Bela flor tua melancolia atravessa o oceano...
Que no mar o polpa seu pranto
de escontrar o silêncio no seu próprio pensamento.
Que dia para lembrar de velhas lembranças,
que noite pra virar com pesadelos já guardados
que dia pra se pedir que suma
que noite pra deixar-se em dores.
Quem liga este sentimento lento?
Quem liga se estou em um mal momento?
quem liga, pelos céus, deste meu tormento?
Seria uma doença que outrora esqueci?
Seria algo que outrora em mim prometi?
Quem liga, afinal, deste meu pensamento que aparece a mim sem o meu consentimento?
Que dia de enterrar os olhos num livro,
que dia de enterrar os pensamentos em um filme melancólico,
que dia de deixar seus olhos em uma lugar distante,
que dia para simplesmente esquecer algo que fica gravado enternamente em minha mente.
Se os sonhos que um dia eu tive com este alguém fosse possível apagar,
juro pelos céus que não o faria.
Se a noite pudesse ser mais simples, ela o assim seria.
Se em mim vive uma eterna e chata e aborrecida melancolia,
poderia ser um retrato de uma tmp que em mim bate.
Mas em mim,
o que de mim,
o que é em mim,
o que de mim mas em mim não vive,
o que devo fazer se em mim não sai?
Se sonho, não o quero,
se o quero, não o sonho.
Se meu desejo fosse encontrado, eu estaria gritando,
liberando essa agonia no meu peito,
me fazendo ver que tudo não se passa de um mero meu defeito,
que tudo o que tenho pode estar simplemente em meus pensamentos presos.
O que seria de mim sem esses pensamentos banais?
O que seria de mim sem este sorriso que outrora eu tive em minha direção?
O que é de mim sem este tipo de pensamento vão?
Se outrora te encontrei,
se outrora te amei,
se outrora eu ti meus pensamentos viveu,
se outrora nossos caminhos juntos alguém escreveu,
se outrora estive em paz sem teu nome ligado estar.
Sei o que pulsa em meu peito
poderia ser algo que poderia meramente ser desfeito.
Ninguém se aproximaria em sã consciência de alguém como eu,
pois em mim bate um sentimento de desalento.
Se eu, um dia, estivesse de bem com meus pensamentos,
direi que o que eu sentia, era algo que nem eu mesma compreender poderia,
pois tenho o controle das coisas que sinto,
e agora a única coisa que verdadeiramente sei que há no meu ser,
é a melancolia do meu verdadeiro sentimento do que vem a ser viver.