domingo, 30 de agosto de 2020

Gabriel 1

Hoje foi o aniversário do meu filho. Meu filho nasceu com 49cm e hoje tá tão grande. Aprendi e aprendo com ele a função de ser mãe. Não é simples e tão menos complicado. Quem é mãe entende. Olhando ele dormindo, na cama, me dá a sensação de paz. Ele está ali descansando e eu aqui escrevendo. Parece que o mundo gira em torno dele, pois o mundo não tem o mesmo sentido agora como tinha antes.

Nas festas, era atenção pra todos, conversas e risos. Hoje me dei conta que na festinha dele quase nao tive tempo pras outras coisas. Ou pras outras pessoas.

Agradeço a Deus essa oportunidade de ser mãe. Não vou esquecer do dia em que eu tive ele no meu ventre e depois em minhas mãos.

As dores do parto me fez ter uma noção enorme do tesouro em que eu tenho. Ele não se compara a nada do que tenho, pois tudo o que fisicamente tenho pode ser substituido por outro. O meu menino, o meu dengo, é algo que não tem valor de troca, ele é um pedacinho de mim, do pai, que já anda, escala e já quer descobrir o mundo.

Ele foi o que eu sempre desejei, o que eu sempre pedi a Deus.

Hoje ele é o meu tesouro. Ele fez 1 ano. Meu filho. Meu lindo. Meu anjo!

Que Deus ilumine todos os seus caminhos, que ele viva bem, que continue sendo esse bebê, garotinho, inteligente.

Mamãe ama e mamãe zela!

Ao meu Gabriel.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Vontade


A vontade que eu me alimento

Que não dá pra recusar

É essa minha vontade

De gritar

 

Essa dor que me acalenta

De vontade que me arrebenta

É essa minhas ânsia

De gritar

 

Dessa vontade quase cega

De pular o muro

Se alguém me aparece

Na cara vai levar

 

Esse enseio de ânseia

Dessa veia que pulseia

Dessa minha louca vontade

De gritar

 

Dessa alma viva,

Que de viva quase morre

Que vontade estressante,

De  lhe mandar tomar um porre

 

Desse meu deleito,

Que a dor se expande em meu peito

Que vontade tão grande

De poder te odiar

 

Desse lance sufocante,

Desse seu egoísmo radiante

Que vontade tão grande

De poder lhe ignorar.

 

dessa raiva sufocante,

Desse seu orgulho ignorante

Que vontade grande

De poder lhe socar.

 

Que ser humano mesquinho

Que a outrem não lhe importa

O desejo de infernizar

 

Que idade tão corpulenta

De atitudes inodoras,

Desse seu jeito mesquinho

De a todos usar.

 

Se conhecesse essa dor,

Na qual provocas com suas ações

Jamais diria,

Que um dia esteves a amar.

 

Que vontade terrível,

Que vontade de crescer,

Mas se tive o azar de te conhecer,

Merecido deve ter me sido.