domingo, 30 de junho de 2013

Comunicado

Gente!
Estou com alguns projetos de textos parados, se vocês tiverem algum pedido, podem enviar um email para mim solicitando :)
Ou por aqui mesmo :)

Encontros e desencontros: Episódio 1

Depois de muito tempo eles se reencontram...

Ele - tudo bem? 

Ela balança a cabeça afirmando. 

Ela - Tudo bem contigo? 
Ele - Não. 
Ela - Por que não? 
Ele - Sinto que você não ta bem e ta tentando me enganar. 
Ela - Sorria, o sorriso sempre melhora as coisas. Tchau. - e se virou. 
Ele- Para onde você vai? 
Ela - Apenas estou seguindo. 
ele - Por que não ficas mais um pouco? Podemos conversar... Colocar o papo em dia... 
Ela - Se queres me ver bem, sabes que... Que droga. Faz uma coisa por mim? Uma coisa e você sabe fazer e sabe fazer bem... Desapareça. - Ela falou isso colocando a mão na cabeça. A dor se intensificava a cada vez em que ela tentava respirar.

Ele - Aconteceu algo?
Ela - Você ainda ta ai?
Ele - Desculpa. Eu te amo.
Ela - Eu queria acreditar.
Ele - Sério, eu te amo.
Ela - Sério, mas eu não consigo acreditar.
Ele - Te amo.

Ela - Sabe... Eu fui capaz de te ver no meio de uma multidão, no caminho que não era nem o meu e nem seu caminho, alguns dias antes da minha viagem... Estavas de camisa social, acho que era clara, acho que era branca, estava solta, não prendia na calca. Era quase dez horas, talvez fosse nove e meia, te vi bem... Confesso que tremi um pouco... Minha reação foi de dar um passo para trás e sair da linha de sua possível visão... Talvez eu temi que você me visse... Eu só não queria que você me visse e reagisse da mesma maneira magoante que foi da última vez... Não preciso ouvir você dizendo que sou criança e tão menos que você me negue um beijo... Me senti horrível naquele dia... Não posso olhar pra você e não temer algo do tipo, alguma reação do mesmo gênero... E também não consigo acreditar que foi tudo mentira... -


Ele - Como não consegues?

Ela - Você gravou uma música para mim... 'Nas delicadas linhas do infinito... Apaixonados pela lua... Não ficaremos juntos se não soubermos a arte de amar...', lembra? Você ofereceu ela para mim, eu não pedi... Mas cantaste para mim... Não consigo acreditar que foi tudo em vão... Mas não sei dizer se realmente tinhas alguma intenção... Sei lá... Naquele dia te vi tão tranquilo... Acho que es feliz sem mim... Então continue sendo. Não serei eu a... Mais que droga. Custa você ir logo embora, caramba.

Ele - Eu não vou.
Ela - Por que não?
Ele - Preciso que você me explique uma coisa.
Ela - Depois disso, irás embora?
Ele - Pode ser...
Ela - Diga então. -
Ele - Você disse que eu era a sua principal musa inspiradora... O que isso quer dizer?
Ela - Que... Sabe, os gregos antigos, ou era outro povo... Enfim, depois pesquiso melhor pra retirar essa dúvida... Acreditavam que uma musa descia sob eles e traziam a inspiração para escrever histórias e essas coisas. Eles não escreviam quando queriam ou porque queriam escrever, mas simplesmente um ser mágico fazia isso. Eles não tinham controle sobre isso... Quando eu disse que você era a minha principal musa inspiradora, eu disse que andas pela minha mente, que a maior parte das minhas historias você é o personagem principal... Simplesmente não consigo retirá-lo da mente.

Ele - pensas em mim agora?
Ela - não.
Ele - mas vo disse que pensava em mim.
Ela - agora falo com vo.

Fim do primeiro episódio.-

sábado, 29 de junho de 2013

Ela e o Lobo: Episódio 2.

Já leu o episódio 1?

Estava querendo mesmo fazer isso, porém eu não sabia como. Estávamos presos naquele maldito elevador. Eu já não sabia como não ficar apavorada... Isso era terrível. Eu só queria alguma coisa desse sinal que estávamos bem... Eu tinha que me acalmar... 

- Estamos bem. - Ele disse com a voz bem tranquila. 
- Como você pode ter tanta certeza assim? - Perguntei ainda com a voz alterada. Com toda a certeza eu não conseguia ficar bem em ambientes fechados. 
- Já apertei no Butão de ajuda. - Ele falou. Como ele poderia estar tão calmo?

Meus olhos não estavam mais procurando alguma saída inteligente do elevador, meus olhos não estavam tão fissurados em encontrar uma solução para controlar o meu medo... Agora meus olhos estavam presos nos olhos dele... Caramba... Comecei a me sentir nervosa e, claramente eu sabia, que era apenas por ele, comecei a ficar com frio.

Eu não posso pensar isso... Poxa! Não posso mesmo! Ele... Ele tinha uma namorada e eu sabia que... Merda!

Sacanagem da vida!
-
Ele olhava para mim e não tentava mais falar coisas para me acalmar, simplesmente olhava para mim... Um sorriso tranquilo foi brotando dos lábios dele... E como se fosse mágica, eu retribui... Ele era encantador, de veras. Já eu não sabia como olhar para ele sem desejar tocar no seu rosto macio... De veras era macio, porém de barba. Seria ruim pensar o quanto eu desejava ele? Seria ruim se eu dissesse isso em voz alta? Caramba... Ele realmente me encantava... Seria que ele percebia isso? Tipo, será que o meu desejo poderia ser lido nos meus olhos? Isso poderia ser uma certeza que eu não teria tão simples. Talvez se eu perguntasse a ele... Mas assim ele iria saber de todo o modo... Que droga!

Alguma coisa se mexeu, acho que eu quase cai ou tropecei meu pé. Algo bobo, de veras, mas eu senti que o abraco dele se intensificou.

Ele - Está tudo bem. - Ele falando daquele jeito, de repente, parecia mesmo. Quero dizer, estava realmente tudo bem.
Ela - E o que vamos fazer até que alguém venha ajudar a gente?
Ele - Bem... Podemos jogar paciência.
Ela - Você tem um jogo de baralho na bolsa é?
Ele - Não, mas há outra coisa que podemos fazer além de ter paciência? Podemos ficar horas aqui!
Ela - Isso não é uma boa coisa a ser dita à alguém que não suporta a ideia de ficar presa.
Ele - Acho que eu não disse realmente algo inteligente.
Ela - Não diria isso.
Ele - Então o que dirias?
Ela - Que apenas estás tentando encontrar um meio para... Por que estás rindo?
Ele - Você está mega séria.
Ela - Sério?
Ele - Sim.
Ela - Agora por que estas rindo ainda mais?
Ele - Porque ficaste com uma cara estranha.
Ela - Estranha?
Ele - Sim, estranha.
Ela - Por quê?
Ele - Porque parece que não estas entendendo nada.







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CONTINUA MAIS TARDE
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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Viagem a Alemanha: Macha ré - Aviao. Capitulo 1

Macha ré...
Os nervos estão tranquilos?
Eu, verdadeiramente, não tenho ideia. Neste exato momento estamos ligeiramente andando. Fizeram o favor de apagar as luzes. Consigo ver pouco, consigo ver as coisas andarem. Tem um dispositivo na poltrona que podemos colocar os fones de ouvido e escutar dez canais de músicas diferentes e mais dois que é para escutar o filme que numa tela mais a frente passa, o primeiro canal é o filme em alemão e o segundo em inglês. No canal que eu estava, toca uma música ligeiramente calma, não sei se sou eu ou se são os meus pés, sinto que estamos ganhando velocidade, meu amigo do meu lado acaba de mostrar que dá para ver as asas. Estamos alto, porém não tenho ideia, mas acho que seja uma parte alta da pista de decolagem. 
Treme um pouco, porém sinto que estamos em linha reta, estamos baixo. Apertei o meu sinto ao máximo que pude,  eu estou ganhando mais velocidade? Não sei, mas sei que estamos mais rápidos do que o engarrafamento lá fora.


O cara mais velho que está do meu lado esquerdo parece dormir, ao menos é isso que transmite os seus tranquilos olhos fechados.

Correndo, correndo, Santo Deus, nunca corri tão rápido,
Ainda estou no chão,
Emocionante, medo, porém,
Inclinei!

Céus, mãos geladas,
Aceleração.

Santo Deus,
Estou voando,
Não vejo mais o chão.
Seria isso um enjoo? Meus ouvidos estão ligeiramente moucos,
Não vejo mais nada pela janela.
Não estamos retos,
Estamos inclinados,
Ligeiramente.
Céus!
Estranho,
Todos conversam
Tranquilos, todos estão conversando calmamente.
Céus!
Quando iremos ficar em linha reta?
As aeromoças passam correndo. O que será?
Deveria eu perguntar? Não, afinal, o papel delas são deixar os passageiros em paz, tranquilos... Elas pegaram o carrinho, acho que vão dar algum lanche ou algo do tipo...
Estabilizamos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Relato: Violência de 7 Alemães

eu estava sentada no banco escrevendo, com fone no ouvido, com a cabeça baixa, escrevendo.
escuto um barulho e levo um susto com gotas de água bem gelada
quando levanto os meus olhos, todos estão olhando para mim
e dois caras rindo
cara
que merda
o que eles tinham na cabeça?
chutaram a lixeira, sendo que o caminho que eles pegaram, esse chute não iria respingar água em mim
os caras que chutou teve que mirar em minha direção
confesso que fiquei com medo
peguei o patinete (estou andando por aí com um) e fui a outro canto
sei lá
juro que não esperava isso
confesso que já vi algo do tipo em filmes, mas não sabia que iria acontecer
Será que eles perceberam que eu não era de lá?
morena dos cabelos escuros, com certeza não sou daqui, talvez pensaram que eu era uma mulçumana
ou algo do gênero
eles não são aceitos aqui,
talvez sem ser muçulmana...
Eles podiam ser jovens xenófobos
eu tinha que tomar cuidado
eu tava na minha
caramba!
como eles poderiam fazer isso?'
tudo bem que eu mato baratas e formigas
mas
fazer isso com um ser humano... isso não é humano.
mas eu não esperava isso
sério...
sei lá
estaria melhor se tivessem no banheiro se masturbando...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

fragmentos - entender a alma humana

As vezes é melhor escalar uma montanha do que entender os pensamentos humanos...
 
É importante ressaltar que estou apreendendo a moldar  a ficcionalidade e a plurissignificação em mim^!^ [TEAtro e LiTeratura]
^!^____^!^
Menina sapeca
 
Como a minha amiga Bel me disse:
Apesar de sermos seres eminentes e transcendentes no universo,as vezes somos moldados e influenciados pelas regras sociais e preconceitos que nos tornam incapazes de enxergarmos o outro como semelhante,independente de sua cor,credo ou classe social.
 
 
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Vasculhando antigos emails, encontrei este (era um perfil do orkut antigo).
Gostei e achei legal republicá-lo.
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terça-feira, 25 de junho de 2013

Fragmentos: Dizer sobre ele

Wer kann mir etwas über ihn erzählen?*
Eu? não.
Você? Já não sei.
...
Apenas um mero pensamento.

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Em alemão, tem esse significado: Quem pode me dizer algo sobre ele?

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Ô racinhas!

Ô racinha intravenosa!
Ô racinha desgraçada!
Torturador legal, absorvido pela sociedade, manipuladores de mentes!
Não há um só ser que escape de sua lábia!
Há motivos para ficar preocupado quando colocas os pés em seu território!
Dores? Até em limpezas.
Pavores? O suficiente para me deixar quieta, onde meu único movimento é o resultado da minha respiração involuntária.
Dor de cabeça!
Quem é o culpado?
Talvez só me casando com para ver algo bom...
Dentistas!

Fragmentos: Relacionamento

Uma pessoa não está 'presa' a outra por cordões ou anéis, mas sim pela mente.

Fragmentos: Você é

Você é aquilo o que você pensar ser.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Guerra Cívil - I

Estava tudo na mesma. Altos preços na alimentação em geral, contas de energia, água e qualquer outra conta comum, que todo cidadão recebe de imposição do governo do Brasil.
Nada de mais... Tudo estava bem... Viva a imposição de uma liberdade condicionada. Ao menos era assim que Milena pensava.
Será que é a escassez de alimento? Ou é um golpe implícito a massa brasileira?
Mais uma vez distraindo no trabalho. Milena tinha certeza que iria acabar recebendo alguma notificação. Não podia ficar assim. 
Era um trabalho simples, ao mesmo tempo entediante às vezes. Ela escutava música e fazia suas digitações e correções na tela de um computador. Algo bem simples, revisão de textos. Alguns textos eram divertidos, outros, completamente sem noção. Enfim, trabalho de uma redatora e de uma linda revisora. Enfim...

Mas aquilo estava ficando interessante. De um lado havia a alienação dos jogos de futebol entre os países. Ela, de fato, não havia se interessado para saber mais detalhes sobre essa competição. De fato, porém, ela achava interessante. O ser humano, em sua essência, foi feito para conquista. Através dos anos podemos perceber isso, através das guerras, das tentativas inúmeras de conseguir encontrar meios de conquistar mais tempo de vida, de procurar uma presa para conquistar o coração, de tirar ótimas notas para ser 'alguém na sala', mesmo que não fique se vangloriando com isso... Enfim... O ser humano foi feito para conquistar. Conquistar a mente de alguém, fazendo-o acreditar em qualquer coisa com apenas um conjunto de palavras e um contexto bastante louvável. Enfim, o ser humanos gosta de algo que o faço passar do limite que ele já tem, do limite que ele conhece. Alguns viajam para outros lugares para conquistar um horizonte maior. Enfim, conquistando novos lugares. Outros leem livros, histórias e diversas outras coisas, pelo prazer de conquistar novas histórias, de encontrar novas maneiras de ver a vida. Enfim, conquista. 

Interessante sãos os meios de conquista, através dos anos isso foi mudando. As guerras, que a princípio, era feito com o combate corpo a corpo, assim sendo morria milhares de homens e as guerras se arrastavam por anos, hoje temos a guerra através de máquinas com uma mistura química, algo que só os especialistas poderiam explicar, enfim, uma maneira breve de matar e conquistar novas terras. O que acho de interessante no futebol? O mesmo que eu acho para os outros jogos: conquista sem morte. Por que eu digo isso? Simples, eu acalento a ideia de que, nas guerras, sempre tem os alvos de combate e sempre tem aqueles que apoiam, seja defendendo, mandando algum tipo de armamento ou então homens, e aqueles que são contra. A ideia de apoio e de ser contra um lugar, vai depender do ponto de vista de que esteja analisando. Enfim, voltando. Nos jogos, normalmente, sempre há dois 'lutando entre si', assim cabe no xadrez, no futebol,  no vôlei, entre outros, e tem a arquibancada, que, por sinal, é um público variado. Se temos dois times de futebol, por exemplo, jogando entre si,  Brasil e, sei lá, o Japão, podemos notar que há mais um tanto do mundo torcendo para um ou para o outro. Isso é legal, de fato. Uma parte estão querendo ganhar e não está rolando sangue para isso. O que é uma maneira brilhante de conquista, uma vez que nesses jogos há uma união do mundo, ao menos em parte, eles pensam como se fosse um, mesmo que não tenham nascido ou que tenha alguma ligação direta com o país em combate.

O que me faz achar isso, as copas das confederações uma perca de tempo é: onde está o governo para auxiliar o povo que tanto teima

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CONTINUA MAIS TARDE
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Vale lembrar que isto aqui é apenas um conto, ou seja, apenas um segmento de história inventada por alguém para passar tempo. Sem nenhum tipo de ligação com a realidade.
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fragmentos: tempo não muda o que está escrito

O tempo muda, o tempo voa, mas o meu sentimento ainda está vivo nas minhas linhas.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Apimentando a Relação

- Alô?
- Oi amor!
- Ah, oi! Teu número está confidencial de novo, sabia?
- Não diga! Eu não iria ligar assim... Que coisa! Emprestei meu celular novamente a...
- Eu sei, a sua irmã. E ai, tudo tranquilo?
- Sim, sim!
-Ótimo.
- Estás ocupado?
- Não, não. Podes falar.
- Está no viva voz?
- Nops*.
- Queria falar algo.
- Queria ou quer, linda?
- Estou em dúvida entre duas coisas.
- Se estás em dúvida, é entre duas coisas. Não?
- Poderia ser entre três, quatro, cinco...
- Que seja, querida. Fale.
- Eu sei que deves estar ocupado, irás lá pra casa hoje a noite?
- Não sei, talvez.
- Eu quero que você seja o primeiro a ver algo.
- Você quer que eu seja o primeiro a ver o quê?
- Estou em dúvida em comprar uma peça. Estou em dúvida de cores, não sei se levo o azul ou ou vermelho. O azul tem umas flores bem legais bordados na parte da lingerie, fica ondulando os seios e a parte de baixo é ligada com as coxas, completamente rendada... Tem certeza que não está no viva voz, *?
- Claro... Quer dizer que queres comprar algo novo? Pretendes usá-lo quando?
- Esta noite, na verdade. Eu sei que estás com reuniões marcada para toda a semana, mas gostaria de saber se poderias dar um pulo rapidinho aqui em casa. Prometo que não demoro.
- Estás me convidando para ir a sua casa, Linda?
- Nunca.
- Estás dizendo que nunca me convidaria a ir a sua casa, garota?
- Não.
- Eu estava ocupado, realmente, mas parei para atender a sua ligação.
- Eu estava ocupada, realmente, mas parei para perguntar a você sobre sua opinião.
- Isso eu já entendi.
- Na verdade, fiquei tentada a levar as duas, mas não tenho como usar as duas hoje. Então...
- Faça-me uma surpresa.
- A surpresa eu já fiz, agora basta saber se você virá.
- No caso... Isso não é um convite, é alguma intimação?
- Eu bem que poderia dizer 'entenda como quiser', mas, juro, fiquei com medo de você chegar atrasado hoje. Eu sei que estás trabalhando muito ultimamente, eu só queria saber se te espero ou se posso colocar o meu plano em prática.
- Claro que pode. Estarei chegando ai no fim da tarde. 
- Ok, querido. Te adoro, sabia?
- Não. Você não me adora. Você me ama.
- Acho que você está ficando um pouco convencido, não?
- Eu nem queria rir agora. Minha linda, estarei ai. Não importa quantas reuniões ou qualquer coisa que apareça. Você é sempre melhor do que qualquer outra coisa.
- Você sabe como me deixar sem palavras.
- Eu sei. E eu tenho certeza que estás vermelhinha também.
- Eu não estou.
- Eu te conheço com a palma de minha mão.
- Eu sei. Desculpa, lindo, mas eu preciso ir.
- Você não precisa ir. Eu sei que você está pensando que está me atrapalhando.
- E eu não estou? Não quero ser invasiva nem nada do tipo...
- Juro, você não está sendo.
- Ok, entendi. Mas agora realmente tenho que ir. Bom trabalho, querido.
- Ei.
- Oi.
- Te vejo mais tarde.
- Você chega para o jantar?
- Sim.

O celular foi desligado. Estaria tudo pronto em algumas horas. Seria bom fazer aquilo. De fato, eu poderia ter esperado ele chegar em casa, mas eu gostaria de saber realmente se ele iria pra casa hoje. Ultimamente ele andava tão ocupado... Havia alguns rumores sobre ele ter outra, mas eu não sabia se isso era verdade ou se era uma mentira gerada por alguma invejosa. O que eu sei é que não iria deixar isso abalar o que eu sinto por ele.

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As horas foi passando e ele ainda estava naquela enfadonha reunião. Ele olhava de instante em instante para o celular, cronometrando os segundos para poder ir para casa.

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CONTINUA MAIS TARDE
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Nota:
Nops: tem o mesmo significado que o termo 'não'.
*: diminuição na palavra 'amor'. É um modo carinhoso de tratar alguém, normalmente usado entre namorados, amantes, casados... Enfim, algum tipo de relacionamento entre

Fragmentos: Tempos de guerra

O que fazer em tempos de guerra? Jogar xadrez.
Talvez isso ajude a pensar em alternativas de ataques e defesas.
Ou apenas seja uma boa maneira de dristração .

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Uma Viagem ao Aeroporto Com Samanta - Episódio 4: Motos Federais.

Na saída do aeroporto, tudo estava tranquilo, pegamos um retorno que parecia a letra u. Eu estava mandando mensagens, para variar, a namorada de júnior estava falando com alguém no celular dela e jr., o último, dirigia o carro, é claro, o carro ainda não anda sozinho e não se comanda só. Enfim, tudo tranquilo. 

O sol, como esperado para o fim de tarde, estava brilhando entre as nuvens, o que acarretava fragmentos de luz, um espetáculo, eu diria. Uma moto, toda encorpada, passou por nós. Fazia barulho, sirenes ligadas (ou algo do gênero). Mais uma passou. E outra e mais outra. As motos paravam a uma distancia quase matematicamente exatas. Se houvesse uma régua pra medir eu poderia comprovar essa minha percepção. Enfim, nas motos. 

Elas abriam caminhos, fechavam os sinas que bloqueavam a nossa passagem. De veras, senti uma adrenalina correr sob mim. Lá no final havia uma... Como é mesmo o nome? Bem, é aquele carro de polícia. Pela distância vi um, mas acho que havia mais. Enfim, passamos uns 15 minutos, ou algo do gênero (talvez tenha sido menos, ou mais, mas eles passaram um bom tempo nos acompanhando, enfim, voltando), com motos do nosso lado. Depois eles tomaram um viaduto em forma de  < , algo como metra, algo como metade  de uma letra C, e tomaram seu rumo. 

Eu me senti segura e, ao mesmo tempo, apreensiva. Segura por ter policiais federais nos acompanhando, apreensiva por pensar que poderíamos ser alvo de algo muito ruim.

Uma Viagem ao Aeroporto Com Samanta - Episódio 3: armários\bagageiro de aeroporto

Agora você decide dar uma volta no aeroporto. Ai você descobre alguns armários que você pode alugar e deixar guardados algumas coisas. Ai você tem a brilhante ideia de deixar um pedaço de bolo ali, dentro de algum daqueles compartimentos. Depois de três meses você volta. O que será que irás encontrar? Será que há algum tipo de fiscalização neste tipo de armários? Eu tenho até medo de pensar o que teria ali. u.u

Que tal ler o episódio 4?

terça-feira, 11 de junho de 2013

Uma Viagem ao Aeroporto Com Samanta - Episódio 2: Fila do Passaporte

Leu o episódio 1?
Ai você está sentado, esperando ser chamado. O tempo vai passando e você começa a se distrair com as coisas ao seu redor. Há um letreiro em cima de uma loja lacrada, ou melhor dizendo, um projeto de loja, uma vez que não há nada dentro. Enfim, o letreiro vinha com o dizer 'Inclua novas experiências no roteiro a sua viagem. Em breve, mais uma loja'. Você começa a se questionar sobre os significados que giram em torno da palavra viagem. Ai você, como não tem nada pra fazer, simplesmente ficas brincando com a palavra, formando outras.

Viagem
ViaDAgem
ViDRagem
Viagem (vagem)
ViaRgem (virgem)

Há outras mais? Provavelmente, mas a esta altura já me perdi novamente com outra coisa.

Que tal ler o episódio 3?

Uma Viagem ao Aeroporto Com Samanta - Episódio 1: Garotinho

Havia um garotinho, 1 ano e 10 meses, segundo a mãe, que estava chorando por não querer sair próximo do pai. Ele parecia assustado. A mãe conversou com ele, mas nada do que ela dizia parecia acalmar o garotinho. A impressão que eu tinha era que ele tinha medo que o pai poderia desaparecer. Fui ao banheiro e quando eu voltei ele brincava com um carrinho vermelho. Os minutos se seguiram e uma garotinha, de seus exatos 2 anos, segundo a mãe, chegou. 

O garotinho, todo empolgado, se aproximou dela. Ele, que estava comendo pipoca, fez sinais, oferecendo para ela. Vendo a aceitação explicita  no rosto dela, ele seguiu até a avó, pois ela estava com o pacote na mão. A menininha, toda esperta, foi  com as duas mãos sob o pacote e pegou-o. Sinais foram feitos para indicar para que ele pegasse o que estava dentro e que não levasse o pacote com todo o conteúdo. Depois de pegar uma, ela se afastou. O guri, foi atrás dela. Fizeram mais sinais. Era curioso a forma de comunicação que eles usavam. As vezes soltavam um grunhido ou outro, mas toda a conversa era, praticamente, toda com leitura e interpretação de gestos e ações. O menino ainda conseguiu trazê-la de volta umas três vezes. Ela ia embora e ele dava um jeito de trazê-la de volta. E, o curioso, ela sempre vinha. Legal, eu pensei. tão jovens, nem sabendo falar, mas dominava a arte da conquista.
Lábia nem é tudo então.

Que tal ler o episódio 2?

COMUNICADO

Incrível como as coisas acontecem...
Eu estava me perguntando ontem se eu estava tendo alguma crise ou algum momento incriativo. Não venho postando nada de novo no blog e não estou escrevendo nada manuscrito e nem outro campo. Me fiz essa pergunta ontem de manhã. Quando cheguei a tarde, consegui fazer quatro histórias, quando eu dormir consegui sonhar com mais uma. Estarei postando essas histórias ainda hoje.

:-)

domingo, 9 de junho de 2013

Fragmentos: Homem Liberto e homem preso

o homem não está preso, mesmo que esteja numa cela, se tiver a sua mente livre.
o homem não está liberto, mesmo podendo ir ao onde bem entender, se sua mente estiver completamente dominada.

sábado, 8 de junho de 2013

fragmentos: segredos

Segredo só é segredo quando é apenas de uma pessoa.

Ela e o Lobo : episodio 1: Elevadores

Conversa vai e conversa vem, e eles ali, falando de um todo, quando ele chega, todo risonho, como se tivesse descoberto algo na conversa, algo que ela deixara escapar sem querer, e pergunta, todo confiante.

Ele - Você me acha bonito?

Ela não esperava essa pergunta, sorriu, meu sem jeito, mas quando se percebeu fazendo isso, tentou disfarçar.

Ela - é, eu acho.
Ele - fala sério, me achas bonito?
Ela - Cara... Tu não se vê não? Claro que te acho lindo... - merda. Eu não deveria ter dito aquilo, mas, escapara. - uma coisa que eu penso é que a beleza está nos olhos de quem a aprecia.
Ele - Além de me achar lindo, inda me aprecia?
Ela - Não é apreciar... Bem verdade que és atraente...
Ele - Me achas atraente?
Ela - caramba! Na verdade sim. Pra quê esse interrogatório? Tudo bem, confesso que falei naquele outro dia que te achava atraente. Mas, de boa, foi apenas um comentário!
Ele - Um comentário bastante curioso, não?
Ela - Ain! Tá, tá, tá!
Ele - Ahn?
Ela - bora falar de outro assunto, sim? 
Ele - Este assunto te incomoda?
Ela - Não. Só não sei o que isso resultará. Apenas isso. Estou me sentindo desconfortável. Se continuares assim, acho melhor eu ir embora.
Ele - se eu parar de falar isso, ficarás?

Ela parou e ficou olhando pare ele. Ele mesmo iria parar de fazer essas perguntas só pra que ficasse um pouco mais?

Ela - talvez. Bora fazer uma caminhada? É que eu acho que aqui está meio abafado.
Ele - abafado? Estamos no pátio da escola.
Ela - Não é isso. Podemos ir a sala dos professores Acho que esqueci algo lá, sim?
Ele pensou um pouco e respondeu - Sim.

Ao chegar lá, ela pegou uma chave na bolsa dela e abriu o seu armário. Nem havia percebido que não havia ninguém na sala. Ao certificar que não tinha esquecido nada, fechou o armário. Quando voltou a olhar para a sala dos professores, descobriu que estava só. Sentou na cadeira, apoiou os cotovelos na mesa, colocou as mãos espalmadas no rosto e fechou os olhos. Ouviu o barulho da porta, provavelmente era uma das portas dos banheiros exclusivos dos professores, talvez o Lobo estaria ali. O nome dele não era lobo, mas fazia tanto tempo que ela o chamava assim e esquecera o motivo que a levara a sempre se referir a ele desse modo, mas eu sabia que ele gostava.  Uma coisa ruim deveria estar acontecendo. Eu sentia isso. Eu não poderia estar enganada. Eu me sentia estranha. Não ao certo o que eu poderia fazer, mas acho que me isolar não era o melhor jeito. Outro barulho eu escutei, alguém estava, com certeza, no banheiro. Fiz algumas anotações mentais sobre algumas coisas que eu deveria realizar mais tarde. Mas não sabia como começar, de veras. Porém e deveria reorganizar algumas coisas que estavam em pendências á alguns dias. Outro barulho escutei. Foi quando despertei de alguns devaneios. Que coisa. Me levantei e entrei no corredor onde dava para os banheiros dos professores.

Ela - Oi? Lobo é você que está ai?
Ele - Oi! Sim. Ajuda? Estou preso.
Ela - Por que você não me chamou?
Ele - Eu bem que tentaria, mas acho que você não iria escutar, por isso eu estava tentado abrir a porta. Mas as minhas tentativas não estão sendo as melhores.
Ela - Para um lobo forte, estás ruim. Imagino que a sua fama de derrubar casas ficará arruinado.

Ele riu. - Mas você não vai espalhar isso, vai?
Ela - eu prometo que não vou mencionar isso a ninguém e nem vou postar uma indireta dessa no face.

Ele riu novamente. - Eu acredito nisso, mas me ajuda. Não vou continuar a raciocinar direito se continuar preso aqui.
Ela- Ok. Só preciso arranjar uma maneira de abrir...
Ele - Por favor, já estou começando a ficar sem ar.
Ela - calma!
Ele - estou calmo, mas preciso de ar.
Ela- Há uma janela no canto de cima.
Ele - Como você sabe?
Ela - eu já entrei ai.- ela falou isso procurando as chaves sobressalentes do banheiro que ficavam na instante de livros.
Ele - O quê?
Ela - Eu  poderia dizer apenas que os banheiro são iguais, mas certa vez o banheiro feminino estava interditado e eu usei o masculino. Apenas isso.
Ele riu ainda mais. - Ok, eu já entendi.
Ela encontrou a chave e abriu a porta. - Bem, você sobreviveu.

Eles saíram dali e foram ao Banco do Brasil. Estava no fim da tarde e havia poucos clientes, de uma forma geral, no banco. Eles iriam fazer uma transação simples, mas eles tinham que ir falar com o gerente. Eles iriam para o quarto andar, ela deu a ideia de ir pelas escadas, ela não gostava muito de elevadores. Em meia hora eles já tinham conseguido o que eles tinham ido fazer lá. Quando estavam saindo da sala do gerente, o elevador estava chegando no andar deles. Eles decidiram esperar.
Quando entraram no elevador, havia apenas uma pessoa. Só quando estavam dentro que perceberam que estavam subindo.
Conversa vai, conversa vem, e eles nem perceberam que o elevador havia parado...

Ela - Impressão minha, ou estamos parado?
Ele - Alguém deve ter solicitado que houvesse uma pausa.
Ela - não, ele tá parado mesmo.
Ele - Estamos...
Ela - não, sério. Acho que deveríamos ter descido pelas escadas.
Ele - calma. Estamos apenas parados..
Ela - Não, sério. Estamos parado.
Ele - eu já percebi isso...
Ela - Que droga. Respira um pouco... Que droga!
Ele - Dá pra ficar calma? Estamos apenas parado!
Ela - Eu já percebi isso!
Ele - Só um instante... Há alguma coisa que podemos fazer...

Ela começou a andar de um lado para o outro e ele se aproximou e viu que havia um sinal de alerta do visor que mostrava o andar que eles deveriam ficar. Ele procurou algum sinal de algum botão que indicasse para pedir ajuda. Quando voltou olhar para ela, percebeu que ela estava começando a soar muito, a respiração dela estava acelerando. Ela não conseguia mais ficar quieta.

Ele - Respira...
Ela - eu estou respirando. Não consegue ver?
Ele - eu consigo ver você andando impacientemente de um lado para o outro. Desse jeito você vai acabar fazer um buraco no chão do elevador.

Ele chegou e abraçou-a. Ela tremia e ele sentia claramente que ela estava se sentindo desconfortável e, provavelmente, com muito medo mesmo.


Ela- Não saia daqui.
Ele - eu não vou sair.
Ela - Sério. Não me deixa aqui sozinha.
Ele - eu já disse. Eu não vou sair.
Ela começou a ficar mais mole e ele a sentiu se apoiar nele. Ele apertou o abraço, tentando passar para ela uma segurança que ele sentia que ela precisava sentir.

Que tal ler o episódio 2?





quinta-feira, 6 de junho de 2013

Viciada em matoo

Sou viciada em mato.. Confesso!
Não sei o que seria de mim sem o coentro e o orégano.
Tah, confesso meu exagero, porém não posso dizer que eu não iria sentir falta disso. A comida fica bem melhor com esses temperos.
u.u
Um ou outro, mas o coentro é melhor.
Não desmerecendo o orégano, mas é que fica com um gosto singular, não que o orégano não ficasse com um gosto singular, mas que é mais apetitoso... Não que o orégano não deixasse mais apetitoso, mas que o gosto fica mais...
Enfim...
Os dois são bons, mas o coentro é ainda melhor.

Fragmentos: Relacionamento

Vá com calma.
Se vens com muita sede no pote, eu caiu fora.
Sei lá, mas prefiro me acostumar a ideia de um relacionamento do que ser jogada num.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Retrato da dor

Dor
dor de cabeça
dor de ouvido
dor de garganta
dor de dente
dor.

Aftas,
unha encravada,
batida do dedo mindinho na quina de qualquer coisa,
cólicas.

Angústia,
desalento,
solidão,
Dor.

Dor de cotovelo,
Dor de escolhas ruins,
Dor de beber água gelada.
Dor.

Dor de amor vivido,
dor que não incomoda,
dor boa,
dor querida,
dor.

Amizade,
dor de apoio,
dor que não se alheia,
dor que ampara,
dor que aquece,
dor que ilumina,
dor que meramente é dor.
Dor.

Dor que é esquecida,
Dor que é vivida
Dor que é mais que dor,
Dor que não é dor,
Dor.


Dó,
Dor,

Tá!
Dor.

Três letras,
infinitos contextos,
Tendo o mesmo significado: Dor
Dor.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Correndo contra o tempo: A Viagem

Correndo...

Está já me arretando com essas musiquinhas de espera do telefone. Meu trabalho era bem simples, atualizar os dados dos alunos das escolas do centro do Recife. Uma das minhas funções era fazer visitas e fazer ligações. As vezes eu penso que os telefones são apenas de enfeites, afinal, sempre disparam ou nos deixavam com aquelas músicas de espera. 
Para economizar tempo, eu sempre deixava o telefone entre a cabeça e o pescoço, o que me fazia sempre ter dor no pescoço...

A janela me mostrava que iria chover muito. Ia chover muito mesmo. Céus! Que coisa! Começando do dia novamente.

Não era ruim, de fato. Era apenas monótono. Dessa vez, não sei ao certo, mas era uma quebra, mas sempre do mesmo jeito. Ligações para as escolas, no momento, só as particulares. Atualizações de dados nacionais. Será que isso teria alguma coisa de grande importância agora? Talvez não exatamente agora, mas sim, se continuar desse jeito, teremos uma mapeamento exato dos alunos que estudam e quantos professores e quantos, ah, eu sei, há muitos 'e quantos' aqui. Estou apenas pensando... Está se organizando, verdade. Porém acho que isso vai ser percebido melhor daqui a alguns anos. Algo para ser analisado em uma escala de anos e não de semestres. Todos os dados dos alunos, ao que refere aos dados que uma escola tenha, é disponibilizado no sistema. Algo como se a escola física fizesse parte  de um esquema de integração de educação do Brasil. Independente de quem a mantinha, ela teria que entrar e colocar esses dados. Daqui alguns anos seremos capazes de saber quando alunos estão estudando, quantos estão com a faixa etária correta, quantos moram na zona urbana... Claro que existe erros, mas trabalhamos para que isso não aconteça.

Estou com dor de dente... Meu dentista mexia muito com eles... Eu acho que, sei lá, se há alguma profissão ruim, no quesito de fazer 'maldade' é essa. Opinião minha, é claro. Se eu fosse a um psicólogo, ele iria procurar saber se eu tive algum trauma com ele... Enfim. Eu sei que é uma profissão que nem outra, mas não consigo não ficar nervosa na cadeira de atendimento. Pode ser estranho, mas o único lugar que realmente fico quieta é lá. Só me movo o suficiente, no caso, só minha respiração que é involuntária é que tem algum movimento. Quando dá, fico até sem respirar... Instrumentos de pesadelos de olhos abertos. Sim, sim, e como é!

Acabei fugindo do trabalho outra vez... Recife chora... É pra ser crítica? Claro, sempre. Essa história de trazer duas competições de futebol internacional para o Brasil é quase o que eu conheço como heresia na religião, completamente contraditório. Não pretendo pensar em religião, mas só não acho certo que trouxesse gasto imensos para os brasileiros pagarem. Nada me tira da cabeça que essa 'inflação' não é a toa. Alguém perguntou para mim, ou para os que moram aqui, de uma maneira prática e inteligente, de uma maneira não imposta, se desejaríamos pagar uma festa em que a gente não iria participar? Fala sério! Eu não gosto de futebol, verdade, porém, mesmo que eu gostasse, eu não teria condições de pagar apenas uma entrada na seção mais barata do estádio. E eu, como todos os que 'pagam' o custo de vida do pais, entra nesta furada. Seria estranho eu não achar isso um evento sardônico, uma tiração de onda barata, uma ironia para os brasileiros. Quem ficaria feliz de plantar a sua própria desgraça? Outra vez... Imagino que eu iria preferir pagar o tomate mais barato... Acho que eu realmente preferiria que o governo disponibilizasse um dinheiro humano para a seca no nordeste... Acho que eu iria preferir mil vezes que o governo contratasse mais médicos, mais professores. Acho que seria mais humano abrir novas vagas federais... Acho que seria mais digno diminuir o salário daqueles que inventam e recriam as leis... Acho mais digno que o governo enxergasse o país como um investimento, mas em grande escala... Se um país investe na educação, estará aumentando o nível profissional, assim, criando novas pessoas capazes de fazer o nosso território nacional crescer...

Fugi do trabalho outra vez... Minha mente está que está hoje. Não consigo nem ao menos olhar para a tela do pc sem pensar outra coisa.

Um trovão caiu lá fora.
Mais isso.
Fazendo mais ligações... A mensagem dada para todos os gestores, secretários ou seja lá a função que possuía na escola, era a mesma, que já estava aberto para as atualizações e demais características...
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CONTINUA MAIS TARDE
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Qual a sua melodia?

Qual a sua melodia?
canção da rádio
canção do exílio
canção online
melodia do despertador
Melodia do amor
melodia do pensamento
Melodia da percepção

Melodia do sonho
melodia do dormir
melodia do sopro de vida
melodia do seu dia

Quantas notas você conhece?
A nota do ver
A nota do sentir
A nota de ouvir,
A nota do morrer...
 
O que ver, escutas?
O sentes, você ver?
Se sentes, como ela é?
Se não sentes, já não é?

domingo, 2 de junho de 2013

Se queres, consegues

When you want,
you can touch the stars.

Pensamentos para o dia dos namorados


  1. Mas se eu fosse a chapeuzinho vermelho... Andaria próximo a floresta para ver se o lobo me encontra.
  2. Tenho os olhos grandes, tenho dentes afiados (e com aparelho, o que arranha ainda mais), meu pai me chama de lobinho, mas eu não mordo. Será por isso que hoje ainda estou solteira?
  3. Fada travessa, fada encantada, me diz o que eu faço para passar de solteira para namorada?
  4. Fada, amiga, eu te ajudo nas suas magias se você  trouxer mais amor para a minha vida.

sábado, 1 de junho de 2013

fragmentos: Atração

A aparência atrai por cinco minutos, depois disso o encanto só permanece se tiveres algo a mais para oferecer... 

fragmentos: conquista

Nunca chegue em uma mulher pensando que ela 'é de mais para você'. Tenha certeza que se ela notar isso, ela irá perder qualquer tipo de interesse em você.

Vento

Ventania
Vento no litoral
Vento no teu peitoral
Vento do espírito,
Vento de liberdade,
Vento impetuoso
Vento que levanta minha saia do meu vestido...
Vento,
Invento
Intento
Tento
Vento

Sonho

Sonhos
Sonho de amor
Sonho de sonhar
Sonho dos pés
Sonho reais...
Sonho de uma bela valsa
Sonhos meu
Sonhos teu
Sonhos roubados,
Sonhos conquistados...

Passageiros

Sou passageiro do sonho
Sou passageira de uma cifra
Somos passageiros de um filme
Passamos como passageiros pelas primaveras
Passageiros da noite
passageiros do norte,
Passageiros de algum trem
passageiros do futuro
Passageiros até do titanic...

fragmentos: estranha

Grudada a pc, com dor de cabeça e me sentindo estranha.

Foto no Face

Entrei, olhei, não te procurei, encontrei. Chato. Estranho. Vi, senti, me achei estranha.
Ontem, foi. Hoje, não é. Amanhã, não existe.
Adeus.

fragmentos: dores físicas

Dores físicas incomodam tanto... Talvez essa dor seja apenas uma dor de cabeça por ter ficado tanto tempo em frente ao pc.