Quem, eu?
Não mesmo.
Cantar, dançar, amar, sofrer, fazem parte de um círculo natural da vida. Mas o que fazer quando uma série de acontecimentos começa a alterar o natural? Estamos preparados para tentar a mudança? Estamos preparados a reagir? Ou simplesmente deixamos que o curso do rio nos guie? Não. Não devemos deixar que coisas que alterem nossa perspectiva de vida. Não podemos deixar nos abalar.
Vivemos dependentes de muitas coisas. O oxigênio, a água, alimento, descanso. É verdade que sentimentos são uma espécie de alimento, mas... Podemos? Devemos? Por acaso não vivemos uma parte da vida, esse período sabemos, enorme, sem esses "aperrengues"?
Amar é muito mais que depositar em uma pessoa um sentimento bom, de desejo, de consumação. Amar é primeiramente e primordialmente um conceito de vida que deve ser concentrada mais do que tudo a si mesmo. Não posso depositar em alguém uma coisa que eu não dirijo a mim mesma.
Não podemos, também, colocar a culpa no tempo. "O tempo vai fazer que vocês fiquem juntos","não tenho tempo, trabalho, estudo", "ninguém me chamou a tempo de eu ir". Cara, coloca uma coisa em mente, o tempo, você que o faz. Não existe o futuro, tão menos o passado. O que existe é o agora.
Se queres que algo seja feita, faça. Se queres que algo ande, corra. Não adianta depositar ou querer fazer isso com as pessoas. Pessoas não nascem para servir aos outros. Mas as vezes elas o fazem, ajudam, mas não por obrigação, sim por amor. Ninguém ensina outro a amar. Existem aqueles que "denominam" saber os mistérios disso. Há aqueles que "ensinam" a amar. Na verdade o que essas pessoas fazem é simplesmente é aconselhar sobre respeito, amizade, compreensão, convívio social.
Mas o que leva um amar outro ser? Ter aparência agradável? Nascer do próprio útero?? Ou adotar? Ou simplesmente cuidar dos netos enquanto são abandonados diretamente ou indiretamente pelos pais? Os questionamentos podem ser vários. Respostas podem até ser incontáveis. O ser humano tem algo natural, como outras espécies, de manter a própria espécie.
Alguns procuram respostas nas religiões, outros, no sistema político do meio em que vive. Mas a real resposta é que simplesmente que nos auto-escalamos para isso, escolhemos.