quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pensamento poesia

Estou afim de um romance escondido
de um beijo roubado
de um abraço ousado
de um sorriso intencionado

Estou encontrando um céu de ternura
que me leva a um louca tontura
que impulsiona meu ser para as alturas

Não será a neve a modificar o que estou sentindo
Mas o tempo que me mostra que hoje somos apenas amigos
saudades dos velhos tempos
reeducando meu coração para aceitar isso

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dor - fluxo da consciência

Sabe... O que é exatamente a dor? Um incômodo físico e, ou, psicológico.
Sinto dor. Meus dentes doem.
Meu coração anda numa aflição só...

Doces pássaros, por onde voas?
Sinto que foram voar no extremo norte do planeta...
Levaram, com eles, minha paz, meus belos pensamentos.
E hoje... Sinto-me só...

Dor.
Como alguém pode aguentar tanto tempo seus dentes doerem?
Dor.
Como alguém pode desejar um abraço, um certo abraço, que poderá tranquilizar o corpo e a mente?
Dor.
Como alguém pode cantar um sorriso que teima não aparecer?
Dor.
Estaria eu exagerando?

.
..
...
....
.....


Incomodo no coração, na minha cabeça...
Meus pensamentos estão todos agitados...
Não estou conseguindo organizar minhas coisas, meus afazeres, minha vida...

Vida...
Vida?
Que vida.


Estaria eu desabafando algo que pulsa em mim? Ou estaria eu inventando tudo isso?
Onde está o centro da minha vida?
Ainn! Que coisa!
O que quero para mim? Estou com tantas dúvidas...
.
..
...
....
.....
......
.....
....
...
..
.

  

domingo, 25 de novembro de 2012

100 - Por mim, pra mim, felicidade. 100 composição.

Por meio de sensações, de alegrias e tristezas.
Hoje chego a 100 postagens esse ano. 

            Se isso é bom? Significa que amei, chorei, desejei, fiquei só, sorri... Que tive motivos diversos que me inspirassem. Sabe o que eu descobrir? Que tenho talento para isso. Gosto de dançar, de cantar, de desenhar, mas isso não quer dizer que eu saiba fazer isso bem. 
Me perguntei por esses dias, o que me faz feliz. O que me faz feliz? 
As vezes passo tanto tempo calada, que, às vezes, acho estranho o som da minha própria voz. Considero revigorante um passeio pelo mar a noite, uma breve caminhada, algo como dos Correios, no Carmo, em Olinda, a Rio Doce.

        Gosto de observar o canto dos pássaros. Gosto de sentir o ritmo da música no compasso, no manejo do meu corpo. Gosto quando fico só, mas gosto ainda mais quando sou convidada a sair do meu mundo solitário. Vivo tão submersa nos meus pensamentos, converso tanto comigo mesma, que qualquer forma de convite me faz sentir bem. Se sou feliz? Às vezes. Se sou triste? Às vezes.
          Tomei o néctar da escrita. Isso me faz bem. Sei que o sorriso atrai sorrisos. Eu procuro isso. O sorriso. Boa parte das coisas que eu escrevo é buscando, justamente, a alegria em viver. Chegou um momento que pensei que tinha perdido isso. 

         Aprendi que a vida é do jeito que você a vê: Ela pode ser terrivelmente boa, como pode ser belamente horrível. Quem liga exatamente para o sorriso dos outros? Já cansei de ver pessoas que, um dia, fomos amigos e hoje, bem, não sei nem como a gente ainda se ver. Se ela não se importa, não existiu amizade por parte dessa pessoa. 
               
               Aprendi que se você não quer as coisas não acontecem, encontrarás meio pra que isso seja verdade. 

            Aprendi que o meu sorriso é mais valioso do que qualquer tesouro do planeta.
            Aprendi que felicidade é pra ser vivida e não adiada.
            Aprendi que a fome que eu tiver, tem que ser saciada. Fome de dança, dançarei. Fome de sorriso, sorrirei. Fome de Liberdade, libertação. Fome de amor, amarei. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

fragmentos - Tempo e Paciência

E o tempo, senhor esperto, coloca as coisas no lugar devido. é só ter paciência... só isso.

Gostaria de ser um computador


As vezes gostaria de ser um computador...
ela me disse certa vez isso... a princípio, achei esquisito, mas pela expressão do rosto percebi que ela estava sendo colocada de lado por todos que ali moravam... O computador havia tomado todas as atenções... Isso era triste, sabia? Ouvir algo tão simples, com nenhuma palavra que a menosprezasse, mas recheada de um teor de abandono total...
Foi ela que disse... Mas senti o que ela sentiu.
Não é fácil isso.

Tempo: Teimoso, esquisito, livro


E o tempo, senhor teimoso, libera as coisas de um modo que só ele entende. 

E o tempo, senhor esquisito, não espera ninguém, só dá um leve período de reflexões.
E o tempo, senhor do livro, controla até o tic-tac do relógio.



Só o tempo para me fazer entender as coisas que martelam no meu ser.
É só ter paciência... Algum dia isso termina.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sono poesia

Ao sono o sono mais brando,
a vida que dá vida a nossa vida,
ao rir o riso mais simpático,
sorrindo o sono mais empático.
For me

sábado, 17 de novembro de 2012

na pedra poesia


na pedra registrarei
o que no meu coração eternizará
na arei eu escreverei
o que não mais vou querer lembrar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

frutos poesia


e do mundo eu colhi
o que de fato não comi
mas as sementes que plantei
deram frutos que comerei.

sorriso poesia


sorriso pedido pelo vento;
chega sem precisar ficar atento;
chega num só movimento.
e domina qualquer ser sem pesar o sofrimento.
XD

careta poesia


é fazendo careta,
que o mundo se ajeita
ninguém rejeita
o que de si graceja

dia-a-dia poesia

Dia a dia
oscilações de bons dias,
metrificar não dá,
Então... Sem cotas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Comissão de Formatura

Chega a hora da colação de grau. Comissão? Nenhuma. O que temos é apenas uma assinatura de pessoas num contrato de fotos. E ai?  Felicidades! Estamos numa banca de confusões.
Ilusões,
Chateações,
omissões.
O que querem?
O que queremos?
Devíamos ser mais racionais!
Racinais?
Estou quase enlouquecendo, juro.
deixa para lá.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

Dúvidas de uma professora de português - I

Passei tanto tempo me perguntando pra que tanto 'porquês'. Agora eu sei usá-los, mas criaria um movimento de ter apenas dois, assim como no inglês. Quem sabe, daqui 50 anos, na próxima 'atualização' da língua portuguesa, eles mudem isso e coloquem o trema de volta. O resto é bobagem.

sábado, 10 de novembro de 2012

Dadaísmo: Letras de Il Divo

El la forma... Un encuentro del alma... 
Eres tu la mitad... Every day and every night... Todo para ti... Tus... Just be the man you love... 
Dime q sí... 
Love, love you... 
Desd el día... 
Por ti seré... Duelo ante dolor...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pesadelo: Faculdade


            Numa mistura de alpinismo local na faculdade... Eu tinha que chegar até a sala por um caminho nada tradicional. Como alguém poderia achar bom o lance de subir pelas paredes, andar em algo cuja função era a proteção do sol, numa estrutura tão simples, mas que se assemelhava ao protetor que as vendinhas colocavam na parede a fim de se esconder do sol? Além disso, eu deveria ser capaz de subir em algo que iria me deixar em um terceiro andar não existente na faculdade. Como se eu quisesse me esconder ou algo parecido, desci por aquele caminho. Algo começou a me perseguir. Começava a ficar com medo... Com medo? Não tinha razão pra isso. Mesmo assim, desci, quase caindo, do andar não existente. Vi um grupo de alunos se aproximando de mim. Era fim de tarde. Desci até a proteção e comecei a andar. Ninguém havia me visto. Comecei a pensar que havia sido uma bobagem em ter decidido ir por esse caminho. Algo moveu. Atrás de mim? Ninguém, absolutamente ninguém, conhecia este lugar. O espaço era curto, só dava pra caminhar ingatiando. Sai. Um homem alto, meio magro, meio forte, com uma camisa enegrecida, cabelos curtos, de tom alourado, estava com o olhar fixo em mim.
            Ele era estranho. Continuei a andar. Ele me acompanhava. Acelerei os meus passos, ele fez o mesmo. O toque do salto do sapato social dele era forte, ecoava no corredor. Numa tentativa frustada, corri. Eu queria não ter a consciência de ter percebido a ação que ele fez. Em alguns segundos ele tinha me alcançado, num dos corredores de esquina da faculdade. 'Mil vezes merd@' poderia ser ouvido de longe, se alguém escutasse os meus pensamentos. Qualquer um ouviria. Eu estava apavorada. Ele me pegou e me olhou penetrantemente, nos meus olhos. Ele possuía olhos azul, de um tom levemente louco. Estava eu em maus lençóis? Tipo, nos dois sentidos? Me encostou na parede fria, seu rosto chegou perto do meu, pouco mais de alguns centímetros dos meus lábios. O cheiro dele era adocicado, o terno que ele usava, era de uma aparência cara. O que estaria acontecendo?
            Se aproximou, devagar. Seus olhos não saíam da linha dos meus olhos. Comecei a ficar imprecisa no que fazer. Como uma faculdade tão grande como a minha, estaria vazia, ainda mais no turno mais agitado? O beijo foi gelado, de uma aproximação nojenta. Forçada. O que tinha em mente ele? Estava sentindo repulsa dele. Algo fez barulho no final do corredor. Ele se afastou um pouco. Na tentativa dele ver o que era, eu corri. Ele me seguia novamente. Eu estava ficando cansada disso.
            Cheguei, finalmente, no elevador. Cruzei os dedos pra ele não conseguir chegar. Porta fechada, começo a descer. Um pensamento começou a me perturbar: ele desceria? Sai. Andei. Eu tinha entrado num dos corredores, apesar de 4 anos estudando ali, nunca tinha visitado aquele. Tentei todas portas em que eu encontrava. Haviam sido lacradas. Um maldito vento frio entrou cantando de algum lugar no corredor. Tinha algum lugar com alguma janela aberta. Eu sabia que tinha. Mas onde? Comecei a escutar um 'tic-tac'. Inferno! Mil vezes droga! Eu não estava tendo o meu melhor dia. Uma porta me chamou atenção. Ela era de vidro. Não só a porta, mas todas as paredes ao redor tinha a mesma característica. Metade parede, outra um vidro muito forte. Ouvi um barulho no corredor. Só poderia ser ele. Me lasqueei. Não pensei outra vez, tentei abrir. Consegui. Algo fez barulho. Não me importei com qualquer outra coisa. Eu estava apavorada.  Eu não tinha ideia do que aquele homem iria fazer comigo, mas sabia que eu não iria gostar do que ele ira fazer. Um papel vermelho estava no chão, havia algo escrito nele... Mas eu não sabia ler... Não estava escrito em Português... Levantei o meu olhar e vi que ali tinha uma casa, uma casa cheia de árvores. Estava acinzentada.  O céu estava nublado. Estranho. Não sabia que tinha um anexo aberto dentro do campus. Comecei a andar. Na frente tinha a aparência de loja, cheia de manequins com roupa. Tinha folha seca em todos os lugares e possuía um silêncio sepulcral. Folhas foram amaçadas. Meus olhos viraram devagar para a o lugar que deveria ter sido o sujeito do som. Vi dois pastores alemães, eles eram enormes. Corri, corri, corri. Eles andavam atrás de mim. Céus... O que foi que eu fiz para merecer tal dia? Pediria mil vezes perdão, mas gostaria que esse tormento findasse. Entrei na casa, esbarrei em alguns objetos, que caíram no chão e se espatilharam. Com ferocidade os cães vinham atrás de mim. Da boca deles eram entoado o canto dos loucos. O canto dos atormentados. O canto dos medrosos. Os cantos amedrontados  Vi duas mulheres no interior da casa. Uma tinha aparência de uma policial, e, a outra, carregava alguma coisa no colo. Olhei para trás e vi que os cachorros haviam parado de perseguir. And now?  Parei. Em pé olhei a minha volta. Respirei fundo diversas vezes. Coloquei as duas mãos nos joelhos e olhei para o chão. Como uma casa tão grande poderia ter tanta folhas secas no chão? Cheguei a pensar que eu poderia estar num jardim de inverno que poderia estar sujo.  A policial olhava para mim com um aspecto curioso. Curiosamente perturbador  Eu estava começando a ficar de saco cheio, estava quase mandando essas coisas para a Pvt@ que p@r&0. A mulher que carregava algo no colo começou a andar de um lado para o outro. Seu olhar era fixo no ser que ela carregava.  'Por que você está aqui?', a policial disse. Eu não sabia como responder. 'eu entrei pela porta.'. A mulher com o pacote no colo deixou  o pano descer. Ela estava com uma criança no colo. Era uma linda criança. O telhado estalou. Um grito se escutou. A mulher berrou. A policial pegou o revólver e apontou para mim. 'continue olhando para mim que darei razões para que nunca mais veja nada, nada.'. Gente esquisita, eu imaginei. Senti o meu corpo amolecer. 'onde estamos?', perguntei. 'no pesadelo', a mulher disse. 'O que você faz com essa criança no colo aqui?', perguntei, e o sono batendo mais forte em mim. Dei um passo em direção a ela. Ela me olhou com um certo despreparo. Dei mais outro. 'afinal, onde estamos?', perguntei com mais veemência  Nenhuma das duas falou algo. Dei mais um passo, a mulher da criança pegou o lenço no chão e começou a correr. Ela apertou o rosto da criança na hora em que iria colocar o lenço. Algo diferente aconteceu. Das bochechas saíram duas bolinhas, duas sementes. Os olhos da criança, era de um delicado azul esverdeado, ficou esbugalhado, sem movimento, sem vida. Era terrível isso. O choro da criança num adulto era inglorioso. Ela estava morta.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

conversas: com o coração

Coração, 
compreendo a sua importância para o meu corpo, mas pode me obedecer? Se enamore por quem se enamorar por ti. Se apaixone por quem se apaixonar por ti. Ai, droga! Esqueci que ele não tem ouvidos.

Trovadora


ai flores, ai flores
de vida feliz,
saberdes novas do meu amigo?
ai Deus, ai Deus, ai Deus, é u é?

Oh fauna, oh flora
de vida tranquila,
saberdes novas do meu amado?
Ai Deus, ai Deus, ai Deus, é u é?

Saudade que bate no peito,
serena, tranquila, amável,
Oh vento levais o meu sentimento,
a aquele que tenho em segredo amado.


estranho

Sabe o que é estranho?
é eu sentir essa necessidade de encher minha time-line no face só por querer desafiá-lo. Desafiá-lo? Sim. Será que consegues acompanhar tudo o que eu coloco? Ai que coisa >.<
Somos estranhos, confesso.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Samanta

Sempre que tiveres chateada
ande e olhe o céu
muitas vezes ficas num mundo fechado, e
antes que tudo termine
note o quão belo a vida pode ser
terás um sorriso em mente
agora, amanhã e sempre.

Significado

Não faço questão por festas. Não faço questão de saídas. Procuro pessoas que saibam o real significado de felicidade. Que eu possa me inspirar nelas quando não tiver bem. O valor não está no ambiente mas o que significa. Não é porque chove que devo ficar triste, nem por fazer um belo dia de sol remeterá que eu esteja bem. Eu posso ficar estranhamente feliz num engarrafamento, me sentir uma tola num ambiente de música alta e luzes ritmada. O que importa é o que sinto. Como fazer para mudar algo que não se é controlada pela razão? Alguns pensam que isso é bobagem. É bobagem?

Absorvente

Deveria um absorvente pra ser colocado na cabeça, assim poderíamos ter uma proteção contra bobagens, assim não iríamos ter nem uma misera chance de sermos influenciados por eles ou de ter a lembrança em nossa mente.

Semáforos

Semáforos são que nem celular. O sinal deles estão sempre ao contrário do que queremos. Se estamos atrasados, estão fechados. Se queremos ligar pra alguém, fora de área. Se não desejamos ou não precisamos chegar logo no nosso destino, estão verdes, se não queremos ser encontrados, o telefone não para de tocar.

Ela me faz tanta falta

'Ela me faz tanta falta.' Dori cantando. Ele é um fofo. O que faz tanta falta? A ponteira do peão dele.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Chocolate, chocolate


Chocolate, chocolate

somente eu sinto prazer quando derretes em minha boca ou você sente alguma coisa?
Chocolate, chocolate...

domingo, 4 de novembro de 2012

Tcc - Relacionamento 1

Se meu tcc fosse um cara a minha situação seria:
Brigado feio com ele, feito as pazes. Voltaríamos. Teria me estressado com ele. Pararíamos de nos falar. Eu procuraria algo interessante para reacender a nossa paixão (biblioteca) e teríamos tido uma semana quente. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dúvidas de uma escritora

Algo estranho estava acontecendo... Tentei sorrir. Tentei chorar. Tentei correr. Tentei respirar. E agora? Eu estava confusa. Confusa? Descobrir que não sabia de nada. Descobrir que não conseguia escrever uma coisa diferente. Sentei e olhei para o telhado. Como nascem as boas ideias dos bons escritos? Deve estar ligado com pesquisa? Com intuição? O que seria legal escrever? Os antigos gregos acreditavam que, para se escrever, uma musa descia e trazia a inspiração para o poeta compor. Estariam eles certos?
Continuei a me perguntar. O que me faz escrever? O que me motiva para isso? Escrevo sempre quando estou com algum sentimento fervendo em mim. Verdade. Às vezes é a alegria, às vezes é a tristeza.  Às vezes penso que quando eu estou escrevendo, procuro uma maneira de me divertir. Você pode até achar isso estranho, mas se eu não me divirto com o que faço quem irá gostar? Adoro escrever. Deve ser por isso que escrevo. Às vezes aparece do nada. Como caminhar pelo 13 de Maio e se perder olhando as crianças brincarem naqueles longos escorregos,  e lembrar de quando eu fazia isso. E uma história surge.
Me levantei, apaguei a luz e fui terminar de escrever o meu tcc. Estou num relacionamento sério com ele.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mágoa


De tantos assuntos que eu poderia escrever tenho que escolher logo a mágoa?
Gosto de explanar sobre os diversos modos de alegria, de tentar trazer o sorriso ao meu rosto. Me sinto triste. Me sinto isolada. Como cantar o que não sente? Estou tão insensível. Não vejo graça nem nos diversos tons calmos de azuis que o mar assumiu hoje.
Sabe quando você procura uma sombra no meio do deserto? É assim que me sinto.
Fui jogada em um labirinto, só consigo enxergar os problemas a minha volta.
Me sinto insegura.
Me sinto a vilã.
Sou a vilã?
Onde está a confiança que vivia em meu ser?
Onde encontro a voz neste silêncio?
Como?
Onde?
Magoada?
Procurando a vontade de viver.
Sinto como se tivesse feito as escolhas erradas.
Procuro as respostas, mas não as encontro...