segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que leva alguém a gostar de beijar o outro?

O que leva alguém a gostar de beijar o outro? 
Talvez o encaixe que os lábios se tocam, o enlace da perfeita comunicação entre as línguas envolvidas possam ter alguma culpa nisso. Mas o que leva, afinal, o desejo da aproximação entre dois seres para entrar nessa dança que envolvem não só os macios e aconchegantes lábios? Onde as mãos são convidadas a apalparem, a sentir fisicamente o outro? Onde até o nariz vira um instrumento de acarinhamento?

Um lance de olhares pode ser suficiente para dizer se estou a fim de trocar salivas com alguém? Talvez esse pensamento, 'salivas', seja um pouco desagradável, ao menos colocadas desse modo. Pensemos no que realmente chegamos a sentir por aquela pessoa especifica, o nosso alvo. Se numa troca singela de olhar somos capazes de sentir como se uma carga de adrenalina invadisse o nosso corpo, do coração ao cérebro, o toque, por mais simples que seja, pode ser capaz de modificar a pulsação.

(como continuar? O que vocês acham?)


sábado, 29 de outubro de 2011

Foto d'ele

- Nossa mãe!
- o que foi????
- eu não sei o que dizer... ou como dizer isso.
- como??
- ele é tão diferente.
- diferente como?
- ele tá tão estranho naquela foto.
- como assim?
- eu não sei dizer... é que ele tá... feio.
- como ele pode tá feio?
- ele não é assim... não para mim.
- você está me deixando confusa.
- eu não o vejo assim. Ele é...
- ele não é como você ver, não é? Na foto ele não tem o encanto que você consegue ver nele quando ele está na sua frente, não é?
- é.
- O que você acha disso?
- Eu não sei.
- O que sentes por ele?
- Eu não sei dizer... É que...
- Depois desse tempo sem ele te procurar e você não falar com ele, você simplesmente está esquecendo, não?
- Talvez isso seja...
- Que talvez você esteja fantasiando um pouco. Que talvez que você esteja presa a um desejo que não existe. Que talvez você só sente algo diferente por ele quando estão juntos.
- Não... Eu sinto a falta dele...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quem sou eu?

Quem sou eu?
Alguém que admira o mar.
Alguém cujo o nome têm sete letras.
Onde tudo fantasticamente pode ser possível.
Em minha mente uma mera semente pode gerar grandes histórias.

Quem sou eu?
Uma morena garota, espevitada, de olhos castanhos, um mais claro, outro um pouco mais vívido.

Quem sou eu?
Escrevo minhas próprias linhas,
Desperto minha própria curiosidade,
Vivo minha criatividade,
Vou em busca do que quero,
Única capaz de me animar,
Alguém que rir das próprias brincadeiras,
Que dança com a própria sombra.
Alguém que rir só por lembrar algo engraçado e não se preocupa com isso.
Alguém que se liga muito fácil e que sabe muito bem que acidentes acontecem mesmo.

Que uma vez algo feito pode não mais voltar à acontecer, mas se um segunda houver, a terceira já está por vir...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

No silêncio... De um olhar...

Eu já tinha dito a ele... Ele já tinha dito o que ele pensava...
No dia 3, no congresso Fantástico, ele estava lá, assim como eu...
De longe eu o vi... De longe ele me viu... Olhei firmemente para ele e deixei meus olhos caírem um pouco, logo depois a minha cabeça foi pendendo para o lado... 
No silêncio do meu olhar... conheces muito bem o que eu sinto. Não tenho caminhos a seguir se não me guiares...
Não seria a mesma amizade... Se é que teve uma amizade...
Eramos distintamente diferente... 
O que mudou? O que eu senti? O que eu sinto?
No silêncio levantei meu olhar e me deparei com o dele... O que ele planejava fazer? Deixar-me daquele jeito? Não era mais como antes...
Talvez uma ponte separasse a gente de novo... Mas fica na imaginação o que poderia dá certo? O que eu posso fazer?
Ele continuava me olhando daquele seu jeito pensativo...
Era torturante saber que havia cem pessoas entre nós... Talvez essa seja uma simples metáfora do que realmente estava entre nós...
Eu o queria tanto... Tanto... Tanto... Que estava vendo que esse querer estava além do meu entendimento. Que este querer estava me sufocando aos poucos... Saber que ele estava logo ali e não mais...
No silêncio do meu olhar... conheces muito bem o que eu sinto. Não tenho caminhos a seguir se não me guiares...
Deixei cair novamente meus olhos...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Encanto dos olhos

Seus olhos!
Meus olhos...
Seus olhos de um castanho cobre-vivo- escuro... Belos? Não sei ao certo... Seu sorriso... Sua empatia é fantástica... Seus olhos? De um encanto além de meras palavras...
Sua boca? Que boca... Atitude? Não sei ao certo... Se por cima dos cálidos e atraentes cobres que permite o corpo o sentido dá-nos a conhecer os objetos os tons de cores que o mundo nos permite são de um agradável...  De um peculiar encanto... O que direi de um toque leve e suave de uma variação de um favorecimento de abertura de um simples sorriso?
Seus Olhos...
Meu encanto...
Meu doce encanto.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Se

Se pulsasse,
Arderia...

Se numa renda qualquer eu me jogasse...
Me prenderia.

Se num jardim eu andasse...
Me plantaria.

Lassante?
Talvez.

Veracidade?
Não sei.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Minha Infância

Pensei em escrever alguma coisa de como era ser criança. Cheguei a pedir um auxilio a um amigo.

Muito diria que é um período inocente, onde a visão de mundo é simples e tal ou que está corrompido atualmente.
Minha infância
Passeios ao 13 de Maio com irmãs e Júnior. Piquenique no Horto.
Desenhos? Caverna do Dragão, Popolocrois, Tom e Jerry, Pica-pau, Chaves, Chapolim Colorado, Ursinhos carinhosos, as meninas super poderosas, Dragon Ball...
O dentista era o seu mau, ele iria fazer coisas ruins... Maior temor terrestre? Ter que tomar vacina ou algo do gênero.
Queimado, vôlei, Barra bandeira, pega-pega, esconde-esconde, cada-macaco-no-seu-galho, bonecas, super Nintendo...
Farra? Era sempre feita por pote de 1 litro de sorvete, pipoca de panela, pizza ou chocolate em barra...
Lembro-me de na páscoa tia esconder os ovos pela casa e espalhar pistas, mas antes da procura nós recolhíamos os chocolates e os doces espalhados pelo jardim. Éramos  4 crianças na caça.
Joaldo com seus 9-10 anos se fazendo de humorista, eu com meus 7-8 anos, Sarah 6-7, Giovaninha 3-4 anos. Era sempre uma bela festa...
E quando era esconde-esconde na rua? Lembro-me de me esconder na casa de dona Julieta (atual casa de Henrique) e ao ser descoberta eu gritei um “Búu”. Acho que ainda faço isso... Mas sem gritar.
Ao lembrar das bonecas, Sarah me lembrou que Anna Carina( Inna como nós passamos a chamar quando a amizade se solidificou) sempre esquecia algo lá em casa, chegou a esquecer uma casa de boneca que tinha uns 50 cm, uma cozinha de uns 30 cm e outros objetos menores. Sempre dizíamos que ela só não esquecia a cabeça porque era grudada no pescoço.
Tive uma infância saudável. Pegava os sapatos de minha mãe e sempre os achavam enormes para os meus pés.
Nunca tive paciência de brincar de escolinha com a Sarah (hoje estudo para isso). Meu forte sempre foi os quebra-cabeças, legos e brincar de dinheiro (banco). Há um ou dois anos atrás montei um quebra-cabeça de 1000 peças, adorei. Não o fiz só, demorou só uma semana. Fantástico!
Aos 9 anos a minha mãe viajou numa longa viajem para a Alemanha e vive lá até hoje. Em tempos alternadamente inconstantes ela nos visita.
Aprendi a gostar de matemática e sobre raciocínios lógicos... Há alguns meses redescobri o desafio de Einstein e o resolvi. Há outros que tem a mesma ideia dele, já fiz um monte.
Apesar de ter 20 anos, saber que não tenho idade mais para isso, ganhei um Cosme-Damião e me senti como se eu tivesse 12 anos. “Eu quero comer a pipoca primeiro”
Eu saia com as minhas irmãs à procura dessas sacolas de doces. Sempre era divertido.
Inna brincava lá em casa comigo, Sarah e Giovana. A brincadeira favorita? Os Anéis. Inna até escreveu várias versões dessa história...
Minha infância foi infância. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nobre Cavalheiro e a Nobre Dama

Ao ver descer naquele cavalo único,  com cabeça quadrada de tamanho mediano, de fronte larga, com olhos vividos, com seu pescoço imperial, com o tronco musculoso e forte que cuja características mais fortes era de ser bem resistente, cascos grandes e cochas musculosas e com uma articulação resistentes e forte. Era o Bretão dele, era o Alazão. E ele estava montado nele... O que ele estava fazendo aqui? Fazia tempos que não aparecia por esses lados...
Ela – Você, nobre cavalheiro, por onde andais? – estava com a vontade mesma era de esganar ele... Por que ele ficara tanto tempo fora?
Ele – pelos campos, pelas cidades, por onde mais nobre Dama? – com curiosidade aguçada olhava para ela.
Ela – Por onde mais? Na terra que nasceste não colocas os pés, quem dirá no castelo longínquo das baladas escocesas?
Ele – não andei pelas minhas terras, pois estava ocupado, cassando terríveis dragões? – disse ironicamente, como se essa ideia fosse obvia de mais.
Ela – e achou algum?
Ele – creio que sim. Se um espelho agora eu tivesse, a ti eu mostraria.
Ela – o que estás querendo dizer com isso, nobre homem? Que dos seres viventes eu sou aquela, a mais detestáveis?
Ele – se assim compreendeu... – ela o corta antes dele terminar.
Ela – e eu preocupada com a sua segurança e você usando palavras vãs sobre mim. Deveria ter escutado dona Andreia e me posto a outro homem e...
Ele – o que você quer dizer com isso? Alguém... ou melhor, frangotes apareceu para cortejá-la?
Ela – frangotes? Se queres dizer homem de sua idade, inteligentes e forte, acertou em cheio.
Ele se aproxima um pouco dela, não muito, havia quase dois metros separando-os.
Ela – (continuando no mesmo tom, não percebera a aproximação dele) Você está longe, não ronda o que praticamente é seu. Sabes que meu coração por ti bate, mas sinto saudades e você nada faz.
Ele – o que praticamente é meu? Sua vida? Seus pensamentos? Sentimento?
Ela – minha vida é minha. Não necessito de você para viver. O oxigênio, a água, o alimento me alimenta, me faz viver. Os pensamentos? Estudo, estudo e estudo. Tento ocupar-me com assuntos diversos. Mas hora e meia você me aparece em mente, seu sorriso... Seu olhar... Sentimentos? Não sei ao certo quanto a isso... Você mexe comigo, de certo modo fazes parte de mim. Às vezes gosto disso, às vezes... Adoro. Mas o seu silencio, sua distancia me deixa aflita. Às vezes permito-me a curtir você, as vezes me repreendo... Nobre cavalheiro permitirá que eu continue com isso palpitando no meu ser? Querendo-o e não... E não...
Ele – e não...??

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pedido de casamento (part. 1)

Ela – Fui pedida em casamento hoje.
Prima – serio? E ai, o que foi que disseste?
Ela – ele disse assim “espere por mim”.
Prima – como???
Ela – Eu continuei... disse que dentro de 5 anos ele não iria lembrar mais disso.
Prima – 5 anos?
Ela – ele disse que esperaria 10 anos e que voltaria a me procurar.
Prima – voltaria a te procurar? Como assim?
Ela – eu me ajoelhei para ficar, sabe, na altura dele.  Apesar de eu ser baixinha e ele só ter 10 anos ele ainda estava sentado no chão...
Prima – eu não acredito! Foste fazer um estágio de observação e conquistas um garoto de 10 anos? Isso irá, com toda a certeza, entrar para o seu grupo de admiradores!
Ela – ahahah! Morrendo de rir. Me tira dessa. Tenho 20 anos. Ele poderia ser meu irmão ou... ou... meu filho se eu fosse rápida nesses quesitos...