quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pelúcias

Coelhos,  ursos, unicórnios.
Pelúcias,  ou outra coisa do tipo.

Se um dia chegasses isso aqui ver

Se um dia ele vier a saber, 
gostaria que soubesse que, 
de um jeito agradável, 
ainda vive em meu ser. 
Mas se um dia ele chegar a saber, 
gostaria apenas de saber, 
se tudo o que pensei em te visto em ti,
era tudo uma mentira, uma brincadeira tua em meu ser.

Se interpretei mal minhas ideias,  deixei claro pra que não houvesse confusões,  pois a única coisa em que dessa vida realmente desejei,  foi contigo me entender.
Mas sabe de uma coisa?
Não importa tanto assim,
Pois se você chegasse realmente este poema ler,
Saberia que eu ainda não consegui te esquecer.
Sabe o que é mais estranho?
Que eu já não me é importante se te apago de minha memória,
Pois não se pode apagar algo que por qualquer coisa faz sorrir.

Se um dia chegasse irão aqui ler,  saberia que a mim seria difícil um adeus à ti oferecer.
Sei que parece meio triste, mas preciso de um tempo maior pra um outro alguém aparecer.

Parece meio estúpido isto,  mas é difícil encontrar alguém como você.

Qual quer

Um dia qualquer,  de um mês qualquer,  numa cidade qualquer,  em y uma família qualquer,  foi se perguntado a um garoto, se queria queria  chocolates ou Pastel. E ele perguntou ao seu irmão,  "qual quer?"

O eco

Oi?
OII
OI
Oi
oi

Tem alguém ai?
AI
Ai
ai
ai

Você se maxucou?
COU
COu
Cou
cou
Ou
Ou
Ou
O
O
o

Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaa?
Aaaaaaaaaawa
Aaaaaaaaa
Wawwwaaa
Aaaaaaaa
Aaaaaa
Wwaa
Aaa
Aa
A
a

Me sinto tao só.
Sol
Sol
Sol
Sol
sol

Queres passear comigo?
Amigo
Amigo
MIgo
Migo
Igo
Go
O

Não te entendo, lamento.
Mento
Mentomento
.

O trem

Na mesma cadeira, sempre no mesmo vagão, a mesma hora.
Sempre com o mesmo Olá,  sempre com o mesmo sorriso,
Sempre na mesma direção,  sempre com a mesma sensação.

As vezes jogando um jogo colorido,
As vezes lendo um livro divertido.
As vezes com os pensamentos perdidos,
As vezes apenas indo.

O trem.

terça-feira, 29 de julho de 2014

4 maneiras de se dizer: oi e tudo bem

Hola, ¿qué tal?
Bien, ¿ y tú?
Bien también, gracias.

Halo, wie geht's dir?
Gut, danke. Und bei dir?
Gut auch, danke.

Hi! How are you?
I'm fine, thanks.  How are you?
Fine, thanks.

Olá,  tudo bem?
Sim, tudo bem contigo?
Estou bem também,  obrigada!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Blog

Mesmo se eu não tivesse nenhum seguidor no meu blog,  eu escreveria. Sinto prazer em ler as histórias em que eu escrevo.

Diamante

E no céu se encontrou o sorriso mais brando de um desejo por sempre esperado,
O brilho diamantico da estrela cadente.

Dores

Se houve um dia sem que eu não sentisse isso, eu já não me lembro.
Se sonhos são tão tranquilos, então devo fechar meus olhos e sonhar.
Esquecer a dor, mesmo que seja no nariz.

domingo, 27 de julho de 2014

Até a próxima primavera. - poema

Até a próxima primavera.
Até o próximo sorriso,
Até a próxima ideia.
Até o próximo desejo,
Até que em si descubra o próprio ensejo,
Até que encontre a bela história do contigo.

Até o próximo encontro,
até a proóxima primavera,
até a próxima oportunidade,
até a próxima realidade.

Até que o sorriso se torne brando,
até que a amizade encontre o nosso bando,
até que o amor renasça,
até que por nós mesmo nos demos asas.

Até a próxima primavera,
até a próxima ideia,
até o nosso próprio julgamento,
até ao nosso terno juramento.

até ao nosso terno brilho,
até ao nosso eterno desafio,
até ao nosso simples pensamento,
até ao nosso desejo de sermos nada além do que um presente.

Que os anjos olhem por nós,
que sê tu meu anjo,
que seja eu teu anjo,
que nós sejamos apenas dois.
Que sejamos duas primaveras,
que sejamos dois em dois caminhos
que sejamos nós dois seres com muitos desafios

mas que sejamos os que procuram nossas primaveras,
que sejamos nós os que buscam e se encontro em uma esquina,
que sejamos nós os que sabem que, mesmo na distância,
estaremos ligados ao mesma instância,
que em nossos corações curtisse a mesma música,
E que apenas o amor compartilhássemos juntos...

Até a próxima primavera.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

mundo mudo: fragmentos

Mundo, mesmo mudo, ainda é terno mundo,
se soubes por onde anda meu amigo,
diga-lhe que com alegria que o mundo trás consigo,
Guiará ele pra qualquer lugar em que vá.

Mundo mundo pensamento: fragmentos

Mundo, mundo, vasto mundo,
se fosse tu o pensamento,
eu teria conhecido muitos universos.

mundo mundo - fragmentos

mundo, mundo, vasto mundo,
se fosse tu um sono,
eu viveria num eterno sonho

Fluxo de pensamento: Pós-provas

Apenas talvez, só talvez, não mais que talvez, apenas um mero talvez,  
se eu tivesse lido, escrito, falado, eu teria conseguido. 
Se eu tivesse segurado, perguntado, respondido, eu teria tido algo bem mais sucedido. 

Se, e apenas se, não mais que um se, não mais que um mero se, 
Apenas tivesse observado, não retrucado,  apenas se eu tivesse reagido, não estaria assim isto tão ferido. 
Apenas se eu tivesse apostado, se eu tivesse arriscado, se eu apenas tivesse seguido, não estaria assim. 

Se, apenas talvez, ou um mero detalhe, ou apenas um mero seguir, ou que inferno eu estou fazendo? 
Se, e apenas se o céu tivesse me guiado, ou se apenas a razão tivesse uma ideia dado, e não mero decidir de jogada de dados. 

Se fosse simples, se fosse mais complicado, se fosse mais natural, se apenas fosse, se apenas não existisse tantas dúvidas... 
Ao inferno! 
Ao inferno!! 
Do que se tanto penso eu? Do que estou fazendo eu aqui?  
Ao inferno! 
Que coisa! 
Não consigo pensar claramente, e isso tudo por causa de uma pequena grande falha minha. 
Não pode ser assim, ou pode? 
Se pode, apenas talvez, não mais que um talvez, eu tenha que, por um mero talvez, arriscar. 
Me perdi olhando para a janela, muitas pessoas andavam do lado de fora.... Dois caras de camisas verdes passaram, um estava indo e o outro voltando. O que estava indo e tinha uma pasta azul, e logo em seguida passou um cara andando de bicicleta com uma camisa azul, logo debaixo de uma árvore. Caiu algumas folhinhas desta, o vento passava forte do lado de fora, ao que parecia. As persianas que protegem do sol das janelas foram fechadas automaticamente, agora só dá pra ver pequenos detalhes, coisa bem pouca até. 
Perdi meus pensamentos, não sei o que estava em minha mente há poucos minutos, pessoas andam para todas as direções, e elas me fazem perder a concentração no que eu faço e não consigo não olhá-las. Camisas diferentes, possíveis italianos, franceses, e espanhóis, e, com certeza, brasileiros. Uns usam óculos, outros apenas tem uma banana na mão, carros grandes, movimentados, pequenos e bicicletas. Olhos azuis, olhos castanhos, negros, loiros, menos índios. Posso ver figuras árabes, pessoas com coques e camisas listradas. Bonitos, atraentes e frios. Meramente estrangeiros se destacam, mas, aqui, bem, parece tudo junto e misturado. 
Acho que já estou em outro texto. 

sábado, 5 de julho de 2014

Páginas de um silêncio - Pesadelo

Tudo calmo, era noite, na minha rua de infância. 
Um homem bem apessoado sai do prédio ao lado de minha casa, o que para mim não pareceu nada estranho, uma vez que parecia um bar algo que era uma escola abandonada. Ele olhou pra mim e sorriu. Ele não falava português, e, ao que parecia, eu não sabia nem em qual ele falava. Chegou e falou algo. Um amiga meu, que parecia ter entendido o que ele tinha dito, o ignorou. O cara falou outra vez, agora com uma voz mais rouca, mais ameaçadora, mais amedrontadora. Meu amigo apenas disse pra ele não falar mais comigo, mais com a gente. Ele olhou e parecia claramente que ter uma briga. 
Ele se virou e entrou no carro. Com medo, eu peguei e tentei tirar uma foto ou gravar, sendo que o carro foi rápido e o aparelho em que eu usava deu problema.  
Quando o carro saiu, a polícia estava chegando. Assim meu amigo foi com eles, pelo o que entendi, eles estavam a procura do cara que havia falado de uma maneira agressiva com a gente. 
Algo fez um barulho de gente correndo, uma amiga que estava do meu lado correu pra perto, e eu tentei entrar em casa, mas o barulho cessou. Pegamos umas coisas que estavam na frente de caso, bobagens que a gente tinha trazido.  
Entrei em casa quando vi o movimento diferente. Gritos foram ouvidos, como se alguém tivesse matando a sangue frio. Aqueles gritos me apavoraram, minha vó dormia no quarto, e eu não tinha pra onde ir.  
Eu estava com minha irmã em casa também. Os gritos parecia que vinha do prédio ao lado. E eu fiquei cada vez amedrontada. Os gritos aumentavam. Os gritos não era de socorro, mas sim de medo e de dor. Como se não sobrasse tempo de pedir ajuda, mas de apenas liberar o que estava sentindo. Eram gritos, eram gritos. Eu nunca tinha ouvido algo parecido.  

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Só se fores meu, apenas meu, - poema semi-erótico

Escute Miénteme - David Bisbal quando estives lenndo

-Você me enlouquece!  
De todas as noites que vem, em minha mente você não extravia, 
meu corpo clama por ti, e esta ideia de mim não se esquece! 
-Do que pensas de mim? Achas que sou uma vadia? 
-Eu te quero. 
-Como me queres? 
-Aqui, nua, em minha cama, sendo apenas minha. 

-Possessivo, machista, inconsequente! 
O que tens de mim em mente? 
Sendo tua, apenas sua, em cama, nua 
o que queres mais falar? Continua! 

trazendo mais próximo o copo. 
bebe um gole e deixa que a bebida simplesmente esquente o corpo, 
Olha pra ela, e a devora apenas com os olhos, 
notando que aquilo fizera algo mudar nela. 
se aproxima com o intuito de beijá-la. 

Sinta o que me fazes apenas com um olhar, 
sinta como me sinto quando apenas próximo estás de mim, 
Estou apenas querendo ouvir um sim, 
para com você este meu desejo consumar. 
Aqui, nua, em minha cama, sendo apenas minha. 
Sendo tua, apenas sua, em cama, nua 
Só se fores meu, apenas meu, em cama, nu. 
Só assim seria tua, apenas nua, em cama sua. 

colando de vez o corpo, 
deixando  cair a vasilha em que ela trazia o bolo, 
e o copo, cheio de um liquido amargo, foi largado ao chão, 
E se transformou em um outro cenário o banheiro feminino, 
transbordando de sentindo e gemidos, 
de sensação e de pulsação. 
   
Eu te quero. 
Como? 
Sendo tua. 
Sendo teu. 
Apenas tua. 
Apenas teu.

terça-feira, 1 de julho de 2014

uma vez, duas vezes, três vezes - poema semi-sensual.

uma vez, duas vezes, três vezes. 
uma vez, doze vezes, três vezes, 
uma vezduas vezesonze vezes. 

Quantas vezes, como sempre, apenas veres. 
Como sabesquando sabes, se é que se sabe, 
Quando faz, se é que se faz, apenas faz. 
Uma vez, outra vez, e apendas dessa vez. 

Como se encontra, como que se faz, como se sente 
são odores, são grunhidos, são toques incandescente 
mão e mão presentes, pensamentos ausentes, toques indecentes, 
uma vez, doze vezes, três vezes. 

São olhares perturbadores, 
saliência com perspectiva nada amadores, 
uma vez, treze vezes,  apenas outra vez. 

Um toque, um gemido, apenas um sentido, 
uma vez tocado, treze vezes respirado, apenas três vezes beijado. 

Como os corpos são? 
É igual. 
Pois ao toque, só o que importa é o toque. 
uma vez, duas vezes, três vezes.