A Batalha de Honra

Girei, andei e ... nada. Fugira.

Estava claro que conseguira fugir.

Lentamente eu me abaixei, onde estava? Será que pré-sentira que algo estava errado e quando percebeu a minha presença, sumira? Sim, Sumira.

Temendo sofrer até o desligamento terrestre, decidira se entocar, se esconder até que a guarda fosse baixada e se seguisse em frente.

Por mim a deixaria viver se não fosse o meu temor de voar em cima de mim e pousasse durante o meu descanso noturno. A barata teria o seu lugar

Um profundo desejo de viver juntos

Sei que já almejei outras coisas,
já desejei construir um céu
plantar uma semente de fertilidade
mas nada passou em minha mente
O que penso agora...

Plantei em ti a mais pura semente
Plantei em ti um grande raio de Sol
Plantei em ti um mero sorriso
Plantei em ti um simplório sentimento.

Sofrimento?
Indeciso?
Vida informal?
Incidente?

Palavras vãs que vieram em minha mente
Quando sabia que estavas contente
Perdoe esse meu coração
que pensa em viver em uma eterna ilusão

O meu passa-tempo preferido
está com o orgulho ferido
pois longe estás agora
e não quero deixar ires embora...

Rabisquei seu Nome

Rabisquei seu nome sete vezes no papel

el,el,el,el'

Ficou ecoando na minha mente seu sorriso

iso, iso, iso

Será que fui clara,

quando disse que te amava?

Quando a levei para o aeroporto?

E senti que voltarias em breve?

Será que fui tola?

ao dizer que te amava e você viajar?

Rabisquei seu nome sete vezes no papel

el, el, el

Ficou ecoando na minha mente seu sorriso

iso, iso, iso

Você estava dando um passo a frente para o seu presente

e eu me sentindo uma sensação ausente,

irias trocar, em parte, essa tua irmã

por uma vida mais agitada e nada vã.

A ligação

-Você me conhece?-

Perguntou ele mais uma vez... O que eu poderia dizer? Desculpe, mas te achei na lista telefônica e simplesmente quis ligar para você? E ainda tinha mais. Que achara ele no perfil virtual de uma amiga? Não. Não iria fazer isso.

-Oi? Você está me escutando?-

-Não. Eu posso dizer que não estou escutando.-

E simplesmente desliguei o telefone. Guardei o celular na bolsa. O que eu tivera em mente para ter feito tal bobagem? Teria, eu, feito isso se eu tivesse pensado mais uma vez? Não quero... Mas eu o fiz... Sinto vibrar... uma vibração que martelava no meu peito... Mas era muito forte... Não era só no meu peito, estava vibrando na minha bolsa também... Número desconhecido. -Alô?- Perguntei ansiosa. Não gostava de quando ligavam para mim dessa maneira. A voz que se manifestou do outro lado da linha era singularmente familiar. - Alô. O que me diz de agora você se identificar? -Susto. Isso foi o que veio na minha mente e quase me fez derrubar o celular no chão. -oi- Disse eu com a voz que transmitia um pouco da surpresa que eu havia levado. - Não pensou que eu iria ligar de volta, não é? Talvez por ironia do destino ou azar... Como queiras nomear, tenho identificador de chamadas no meu fixo. O que me diz de dizer alguma coisa sobre você. Afinal, tens meu número. Agora tenho o seu. O que me diz? - Nada, pensei eu. Se eu desligar o aparelho por duas semanas, será que ele desiste de ligar? Mesmo que eu pudesse fazer isso... Será que o faria? Não... Gostei da voz dele, mas não queria que ele soubesse disso... Era... simplesmente estranho...

- A voz do outro lado da linha, que sou eu, gostaria de saber com quem estou falando... - eu pensei que ele não iria parar mais de falar- nem esteja preocupada com o tempo que será gasto, pois tenho bônus e crédito suficiente para uma ligação de dez dias ininterrupto de ligação ...- ta, decidi - Oi! Disquei ao acaso seu número, era engano.- arrisquei. Será que ele entenderia? -Quer dizer que você simplesmente discou 12 números ao acaso para ver o que acontece? - E agora? Eu pensei. - Ta. Percebo que essa minha afirmação não foi suficiente para você;- nossa... - Acha mesmo que ... Vamos fazer o seguinte. Você para onde está. Está vendo aquele Banquinho, aquele de baixo daquela arvore?-O meu Deus... Ele estava me vendo...

Mente Ato Falho?

Estava mais uma vez lendo Bosi. Literatura Brasileira... Mas o que eu tinha em mente? Já sabia da Literatura que se iniciou no Brasil... Talvez o que eu tinha em mente era te tirar da minha mente... Ele... caramba... Não sei o que fazer. Não sei se demonstro algo pra ele ou simplesmente faço nada...

Se demonstro que gosto, ele não vai fazer nada para chamar a minha atenção. Se ele não chama, não sei dizer se ele está interessado. Por outro lado... Não quero permitir que tenha espaço para procurar outra...

Ato falho, o meu, de tentar fazer isso? Qual escolher? Céus... Outros comentam que não é nada, ou, que é tudo... O que posso fazer? Alguém me apresenta o escritor do destino, aquele que sabe o que vai acontecer e como vai... Ele é o criador, ele indica as vias... sussurra as melhores palavras a serem ditas... Não quero cometer ações que não deem resultados... Eu quero, eu Desejo... E farei aquilo que eu puder para conseguir demonstrar que tenho forças suficientes para conseguir...

Atos falhos...

Atos inconsagrados...

Atos incontroláveis...

Atos... Questionáveis...

O conhecimento pode ser brevemente atacada... Mas o que é certo?

Abandonar o que eu sei que é o certo e tentar algo que pode pertencer a uma ilusão? Ou tentar só por tentar...

Não digo que não vou conseguir... Mas posso dizer que é arriscado demais não tentar...

A Máscara

Mas... O que me fez vê-lo assim? Era como outra qualquer... Um adorno que enfeitava o rosto e que só permitia que os olhos ficassem de fora... Era uma mera Mascara cor de rosa com detalhes prateados... mas... os olhos....

Ele possuia os olhos mais claros que os outros que habitavam na terra. Tinha não só um sorriso belo, mas algo além disso... Era simplesmente encantador... Ele... O Deus, como colocaste um ser tão fisicamente perfeito? Eu só poderia dizer isso... Não tinha convivência com ele para dizer se ele era chato, arrogante ou se era o ser mais gentil dos seres viventes... só sabia dizer que ele possuia um humor simplesmente adorável... Não sei se eu era observadora demais ou estava mais uma vez pensando que ele era o ser perfeito entre os seres... Mas havia algo em mim que desejava mais que qualquer outra coisa conhecer ele melhor...

Saudade...

Quem foi o ser que inventou a tal da saudade??? Quem foi, neste mundo, que permitiu que tal sensação entrasse nas veias de um ser e que de maneira alguma se retira??? Quem foi que permitiu... que tal sentido se espalhasse pelo corpo de tal forma que simplesmente... dominou minha mente, meu coração, meu pulmão... Não... essa não é uma das melhores sensações que coexistem na face da terra...