segunda-feira, 14 de março de 2011

Como posso perder uma coisa na Cama?

Estava deitada em cima de algo macio, ao menos era isso que eu sentia.
Tudo bem. Estava com aquela coisa em mãos. Na verdade, só em uma,
a outra manejava algo liso e leve.
Estava tentando achar uma melhor posição. Mexe de cá, mexe de lá. Ai!
Desapareceu!
Eu sabia que era pequeno, mas não sabia que era trabalhoso.
Está na cama com livros espalhados é o caminho mais fácil de perder pe-
quenos grampos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Compreensão

As emoções são geradas através da recepção e da interpretação das informações.

Hora do intervalo no Internato Santa Sophia já havia terminado. Como sempre eu havia burlado o horário e continuava a brincar... Estava brincando de amarelinha no pátio do colégio quando vi que minha mãe conversava com a diretora. Ela nunca parecia para me visitar, não naquele horário. E era estranho...
O que ela estava fazendo ali? Não tinha me avisado  que viria. Eu apresentaria a minha melhor amiga da minha sala... Ela já tinha 8 anos, que nem eu. Minha amiga tinha três irmãs e morava com a tia Clara, que era a mãe dela e minha professora...
Ela estava indo embora... Ela não viria falar comigo? Ela iria trabalhar o dia todo e que nem iria voltar hoje...
Ela havia avisado que não poderia chegar em casa em breve...
Ela estava dobrando a rua... Ela não me vira? Nem um mero até logo, um aceno seria suficiente...
Eu queria mais que isso. Queria um abraço, um beijo... Simplesmente saíra.
Ela não me vira...
Eu quero que ela sinta que eu existo, quero que ela me note... Eu quero que ela diga que sabe que sou sua filha... Não mais se via ela pelo corredor de janelas que se dava para ver a rua.
Ela não me buscou naquele fim de semana, nem naquele semestre, nem aquele ano.
Estava brincando de amarelinha no pátio do colégio quando vi que minha diretora estava vindo em minha direção com uma cara de quem queria conversar comigo.
O que eu não entendi foi o motivo dela vir falar comigo, não possuíamos a melhor das amizades uma com a outra. Mas ela viera. Ela queria falar... E era sobre a minha mãe. O que queria fazer comigo? Ela simplesmente fez um comentário de que eu não mais veria a minha mãe.
Aos 13 anos fiquei sabendo que não mais veria a minha mãe. 
Ela havia partido para não mais viver...

terça-feira, 8 de março de 2011

I'll be happy again ...

you do not know my heart
you just played with me
I am not a toy ...
My feeling was sincere ...
not worth trying, no more ...

do not want to see him again ...
you broke my heart.
I will be happy now!
I'll be happy again!
Thou shalt not part of my life.

Follow the sea,
follow my dreams,
follow my most sincere feelings ...
Follow the life that you deleted.

Do not want to have you in my life ...
You said you wanted me to go ...
But I see that you are giving back.
Do not want to indecision in my life again ...

I want to be happy
And you just want to play ...
You're still a child,
I. .. a beautiful girl.

Remember ... the decision was you.
I'm just moving on.

No more suffering for you ...
I will follow my way free ...
Sorry ... but all I can say.

I'll be happy again ...

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Nascer da Lua

  Luna olhava  a praia e tentava ver como o céu noturno conseguia algo que o céu claro não conseguia.
  O Corpo Celeste responsável pela claridade, que ilumina o período do dia é quem não permite o brilho cálido das estrelas.
 Essa claridade é capaz de separar o céu e o mar.
 A noite, a falta do corpo celeste, o brilho que a lua e as estrelas emitem não conseguem separar o céu e o mar.
 Uma coisa vem em mente quando pensamos na iluminação do dia. No século XIX o movimento iluminista pregava a propagação da Razão. Razão igual a luz.
 Metaforizando: Se a razão é o motivo para a separação de dois grandes seres, preferes a razão ou o simplório brilho das estrelas e da lua?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Informação...

O que você faria se precisasse de informação em um lugar? Perguntaria a alguém que estivesse próximo, certo? O que vou contar aconteceu quando eu desci na parada de ônibus que dá la na faculdade.
Andando reparei que haviam duas senhoras que estavam perguntando alguma coisa a um senhor. Quando percebi a incredulidade na vozes delas, voltei e, como eu havia ouvido o que elas estavam indo, disse.
- a secretaria da saúde fica no fim daquela avenida a esquerda -
O senhor, que estava dando a informação estava com a voz meio que arrastada, daquelas que percebemos quando pessoas estão com preguiça de falar ou quando beberam bebidas que continham álcool de mais, ele virou para mim e depois para elas e disse - ta vendo? Eu num disse? Fica naquela direção mesmo - e se virando para mim, disse sorrindo - Deus te abençoe minha filha - e depois fitou elas, com um olhar que claramente esperava alguma espécie de pedido de desculpa ou agradecimento. Antes deixá-los falei rindo - Deus abençoe a vocês também - e fui embora.
Depois fiquei com aquilo na cabeça... Duas senhoras pedindo uma informação a um senhor idoso que estava bêbado... Ele dera a informação certa, caramba! Eu estava bem mais, aparentemente, sã do que ele. Fiquei imaginando que se eu fosse de má fé, e desse uma irfomação errada, elas acreditariam em mim, sem menor problema...

terça-feira, 1 de março de 2011

Acordei..???

Levantei a cabeça, bati no teto. Será que as coisas podem começar ruim? Mas quando esse pensamento vira para oralidade temos certeza que se o dia começou ruim... Com certeza irá terminar pior.
Céus, a vós que clamo. Ilumina! Eu sinceramente pensei que poderia reescrever algo que outrora foi uma série de desentendimento. Eu quis. Eu quero. Mas as coisas simplesmente não pode acontecer só de um lado. Não sou onipotente. Mas pensei em ser. Será, meu senhor, que eu quis pular mais alto? Será que eu quis driblar o destino e tentar algo que não foi traçado? Eu quero conseguir. Infelizmente não posso viver eternamente a primeira geração do romantismo. Mas a queda, a entrada ao realismo é chocante demais...
Não sei se ando, se corro ou se simplesmente paro.
Não sei se continuo a clamar por isso ou se simplesmente esquecer.
Plantar uma semente numa praia é como tentar que o meu coração saia voando denotamente por ai. Não sei se consigo continuar... Se devo parar... Simplesmente acordar...
Será tão ruim assim?
Ainda não li Drummond que falasse sobre isso. Veríssimo também não...
Eu quero acordar... Eu sei que para o meu desejo realizar tem que haver outro que assim deseje também...
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