domingo, 22 de setembro de 2013

Um conto de amor

E os dias se passaram e eu tentando ter uma nova rotina...Era difícil, porém, apagar tudo como se fosse uma borracha e não deixasse mais marca no papel... Era difícil, confesso. Porém eu não sei se estava tentando direito... Ao fechar meus olhos, você estava lá. Sentia sua presença em tudo o que eu fazia... E por loucura ou por uma tentativa de fingir que havia esta distancia entre nós, te imaginei conversando comigo, dando-me conselhos e essas coisas todas que eu pensava em fazer contigo. Bem...  
1 - Brigas 
  • Onde você pensa que esta? 
  • Bem aqui. 
  • Não. 
  • Sim 
  • Eu quero saber se podes falar. 
  • Não posso. 
  • Por que não? 
  • Porque eu só existo em sua imaginação... 
Essa foi uma das coisas que imaginei... Você me falando que não estava verdadeiramente presente, então o meu eu já sabia que não era realidade... Enfim. 
Tudo que eu queria, e o que eu de certa forma consegui, era ter-te novamente nela.Agora enquanto eu escrevo fico imaginando se isso faz algum sentido para você que vai ler, mas, foi isso que sucedeu. 
As vezes não havia conexão entre um encontro ou outro, as vezes era apenas conversas que duravam alguns segundos, mas as mais longas não duravam muitos minutos. O tempo que se passa na mente não é o mesmo que possa ser acompanhada em um relógio. Apenas aconteceu. 
1 - E tudo se começa por alguma coisa... 
Eram brigas entre eu e ele, era coisas que estavam acontecendo e que ele era o meu apoio. Sempre imaginei que ele seria a minha alma gêmea, e, como uma tola ou uma boba, acreditava que ele poderia ouvir. 



domingo, 15 de setembro de 2013

Cutuque

Não sei... De repente, não mais do que de repente, me bateu uma saudade do tempo que cutucávamos um ao outro no face... Era divertido e, ao mesmo tempo, instigante... Eu ficava estranhamente feliz e, ao mesmo tempo, excitada com a ideia de você responder... Houve um momento em que fazíamos isso com pouco segundos de diferença de um para o outro... Era amável, de veras... Eu sentia aquilo como algo verdadeiro... Eu sentia aquilo como  se fosse real... Um sorriso me veio aos lábios ao lembrar disso... Eu cutucava você e você me cutucava... E assim era um ciclo que parecia infinito, que parecia interminável... A sensação era gratificante.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Quem sou eu?

De todas as estrelas do céu, sou aquela que encanta o sorriso mais amargo, sou aquela que vem acompanhada com o doce que acalma o mar, aquela que quer te ver sorrir e quer te fazer amar.
Que sou eu?
Eu

domingo, 1 de setembro de 2013

Não haverá outra noiva

-Ninguém poderá me tratar mal. Só aceito excelência no atendimento - falara o senhor que contratara a gente, o senhor muito, mas muito rico. Eu não sabia  ao certo, eu não conhecia o quanto ele possuía, mas ele me deixava tensa. 
Dei meia volta e parei de servir os convidados. Era um salão bem amplo, com uma mesa longa, forrada com uma linda toalha de linho branco, por cima havia uma forrada toalha discretamente bordada de azul marinho e turquesa. Parecia um jantar bonito, com discretos arranjos de flores, mas parecia formal de mais... Não era o tipo de coisa que havia sido acostumada. Era o meu primeiro jantar a trabalho... Quando me informaram que seria um jantar de comemoração de bodas Turquesa, pensei que seria algo bem íntimo, só com a família, mas percebi que estava enganada. A família possuía basicamente três pessoas: o casal e uma garotinha, que esta estava sempre acompanhada de uma babá. Os outros eram pessoas que, pelo o que aparentava, ser pessoas importantes em algum setor econômico. Festas, ao meu ver, era algo para ser feitos com amigos, para comemorar a vida ou algo com alegria e bastante besteiras, sei lá, era algo para ser divertido e não tão... Tão tranquilo o quanto estava sendo... Dei meia volta e voltei para a cozinha. 
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Quem volta, volta de algum lugar ou volta a algum lugar 
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Enquanto eu arrumava algumas coisas no balcão, senti alguém chegar. Um sorriso apareceu em meus lábios... Chegou por trás e me abraçou, o abraço era forte e, ao mesmo tempo, gentil. Era o chefe de cozinha mais brilhante que eu conhecia. 
-oi- Dissera ele, colocando a cabeca as lado da deka e apertando ainda mais o abraco. 
-Oi- falei num tom tranquilo, porém rindo. 


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Continua
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