segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sete faces


Quando nasci, um anjo belo
desses que vivem nos céus
disse: Vai, Sam! ser desbravadora nesta vida.
A felicidade espia suas faces
que correm atrás dos sorrisos.
A vida talvez fosse nublada,
se não houvesse tantos amores.
O face passa cheio de curtidas:
curtidas curtas, falsas, com posições divertidas
Para que tanta curtida, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
A vida atrás das felicidades
é sério, simples e possui diversas habilidades.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
e eu atrás do aparelho e dos livros.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Sophia
seria sabedoria, não seria uma ouvinte.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é o que pulsa no meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua que brilha na madrugada
é um sinal de esperança
bota a gente como a iluminação da tenra noite...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Histórias Estranhas - Palavrões


            O que vou contar não é engraçado e tão menos romântico. Estarei analisando alguns palavrões. Querendo, continue. Do contrário, termine aqui. Considere-se avisado.
            1 – História do Fodah-se
As pessoas têm um costume de mandar ‘se fodehr’ pessoas que estão aporrinhando sua vida, seja numa breve irritação, como um choro ou algo do tipo, ou que estejam tirando do sério, como brigas e intromissões nada pertinentes.
A questão que vejo aqui chega a ser irônico, uma vez que ‘fodehr’ é algo que mexe com as genitálias dos seres humanos, ou seja, com os órgãos sexuais. Bom, seguindo o raciocínio que se encontra aqui presente, quando se manda alguém à praticar esta ação, que foi aqui mencionada, estamos nos referindo a uma prática de auto-cutuque, ou seja, a masturbahção.  Essa prática, a quem faz, está ligada a auto-busca de prazer, o que acaba ficando incoerente com o real desejo do interlocutor, uma vez que quando é dito esta palavra, o emissor carrega de significado pejorativo e terrivelmente ofensivo.
Mas como já dissemos, o ato de ‘fodehr-se’ é algo meramente bom... Ao menos na teoria.     

2 – a história do Caralhoh
Para quem usa essa palavra e as suas devidas variantes, deve-se te em mente o seu significado. Muitas vezes ligado ao órgão genital masculino, deve nem imaginar o que de fato é.
Caralhoh é o cesto que se encontra na poste mais alto das grandes embarcações. É o mesmo onde o ‘terra à vista’ foi proclamado quando as terras brasileiras foi descoberta.
Interessante ressaltar que, como há muita variação no mar, por causa das ondas, é difícil a estabilidade à bordo, o que acaba acarretando no balanço constante. Por ser um cesto situado na ponta mais alta, o balanço ali é terrível. Quando o capitão tinha em mente castigar um de seus subordinados, ele mandava ir ‘para o caralhoh’. Era, de fato, um castigo terrível, além do movimento constante, ficava enjoado e nada poderia comer...
3 -  A Porrah
Frases como ‘você é uma porrah’, ou as interjeições ‘porra!’ são comuns na boca de algumas pessoas, saberia, elas, o que de fato estão dizendo? Bem, vamos lá. Essa é uma palavra, cujo sinônimo é ‘espermah’. A partir do momento que você diz bem alto ‘porrah’, nada mais é do que ‘espermah’. Parabéns, você já sabe do que está falando agora. Substância que dá vida a outros seres, a semente do ser humano! Chera a ser sardônico, Afinal, todos já fomos isso, certo?
4 – A ‘Raparigah’
Esse ai é bem interessante. Para quem não sabe, seja pela ignorância de não pesquisar ou de desconhecer a origem que, está ligado intrínsecamente no contexto de sua raiz, achará estranho. A palavra é de origem de língua portuguesa de Portugal, um sinônimo masculino para ela é ‘rapaz’. Ainda se falava no português brasileiro no início do século XX com esse significado. Ao chamar uma pessoa do sexo feminino assim, estás dizendo nada mais que ela é uma jovem...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dúvidas de uma mente que escreve


If I'm a writer?
I don't know.
If I'm a teacher? Who can speak it?
but I know teach,
I know the power of words can do
but I don't understand completely the human soul
But I can use imagination
But I can use my heart
That's a question curious
What am I?
I'm a girl, aren't I?
I'm a poetry, aren't I?
I used to write when I were loving
I close my eyes for few minutes
I see nothing,
I see something
I see something that no longer exists
or is there?

I am Gusto ( gusto = entusiasmo)


I am gusto! Why? Because  I can love!
I can fly again.
You aren't a dreams,  I'm feeling it!
It's real.
When I say 'do you love me?', I know you love me, but I want you speak for me.

You are, for me, my guardian angel...
It's great! I'm very fine. I love again....
The funny to be irrigation my life again.
I'm interested in be happy...

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Príncipe e Sophia

Ela olhou e disse - gostaria de ser um pensamento e explorar o que anda em sua cabeça, senhor príncipe.
Ele, como quem não queria nada, falou - O que gostarias de saber?
Ela, meio sem jeito, procurou em seus pensamentos uma coisa, apenas uma, que fosse fácil de dizer, que ela não tivesse a chance de enrubescer. Mas todos os questionamentos, todas as dúvidas, todos os desejos, seus mais sinceros anseios iria denunciar seu verdadeiro sentimento. Ele a olhava de uma maneira bem curiosa. Saberia ele o que se passava em sua mente? Seria ele capaz de decodificar as alterações da minha face? Isso seria terrível... Seria terrível? Essa dúvida fez com que um leve sorriso aparecesse no meu rosto. Seria interessante se eu perguntasse a ele... Seria estranho se eu dissesse 'amarias uma plebeia como eu? Ou nem um beijo na minha mão darias?'. Essa pergunta pode parecer estranha para um leitor do século XXI, o beijo na mão, como eu posso muito bem explicar, era o sinal de gentileza na idade média, era o mesmo que beijos na bochecha hoje em dia. 
Ele olhava para mim, esperando a minha resposta. Ele sabia que viria, mas não sabia quanto tempo isso iria levar. Ele se aproximou e tocou na mão dela, pois ela estava amassando algo e não parava de mexer. 'Taria, ela, bem?', ele pensou.
Decidi perguntar, mas a mão dele tocara na minha. Nossos olhares se cruzaram e, pelo o que pareceu, duraram meio século. Minha boca entreabriu, meus olhos focaram a linha da boca dele. Minha respiração acelerou o que fez meus seios subirem e descer de uma maneira ritmada, que acelerava a cada instante. Ele baixou a cabeça dele um pouco, de uma maneira que alinhou seus olhos aos meus.  "Há algo errado, bela donzela?", o que eu poderia responder? Em minha mente passava doze mil pensamentos diferentes. Minha mão, que antes estava amassando  algo, subiu, de uma maneira nada tolhida, sobre o peitoral dele. Um sorriso intencionado surgiu no rosto dele. Ele alinhou, mas não tocou, seus lábios aos meus. Senti sua respiração acariciar meus lábios. Nossa respiração se tornou quase única. Nossos hálitos se misturavam... Um barulho no corredor fez ele virar o rosto, mas antes que eu o fizesse, ele já tinha virado e colado a mão direita no meu queixo. "Não há nada que seja mais interessante de olhar do que você.". Eu sabia que eu estava vermelha. Ele tinha dito aquilo, numa confusão de olhares. Estava claro a dúvida que a visão dele estava fazendo. Ele não sabia se olhava para meus olhos ou para a minha boca. Percebi que a respiração dele estava tão alterada quanto a minha. O beijo aconteceu. Algumas sensações estranhas, e claramente maravilhosas, estavam ocorrendo em meu corpo, algo que pulsava na minha cabeça, na minha cabeça e no centro de minha feminidade. Possessivamente, e altamente agradável, ele me abraçou. Meu coração estava completamente descompassado. O que iria acontecer agora? Será que isso iria, realmente, importar? Céus, quantas dúvidas! Será que eu realmente desejava fazer aquilo? Ah, sim, eu desejava. Ain! Que ódio! Sentia que iria ser usada. Será que eu não queria ser? Não! Não mesmo! E o beijo foi interrompido. Ficamos olhando um para o outro. Me lasquei! Eu pensei. O que ele iria pensar de mim agora? Isso seria realmente importante? Claro que era! Mil vezes droga. Droga, droga, droga! Me senti como a última das leoas da terra, onde todos ficavam a procura para não achar. Aos poucos minha respiração foi voltando para o  estado normal. Ele olhava para mim de uma maneira menos selvagem agora...
Ele disse: - Dirás para mim o que pensar? Ou terei que adivinhar? -
Eu preferia mil vezes que ele tentasse,  mas antes mesmo de eu dizer uma palavra, ele proferiu: - Meu nome é Príncipe Pedro. Acho que me antecipei. Minha intenção era saber... Era conhecer um pouco mais sobre você, minha doce jovem. – se isso era conhecer, o que irá ser um encontro? Céus! Agora era que minha  mente estava ainda mais embolada. – palavras foram criadas para serem usadas, sim? Então... Sugiro que comeces a falar. Minha cara. – Ele finalizou.
Seria mais simples se eu fosse muda, assim pegaria um papel e assim escreveria... Tola, tola, tola! Que pensamento era esse? Eu estava ali por um propósito. Eu tinha sido escolhida para tentar  uma aliança entre os dois reinos. Ou melhor, eu tinha sido enviada para isso. Era uma aliança que interessava aos dois reinos. Eu nasci um pouco depois da morte da rainha. Meu pai era o Rei Carlos II e tinha que arranjar um meio que soubesse que me deixaria segura. Havia outros filhos na  linha da sucessão ao trono e ele temia pela minha segurança, afinal, eu tinha sido um prazer a parte do casamento e tinha nascido. Em troca, o outro reino teria uma parte de terra muito fértil e outras coisas que eu não me interei muito bem. Eu sabia que isso seria o meu bem, mas ser beijada daquele jeito tinha me deixado tonta.
Ele observava cada palavra não dita que passava na feição dela. Seria uma retardada? Uma maluca? Eu não acredito. Pensei que ela não seria...
- Meu nome é  Sophia...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Poemeto - Sentimento

E do nada surge o sentimento...
E do nada surge o pensamento...
E de algum lugar do seu ser, pulsa um sorriso doce...
 

Trocadilhos: sono amor

Ao sono, uma taça.
Uma taça, um sorriso.
Ao sorriso, um beijo.
Ao beijo, uma tranquilidade.
Uma tranquilidade, ao amor.
Ao amor, o sonho.
Ao sonho, o sonho.
 

Lirica - poemeto


Oh lírica delicada, que demasiadamente sorrir...
Que de doce e estimada vida, brilha e brilhanteia a todos.
Lírica decidida, o que trás pra mim?
Um doce e amado e tão belo sorriso...
Um abraço apertado e um ser tão estimado...
Que das sombras das acolhedoras mangueiras, dos ventos acalentadores, do nego-bom derretendo em minha boca...
O que vens trazendo nas mãos?
Nada?
Sei o que trazes.
A felicidade.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pensamento poesia

Estou afim de um romance escondido
de um beijo roubado
de um abraço ousado
de um sorriso intencionado

Estou encontrando um céu de ternura
que me leva a um louca tontura
que impulsiona meu ser para as alturas

Não será a neve a modificar o que estou sentindo
Mas o tempo que me mostra que hoje somos apenas amigos
saudades dos velhos tempos
reeducando meu coração para aceitar isso

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dor - fluxo da consciência

Sabe... O que é exatamente a dor? Um incômodo físico e, ou, psicológico.
Sinto dor. Meus dentes doem.
Meu coração anda numa aflição só...

Doces pássaros, por onde voas?
Sinto que foram voar no extremo norte do planeta...
Levaram, com eles, minha paz, meus belos pensamentos.
E hoje... Sinto-me só...

Dor.
Como alguém pode aguentar tanto tempo seus dentes doerem?
Dor.
Como alguém pode desejar um abraço, um certo abraço, que poderá tranquilizar o corpo e a mente?
Dor.
Como alguém pode cantar um sorriso que teima não aparecer?
Dor.
Estaria eu exagerando?

.
..
...
....
.....


Incomodo no coração, na minha cabeça...
Meus pensamentos estão todos agitados...
Não estou conseguindo organizar minhas coisas, meus afazeres, minha vida...

Vida...
Vida?
Que vida.


Estaria eu desabafando algo que pulsa em mim? Ou estaria eu inventando tudo isso?
Onde está o centro da minha vida?
Ainn! Que coisa!
O que quero para mim? Estou com tantas dúvidas...
.
..
...
....
.....
......
.....
....
...
..
.

  

domingo, 25 de novembro de 2012

100 - Por mim, pra mim, felicidade. 100 composição.

Por meio de sensações, de alegrias e tristezas.
Hoje chego a 100 postagens esse ano. 

            Se isso é bom? Significa que amei, chorei, desejei, fiquei só, sorri... Que tive motivos diversos que me inspirassem. Sabe o que eu descobrir? Que tenho talento para isso. Gosto de dançar, de cantar, de desenhar, mas isso não quer dizer que eu saiba fazer isso bem. 
Me perguntei por esses dias, o que me faz feliz. O que me faz feliz? 
As vezes passo tanto tempo calada, que, às vezes, acho estranho o som da minha própria voz. Considero revigorante um passeio pelo mar a noite, uma breve caminhada, algo como dos Correios, no Carmo, em Olinda, a Rio Doce.

        Gosto de observar o canto dos pássaros. Gosto de sentir o ritmo da música no compasso, no manejo do meu corpo. Gosto quando fico só, mas gosto ainda mais quando sou convidada a sair do meu mundo solitário. Vivo tão submersa nos meus pensamentos, converso tanto comigo mesma, que qualquer forma de convite me faz sentir bem. Se sou feliz? Às vezes. Se sou triste? Às vezes.
          Tomei o néctar da escrita. Isso me faz bem. Sei que o sorriso atrai sorrisos. Eu procuro isso. O sorriso. Boa parte das coisas que eu escrevo é buscando, justamente, a alegria em viver. Chegou um momento que pensei que tinha perdido isso. 

         Aprendi que a vida é do jeito que você a vê: Ela pode ser terrivelmente boa, como pode ser belamente horrível. Quem liga exatamente para o sorriso dos outros? Já cansei de ver pessoas que, um dia, fomos amigos e hoje, bem, não sei nem como a gente ainda se ver. Se ela não se importa, não existiu amizade por parte dessa pessoa. 
               
               Aprendi que se você não quer as coisas não acontecem, encontrarás meio pra que isso seja verdade. 

            Aprendi que o meu sorriso é mais valioso do que qualquer tesouro do planeta.
            Aprendi que felicidade é pra ser vivida e não adiada.
            Aprendi que a fome que eu tiver, tem que ser saciada. Fome de dança, dançarei. Fome de sorriso, sorrirei. Fome de Liberdade, libertação. Fome de amor, amarei. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

fragmentos - Tempo e Paciência

E o tempo, senhor esperto, coloca as coisas no lugar devido. é só ter paciência... só isso.

Gostaria de ser um computador


As vezes gostaria de ser um computador...
ela me disse certa vez isso... a princípio, achei esquisito, mas pela expressão do rosto percebi que ela estava sendo colocada de lado por todos que ali moravam... O computador havia tomado todas as atenções... Isso era triste, sabia? Ouvir algo tão simples, com nenhuma palavra que a menosprezasse, mas recheada de um teor de abandono total...
Foi ela que disse... Mas senti o que ela sentiu.
Não é fácil isso.

Tempo: Teimoso, esquisito, livro


E o tempo, senhor teimoso, libera as coisas de um modo que só ele entende. 

E o tempo, senhor esquisito, não espera ninguém, só dá um leve período de reflexões.
E o tempo, senhor do livro, controla até o tic-tac do relógio.



Só o tempo para me fazer entender as coisas que martelam no meu ser.
É só ter paciência... Algum dia isso termina.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sono poesia

Ao sono o sono mais brando,
a vida que dá vida a nossa vida,
ao rir o riso mais simpático,
sorrindo o sono mais empático.
For me

sábado, 17 de novembro de 2012

na pedra poesia


na pedra registrarei
o que no meu coração eternizará
na arei eu escreverei
o que não mais vou querer lembrar.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

frutos poesia


e do mundo eu colhi
o que de fato não comi
mas as sementes que plantei
deram frutos que comerei.

sorriso poesia


sorriso pedido pelo vento;
chega sem precisar ficar atento;
chega num só movimento.
e domina qualquer ser sem pesar o sofrimento.
XD

careta poesia


é fazendo careta,
que o mundo se ajeita
ninguém rejeita
o que de si graceja

dia-a-dia poesia

Dia a dia
oscilações de bons dias,
metrificar não dá,
Então... Sem cotas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Comissão de Formatura

Chega a hora da colação de grau. Comissão? Nenhuma. O que temos é apenas uma assinatura de pessoas num contrato de fotos. E ai?  Felicidades! Estamos numa banca de confusões.
Ilusões,
Chateações,
omissões.
O que querem?
O que queremos?
Devíamos ser mais racionais!
Racinais?
Estou quase enlouquecendo, juro.
deixa para lá.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

Dúvidas de uma professora de português - I

Passei tanto tempo me perguntando pra que tanto 'porquês'. Agora eu sei usá-los, mas criaria um movimento de ter apenas dois, assim como no inglês. Quem sabe, daqui 50 anos, na próxima 'atualização' da língua portuguesa, eles mudem isso e coloquem o trema de volta. O resto é bobagem.

sábado, 10 de novembro de 2012

Dadaísmo: Letras de Il Divo

El la forma... Un encuentro del alma... 
Eres tu la mitad... Every day and every night... Todo para ti... Tus... Just be the man you love... 
Dime q sí... 
Love, love you... 
Desd el día... 
Por ti seré... Duelo ante dolor...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pesadelo: Faculdade


            Numa mistura de alpinismo local na faculdade... Eu tinha que chegar até a sala por um caminho nada tradicional. Como alguém poderia achar bom o lance de subir pelas paredes, andar em algo cuja função era a proteção do sol, numa estrutura tão simples, mas que se assemelhava ao protetor que as vendinhas colocavam na parede a fim de se esconder do sol? Além disso, eu deveria ser capaz de subir em algo que iria me deixar em um terceiro andar não existente na faculdade. Como se eu quisesse me esconder ou algo parecido, desci por aquele caminho. Algo começou a me perseguir. Começava a ficar com medo... Com medo? Não tinha razão pra isso. Mesmo assim, desci, quase caindo, do andar não existente. Vi um grupo de alunos se aproximando de mim. Era fim de tarde. Desci até a proteção e comecei a andar. Ninguém havia me visto. Comecei a pensar que havia sido uma bobagem em ter decidido ir por esse caminho. Algo moveu. Atrás de mim? Ninguém, absolutamente ninguém, conhecia este lugar. O espaço era curto, só dava pra caminhar ingatiando. Sai. Um homem alto, meio magro, meio forte, com uma camisa enegrecida, cabelos curtos, de tom alourado, estava com o olhar fixo em mim.
            Ele era estranho. Continuei a andar. Ele me acompanhava. Acelerei os meus passos, ele fez o mesmo. O toque do salto do sapato social dele era forte, ecoava no corredor. Numa tentativa frustada, corri. Eu queria não ter a consciência de ter percebido a ação que ele fez. Em alguns segundos ele tinha me alcançado, num dos corredores de esquina da faculdade. 'Mil vezes merd@' poderia ser ouvido de longe, se alguém escutasse os meus pensamentos. Qualquer um ouviria. Eu estava apavorada. Ele me pegou e me olhou penetrantemente, nos meus olhos. Ele possuía olhos azul, de um tom levemente louco. Estava eu em maus lençóis? Tipo, nos dois sentidos? Me encostou na parede fria, seu rosto chegou perto do meu, pouco mais de alguns centímetros dos meus lábios. O cheiro dele era adocicado, o terno que ele usava, era de uma aparência cara. O que estaria acontecendo?
            Se aproximou, devagar. Seus olhos não saíam da linha dos meus olhos. Comecei a ficar imprecisa no que fazer. Como uma faculdade tão grande como a minha, estaria vazia, ainda mais no turno mais agitado? O beijo foi gelado, de uma aproximação nojenta. Forçada. O que tinha em mente ele? Estava sentindo repulsa dele. Algo fez barulho no final do corredor. Ele se afastou um pouco. Na tentativa dele ver o que era, eu corri. Ele me seguia novamente. Eu estava ficando cansada disso.
            Cheguei, finalmente, no elevador. Cruzei os dedos pra ele não conseguir chegar. Porta fechada, começo a descer. Um pensamento começou a me perturbar: ele desceria? Sai. Andei. Eu tinha entrado num dos corredores, apesar de 4 anos estudando ali, nunca tinha visitado aquele. Tentei todas portas em que eu encontrava. Haviam sido lacradas. Um maldito vento frio entrou cantando de algum lugar no corredor. Tinha algum lugar com alguma janela aberta. Eu sabia que tinha. Mas onde? Comecei a escutar um 'tic-tac'. Inferno! Mil vezes droga! Eu não estava tendo o meu melhor dia. Uma porta me chamou atenção. Ela era de vidro. Não só a porta, mas todas as paredes ao redor tinha a mesma característica. Metade parede, outra um vidro muito forte. Ouvi um barulho no corredor. Só poderia ser ele. Me lasqueei. Não pensei outra vez, tentei abrir. Consegui. Algo fez barulho. Não me importei com qualquer outra coisa. Eu estava apavorada.  Eu não tinha ideia do que aquele homem iria fazer comigo, mas sabia que eu não iria gostar do que ele ira fazer. Um papel vermelho estava no chão, havia algo escrito nele... Mas eu não sabia ler... Não estava escrito em Português... Levantei o meu olhar e vi que ali tinha uma casa, uma casa cheia de árvores. Estava acinzentada.  O céu estava nublado. Estranho. Não sabia que tinha um anexo aberto dentro do campus. Comecei a andar. Na frente tinha a aparência de loja, cheia de manequins com roupa. Tinha folha seca em todos os lugares e possuía um silêncio sepulcral. Folhas foram amaçadas. Meus olhos viraram devagar para a o lugar que deveria ter sido o sujeito do som. Vi dois pastores alemães, eles eram enormes. Corri, corri, corri. Eles andavam atrás de mim. Céus... O que foi que eu fiz para merecer tal dia? Pediria mil vezes perdão, mas gostaria que esse tormento findasse. Entrei na casa, esbarrei em alguns objetos, que caíram no chão e se espatilharam. Com ferocidade os cães vinham atrás de mim. Da boca deles eram entoado o canto dos loucos. O canto dos atormentados. O canto dos medrosos. Os cantos amedrontados  Vi duas mulheres no interior da casa. Uma tinha aparência de uma policial, e, a outra, carregava alguma coisa no colo. Olhei para trás e vi que os cachorros haviam parado de perseguir. And now?  Parei. Em pé olhei a minha volta. Respirei fundo diversas vezes. Coloquei as duas mãos nos joelhos e olhei para o chão. Como uma casa tão grande poderia ter tanta folhas secas no chão? Cheguei a pensar que eu poderia estar num jardim de inverno que poderia estar sujo.  A policial olhava para mim com um aspecto curioso. Curiosamente perturbador  Eu estava começando a ficar de saco cheio, estava quase mandando essas coisas para a Pvt@ que p@r&0. A mulher que carregava algo no colo começou a andar de um lado para o outro. Seu olhar era fixo no ser que ela carregava.  'Por que você está aqui?', a policial disse. Eu não sabia como responder. 'eu entrei pela porta.'. A mulher com o pacote no colo deixou  o pano descer. Ela estava com uma criança no colo. Era uma linda criança. O telhado estalou. Um grito se escutou. A mulher berrou. A policial pegou o revólver e apontou para mim. 'continue olhando para mim que darei razões para que nunca mais veja nada, nada.'. Gente esquisita, eu imaginei. Senti o meu corpo amolecer. 'onde estamos?', perguntei. 'no pesadelo', a mulher disse. 'O que você faz com essa criança no colo aqui?', perguntei, e o sono batendo mais forte em mim. Dei um passo em direção a ela. Ela me olhou com um certo despreparo. Dei mais outro. 'afinal, onde estamos?', perguntei com mais veemência  Nenhuma das duas falou algo. Dei mais um passo, a mulher da criança pegou o lenço no chão e começou a correr. Ela apertou o rosto da criança na hora em que iria colocar o lenço. Algo diferente aconteceu. Das bochechas saíram duas bolinhas, duas sementes. Os olhos da criança, era de um delicado azul esverdeado, ficou esbugalhado, sem movimento, sem vida. Era terrível isso. O choro da criança num adulto era inglorioso. Ela estava morta.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

conversas: com o coração

Coração, 
compreendo a sua importância para o meu corpo, mas pode me obedecer? Se enamore por quem se enamorar por ti. Se apaixone por quem se apaixonar por ti. Ai, droga! Esqueci que ele não tem ouvidos.

Trovadora


ai flores, ai flores
de vida feliz,
saberdes novas do meu amigo?
ai Deus, ai Deus, ai Deus, é u é?

Oh fauna, oh flora
de vida tranquila,
saberdes novas do meu amado?
Ai Deus, ai Deus, ai Deus, é u é?

Saudade que bate no peito,
serena, tranquila, amável,
Oh vento levais o meu sentimento,
a aquele que tenho em segredo amado.


estranho

Sabe o que é estranho?
é eu sentir essa necessidade de encher minha time-line no face só por querer desafiá-lo. Desafiá-lo? Sim. Será que consegues acompanhar tudo o que eu coloco? Ai que coisa >.<
Somos estranhos, confesso.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Samanta

Sempre que tiveres chateada
ande e olhe o céu
muitas vezes ficas num mundo fechado, e
antes que tudo termine
note o quão belo a vida pode ser
terás um sorriso em mente
agora, amanhã e sempre.

Significado

Não faço questão por festas. Não faço questão de saídas. Procuro pessoas que saibam o real significado de felicidade. Que eu possa me inspirar nelas quando não tiver bem. O valor não está no ambiente mas o que significa. Não é porque chove que devo ficar triste, nem por fazer um belo dia de sol remeterá que eu esteja bem. Eu posso ficar estranhamente feliz num engarrafamento, me sentir uma tola num ambiente de música alta e luzes ritmada. O que importa é o que sinto. Como fazer para mudar algo que não se é controlada pela razão? Alguns pensam que isso é bobagem. É bobagem?

Absorvente

Deveria um absorvente pra ser colocado na cabeça, assim poderíamos ter uma proteção contra bobagens, assim não iríamos ter nem uma misera chance de sermos influenciados por eles ou de ter a lembrança em nossa mente.

Semáforos

Semáforos são que nem celular. O sinal deles estão sempre ao contrário do que queremos. Se estamos atrasados, estão fechados. Se queremos ligar pra alguém, fora de área. Se não desejamos ou não precisamos chegar logo no nosso destino, estão verdes, se não queremos ser encontrados, o telefone não para de tocar.

Ela me faz tanta falta

'Ela me faz tanta falta.' Dori cantando. Ele é um fofo. O que faz tanta falta? A ponteira do peão dele.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Chocolate, chocolate


Chocolate, chocolate

somente eu sinto prazer quando derretes em minha boca ou você sente alguma coisa?
Chocolate, chocolate...

domingo, 4 de novembro de 2012

Tcc - Relacionamento 1

Se meu tcc fosse um cara a minha situação seria:
Brigado feio com ele, feito as pazes. Voltaríamos. Teria me estressado com ele. Pararíamos de nos falar. Eu procuraria algo interessante para reacender a nossa paixão (biblioteca) e teríamos tido uma semana quente. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dúvidas de uma escritora

Algo estranho estava acontecendo... Tentei sorrir. Tentei chorar. Tentei correr. Tentei respirar. E agora? Eu estava confusa. Confusa? Descobrir que não sabia de nada. Descobrir que não conseguia escrever uma coisa diferente. Sentei e olhei para o telhado. Como nascem as boas ideias dos bons escritos? Deve estar ligado com pesquisa? Com intuição? O que seria legal escrever? Os antigos gregos acreditavam que, para se escrever, uma musa descia e trazia a inspiração para o poeta compor. Estariam eles certos?
Continuei a me perguntar. O que me faz escrever? O que me motiva para isso? Escrevo sempre quando estou com algum sentimento fervendo em mim. Verdade. Às vezes é a alegria, às vezes é a tristeza.  Às vezes penso que quando eu estou escrevendo, procuro uma maneira de me divertir. Você pode até achar isso estranho, mas se eu não me divirto com o que faço quem irá gostar? Adoro escrever. Deve ser por isso que escrevo. Às vezes aparece do nada. Como caminhar pelo 13 de Maio e se perder olhando as crianças brincarem naqueles longos escorregos,  e lembrar de quando eu fazia isso. E uma história surge.
Me levantei, apaguei a luz e fui terminar de escrever o meu tcc. Estou num relacionamento sério com ele.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mágoa


De tantos assuntos que eu poderia escrever tenho que escolher logo a mágoa?
Gosto de explanar sobre os diversos modos de alegria, de tentar trazer o sorriso ao meu rosto. Me sinto triste. Me sinto isolada. Como cantar o que não sente? Estou tão insensível. Não vejo graça nem nos diversos tons calmos de azuis que o mar assumiu hoje.
Sabe quando você procura uma sombra no meio do deserto? É assim que me sinto.
Fui jogada em um labirinto, só consigo enxergar os problemas a minha volta.
Me sinto insegura.
Me sinto a vilã.
Sou a vilã?
Onde está a confiança que vivia em meu ser?
Onde encontro a voz neste silêncio?
Como?
Onde?
Magoada?
Procurando a vontade de viver.
Sinto como se tivesse feito as escolhas erradas.
Procuro as respostas, mas não as encontro...

sábado, 27 de outubro de 2012

Escola

Colo, segurar a cabeça, engatinhar, em pé, cair, levantar, andar, balbuciar, falar. Escola, choro, professora, mãe, choro

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Funções Vazias

Um aquário vazio, um relógio sem bateria, um pc sem net, celular sem linha.

  1. Qual é a função dessas coisas do jeito que estão? Nenhuma. Um aquário pode se tornar objeto de enfeite.
  2. O relógio não mostra a hora certa sem a bateria.
  3. Um computador sem internet não passa informações do que você está fazendo, a não ser que você use uma memória externa como pendrive ou cartão de memória.
  4. Celular tem mil e uma utilidade, mas sua real função é a comunicação. Pra que serve um celular se não for para entrar em contato com outrem? Nenhuma.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bando de mentirosos


Birra do relógio, birra da segunda feira. O que são 19 horas? Uma volta e meia nos ponteiros do relógio? Quanto tempo dura um minuto? Quanto tempo dura isso tudo? Nem começou e já domina meus pensamentos. O que será amanhã á essa hora? Estarei mais aflita? Será que eu saberei o que estarei sentindo? Será egoísmo meu me sentir assim? Céus... Como é difícil pensar nisso. Não é comigo, mesmo assim... Sinto uma sensação que pulsa no meu ser. Dará tudo certo, tudo certo. Esse é o meu pensamento. Mesmo assim... O medo invade minha mente, domina qualquer razão. Palavras não são suficientes para me acalmar... Por favor... Estranho pensar nisso. Será que quero pensar? Devo pensar? Posso pensar? Ela vai aguentar. Eles disseram que iria demorar meses para a internação... E ligam dois dias depois da consulta. Os pacientes de lá informaram que demoravam quatro, cinco meses para ser direcionada a cirurgia... Bando de mentirosos. Eles poderiam... Sei lá, preparar o nosso espírito para isso. Isso é assustador. 

domingo, 14 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Insônia

Sinto o silêncio do sono do mundo, 
sinto os meus olhos cansados,
sinto o meu corpo clamando pelo descanso, 
mas o sono não vem até mim. 

Doce e amado príncipe dos anjos, 
esta noite, por onde voas? 
Erraste o caminho do meus olhos? 
Eu deveria ter solicitado a sua tão estimada magia onírica? 
Os meus sonhos estão querendo lhe usar...

A cama de seu confortável acolhimento,
não alivia esse meu tormento,
até desejo sonhar com gatos,
mas sinto como se a adrenalina estivesse pulsando nas minhas veias.

Minha voz ecoa no corredor solitário,
onde o mundo dorme,
e meus olhos continuam deserto.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Um dia: 10 de Outubro

Com quatro coisa em mente eu sai. Faculdade, concurso, loja e Vem. Esperei pouco mais de 15 minutos esperando o ônibus. Sentei. Coloquei o fone. Quase não ouvia meus pensamentos. Se eu estava tentando fugir de algo? Provavelmente. Às vezes a música era capaz de suplementar os pensamentos mais ordinários. Uma leve dor de cabeça começava a atormentar na parte direita  da nuca, quase detrás da orelha. Como seria o dia? Eu não tinha ideia. Desci. Pra cortar caminho entrei nas Americanas. Se isso tinha sido a melhor das ideias? Se você desconsiderar o quantitativo de gente... Véspera do dia das crianças. Haviam reorganizado os produtos. Bonecas, carros, em destaques. Colocaram promoção até em cremes, claro, por que não? Se os pais iam comprar coisas pra suas crianças, poderiam aproveitar as ofertas. Além, é claro, das típicas promoções de salgados e doces... Aquilo ali é uma tentação de chocolate. Cheguei 13 minutos antes de o banco fechar. Ótimo. Havia pegado o número r196 e estavam... Nossa senhora! Ainda estava no r178. Eu ia passar o resto da tarde lá! Sentei. Afinal de contas, eu tinha que pagar mesmo! O cara que estava sentado no lado esquerdo, pelo o que eu percebi, tinha chegado dois minutos antes de mim, tinha umas seis pessoas na frente dele, ele era c171. O letreiro foi chamando, chamando, chamando... Tão rápido que fui atendida em quinze minutos. Quando me levantei, percebi, o outro homem seria o próximo. Respirei aliviada. Ainda bem que eu não tinha demorado tanto quanto ele. Sai dali com duas coisas resolvidas. Agora era só ver onde era a loja. Meu fone havia descarregado, fui obrigada a ouvir o que estava ao meu redor. Antes de atravessar a movimentada Avenida da Boa Vista, escutei uma cálida música, eu não teria ouvido se tivesse com os meus fones. Um sorriso surgiu em meus lábios. Eu gostava daquela música. Atravessei. Dessa vez não usei o caminho que tinha feito pra chegar ali. Havia um homem que falava próximo a mim. Quando chegou ao sinal, acabei 'entrando' na conversa dele. Ele dizia algo estranho, algo como 'as mulheres são muito carente. Quando não conseguem encontrar um homem... Acaba procurando uma mulher... Eu mesmo não trocaria uma mulher por um homem, mas entendo o contrário... '. Como ele poderia tá dizendo isso? Era a opinião dele. Parei e vi que a loja que eu tinha a suposição que era, na verdade era outra. Me ferrei. Eu não teria como encontrar agora. Pensei em jogar no Google, mas isso iria me tomar um tempinho. Eu sabia que tinha uma por perto. Continuei a andar. Fui interpelada por aquele cara que estava conversando atrás de mim. Ele me tomou uns oito minutos corridos. Gostaria que eu fosse um guia turístico pra ele. Queria mesmo conhecer Recife ao meu lado? Não tenho ideia. No final, pediu meu número. Eu não tenho o costume de sair distribuindo o meu número. Ele chegou a dizer que entendia mais das mulheres do que nós mesmas. Isso foi... Teria ele mesmo a audácia de acreditar naquilo? Eu concordo que ele era habilidoso nas palavras, poderia levar fácil-fácil a pessoa pelo seu magnífico nível de argumentação, mas considerar-se o 'tampa' no quesito mulheres... Achei isso hilário. Se dei o número do meu cel? Isso é completamente pessoal. No final ele disse 'fica por conta do destino' e eu fui-me embora. Por conta do destino? Danou-se foi tudo. Desci e subi vários lances de escadas, mas consegui encontrar a loja. Outra fila. Havia uma que era pra quem não tinha troco. Ótimo. Vasculhei em minha bolsa. Droga! Tinha que pagar quinze centavos. Achei cinco. Onde estava as demais? Só de cinquenta. Mil vezes aff ecoaram em minha mente. Sempre havia trocados lá. Por que justamente hoje não tinha? Eu não fazia ideia. Virei-me e questionei a mulher, que estava ante a mim, se ela trocaria os cinquenta centavos. Ela mexeu e acabou encontrando. Ótimo. Sai dali e fui pra fila dos que estavam com dinheiro sem troco. Ao sair de lá repeti, mentalmente, mil vezes que eu não iria fazer esse tipo de coisa quando fosse tempo de datas festivas. Havia tanta gente...