sábado, 29 de novembro de 2014

Adrian - primeiro encontro

Estavas tu ontem me esperando,  que por infeliz  descuido meu, me atrasei quinze minutos.
Te vi parado, na frente da padaria, alto de mais, agora deixo claro que não havia isto antes reparado.
Seria tu meu próximo amado? Não sei dizer, só queria estar lá.
Não fui direto a ti, porém passei por ti, fui e voltei,  mostrando claramente que eu estava em busca de alguém.
Fui em direção onde se comprava os bilhetes,  busquei com o olhar as pessoas que se encontravam sentadas.  Eu não sabia se era o cara que se encontrava parado lá,  acho que ista incerteza me fez procurar realmente. Fui lá fora e tive um pequeno medo de tê-lo perdido, uma vez que eu cheguei exatos 17 minutos atrasada. Ele não estava no local de chegadas do trem. Voltei ao saguão de espera. Peguei meu tablet pra ver a foto dele novamente.  Na hora em que estava olhando a foto ele veio até mim. Sim, era o cara próximo a porta. Ele chegou dizendo algo como "bist du Samanta?", ou apenas "Samanta?".  Sorri, e esqueci o nome dele, olhei no tablet e pronunciei o nome dele. Eu dissea ele "Entschuldigung,  ich habe mein Bus verpasst". Fazer o quê? Falei a verdade, pedi desculpas e disse que havia perdido o ônibus.  Ele perguntou várias coisas, uma delas foi "wohin gehen wir?", e eu disse im claro "Keine Ahnung". Fomos ao Weihnachtsmarkt,  e conversamos um pouco. Ele perguntou se eu havia provado comida alemã e se eu havia gostado. Eu disse que havia provado sim, mas não muito. Ele perguntou, ao que supus serem espanhol, se eu gostaria de comer "batatas fritas". Disse que sim. Comemos e conversamos. A música tava legal, mas eu não entendi o que se cantava. Ele acabou falando algo de patinar no gelo. Eu disse que poderíamos ir. E fomos. Ele ria todas as vezes que eu fazia "fumacinhas" sairem da minha boca. Sério,  quando se está numa temperatura de 10graus ou menor, o ar da bocs, que é quente, se mistura ao ar frio e faz parecer que estás soltando fumaça pela boca. Bem, eu me divirto fazendo isso.
Conversamos na parada, pegamos o bus e quatro paradas depois saltamos.

Ele pagou nossas entradas e cada um ser par de patins. Ele foi ao banheiro e eu coloquei meus patins. Quando ele voltou, coloquei nossos sapatos e minha bolsa em um armário. Tranquei. Na espera ainda fiz uns passinhos de frevo. O patins fica bem seguro aos pés. Estávamos meios distante até então.  Mas ao entrar na pista de patinação, segurei a mão dele. O jesto foi bem aceito, uma vez que ele não soltou a minha.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O cara do metrô

Todas as vezes que perco o metrô de 07:44, tenho que ficar esperando pelo próximo,  que sai exatamente as 07:57, encontro com ele.
Não é um encontro de verdade, mas é que ele também pega neste horário. 
Ele sempre escutando música, e hoje está com um sapato social preto, uma calça social não apertada, mas deixando claro que ele é avantajado com uma bela almofada no lugar de uma bunda lisa e sem curvas. Verdade que ele parece ter um pouco de barriga, mas do jeito que ele se veste, não saberia dizer o quanto daquela bsrriga ser real, pois se está frio e temos que usar casacos que nos dão a aparência de sermos uns 3 a 5kg mais pesados.
Cabelos acastanhados escuro, barba levemente crescida contornando o rosto. Cabelps numa altura considerada grande, mas o suficiente para que os meus dedos se enterrasse ali. Olhos negros? A esta hora da manhã não saberia definir e a esta distância  não poderia acertá-lo. Seria injusto ou até mesmo errado se eu dissesse qualquer coisa do tipo.
Havia uma razão pra que ele pegasse este metrô,  o anterior, o que eu sempre pegava, ia direto a Tübingen,  e ele descia bem antes.
Ele estava longe, bem longe. Longe o suficiente para se estar em outro país. A música deveria ser realmente boa. Realmente boa.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Engel der Nacht

Engel der Nacht,
die blauen Augen, was  hast du heute gemacht?
Sag mir,
bist du noch hier?

Pele

Pele, que cor posso definir?
Brasileiros,  povo semi insensato quando diz branco, pardo, negro, amarelo e indio.
No tempode quinta série,  ou da segunda talvez,
Estudei que havia mais de oito definições uma vez,
Mulato, mameluco e morena.
Tudo fica difícil de se falar,
Uma vez que chamar "neguinha" virou preconceito,
Tudo culpada ditadura linguística,
Pois quem inventou isto estava sem o que fazer,
Se na Bahia os pés tivesse colocado,
Saberia que este é um jeito carinhoso e muito amado.
Cá no Recife dizemos,
Isto pra qualquer criança,  e a cor de pele nem denota.

Sabe?
Morena sou,
Morena soy
Morena I'm
Morena bin ich.
Morena sono.

Ahora ¿como puedo hablar?
Ich weiß es nicht, dass es schwer ist.
I would like to know,  but I think we can do it.

Morena

domingo, 2 de novembro de 2014

Lágrimas

Lágrimas salgadas, 
Lágrimas de angústia, 
Lágrimas de desesperança,
Lágrimas de medos,
Lágrimas de estúpido orgulho, 
Lágrimas de besteiras, 
Lágrimas de falsidade, 
Lágrimas de desejo, 
Lágrimas de solidão, 
Lágrimas de estupido motivo, 
Lágrimas de qualquer besteira. 
Lágrimas de sonhos perdidos, 
Lágrimas de puro orgulho, 
Lágrima de desejo, 
Lágrimas que nos tornam mais fortes, 
Lágrimas que nos tornam fracos, 
Lágrimas que alegram,
Lágrimas de adeus, 
Lágrimas de orgulho, 
Lágrimas de desejo.

Lágrimas de solidão, 
Lágrimas de pensar do que se perde, 
Lágrimas de qualquer coisa que nos fazem derramar. 
Lágrimas de qualquer coisa que nos salve.

Lágrimas de raiva de prepotência, 
Lágrimas de simplesmente Lágrimas. 
Lágrimas salgadas, 
Lágrimas de adeus.

Lágrimas suportáveis, 
Lágrimas dolorosas, 
Lágrimas de não saber o que fazer, 
Lágrima de medo, 
Lágrima
Lágrimas.

Lágrimas