Será que ele tem alguma noção do que ele provoca em mim?
Será que ele tem noção do quanto é sexy quando olha só pra mim?
Será que ele tem noção do que me faz sentir quando não está aqui?
Será que ele sabe o quanto eu penso nele durante o dia?
Será que ele sabe o quanto eu desejo simplesmente tocá-lo?
Será que ele sabe o quão sou feliz em vê-lo sorrindo?
Será que ele sabe o quão estou perdidamente apaixonada por ele?
Contos, crônicas, novelas, poemas.
2018
terça-feira, 28 de abril de 2015
Noção do amor
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Tristeza
Hoje me declaro triste. Não tenh mais vontade de seguir, estou cansada de tudo e de todos. Não sou filha, e por um longo tempo fui apenas neta. Se eu pudesse apagar qualquer coisa, teria apagado o meu nascimento. Meus pais têm as famílias perfeitas e eu não me enquadro em nenhuma delas. Só sinto vontade de chorar e não sei o que ando fazendo com a minha vida.
Triste,
Apenas triste,
Não mais que triste,
Mas algo profundo
Que queima minha alma desajeitada.
Difícil fazer o que eu deveria já ter feito.
Tristeza me bate
Solidão neste mundo chamado terra.
Não nasci pra isto
Não sou aquela pessoa digna em que um dia eu fui.
Não quero voltar ao lugar de intrigas que sempre morei
Tão menos quero viver com qualquer um dos seres que foi responsável pela minha semente ou minha incubação
Não estou mais necessitando disso.
Eu só queria parar com esses pensamentos doloroso.
Não sou eu mais
Aqui quem vive não é uma pessoa de quasr 24 anos.
domingo, 19 de abril de 2015
A ele - declaração
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Pesadelo de uma noite de verão
Estava em casa, na casa em que vivi minha infância e o meu início de juventude, e estava muito bem. A noite estrelada, de um azul anil, sem nuvens. Havia três homens deitados no jardim e uma mulher deitado com um deles. O jardim tinha mais plantas que eu poderia me lembrar. Havia três colchões lá, e num deles o casal estava se esfregando um no outro, e pude ver os órgãos que normalmente ficavam encoberto por roupas.
Sai e fiquei na rua. Os postes iluminavam tudo de uma maneira mais brilhante, de uma maneira tão especial, do jeito em que eu me lembrava de quando eu era jovem, de quando eu era uma criança. Olhei o céu e a aparência dele, límpida, sem uma cor diferente, era realmente estranha. Tive medo, algo que começou na ponta dos meus dedos e foi à cabeça ao chão. Um tremor invade meu ser e me deixou zonza. Algo errado estava pra acontecer. Abri o portão pra entrar em casa e algo estava errado, pois o homem que praticava o ato com a mulher estava tendo uma espécie de convulsão, nú, completamente estirado ao chão. Olhos revirados, e torcido. A mulher também tinha a mesma reação. Seria algo que resultou de fazer sexo no jardim à céu aberto? Olhei o céu e símbolos estranhos, num grande círculo estava no céu. Olhei para a rua e vi que todos os que ali se encontravam também admiravam aquele estranho fato.
Entrei em casa e avistei minha tia e minha avó. Voltei os olhos ao céu. Os símbolos haviam aumentado e um sepulcral silêncio havia se instalado. O que havia acontecido?
De repente, o circulo com antigas formas tribais aumentou um uma forma de nave, algo em que jamais eu tinha visto, algo que era estranho e especialmente assustador, começo a ter forma dentro do círculo. Algo me fez trancar as grades de casa. O medo estava em um limite além do meu verdadeiro ser. Àquilo era de causar arrepios de arrepios de cemitérios. Aquilo ali estava trazendo uma parte de mim , que me fazia querer esquecer.
Algo me dizia que eu estaria prestes a morrer.
Eu sabia que estaria prestes a me fuder.
Eu estava ferrada e nem era no bom sentido.
Da nave que era estranha, saiu uma espécie de ônibus, ou como foi o jeito em que eu o vi, e este transporte menor virou e apareceu um ser, que lembrava vagamente um homem morto, com pele sem brilho, olhos pretos, mas sem tom de vida, apenas uma bola negra. E eu estava olhando àquilo.
Eu estava com muito medo. Frio em uma noite de verão não era exatamente o que eu procurava em Olinda. Não era algo normal. O medo