sábado, 11 de agosto de 2012

Sonhos de Sophia - I



         Olhei o céu e vi a lua. Instintivamente fiz uma pergunta a ela pensando em ti... 'respondas a mim, oh tão bela lua, como anda o você? Mas ela nada disse...'. Olhei o reflexo da lua naquele imenso doce mar... Mas percebi que não era a lua, não tinha lua hoje... O mar estava jogado numa eterna escuridão contínua... O céu estava marejado de pequenos pontos brilhantes... As estrelas eram como pingos de esperanças regadas na escuridão noturna... O vento era frio... Vi uma estrela cadente e, instantaneamente, fechei meus olhos e fiz o pedido 'quero ter uma chance'... Apesar de sentir uma lágrima cair do meu olho esquerdo, eu sabia que eu não poderia escrever essa história só. Eu queria não ter essa sensação ruim no meu peito... Só queria que a minha respiração tivesse tão próxima...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Te reinventaria

Olho para você todas as vezes, mesmo quando meus olhos estão fechados ou sua presença não esteja tão próxima... Mas do que adianta nutrir por você algo tão... tão... Não consigo colocar  em palavras... Do que adianta meu esforço? De tantas maneiras tentei... E você não iria se importar mesmo com essas palavras... Sou apenas um brinquedo que, para você, é um adendo de seu ego. Não te entendo.
Sabe o que pode parecer bobo? A minha visão sua... Te vejo como um belo príncipe, de cabelos pretos, de sorriso encantador... Ri agora... Seria possível? Uma criatura digna de enamorar, encantada por ti... Encantada por um ser que só tenho acesso na minha tenra imaginação... Às vezes te imaginar chegar a ser tão bom, tão bom, que algumas lágrimas são liberadas pelo meu olho direito... Lágrimas de como minha imaginação me permitem tal sensação... Uma vez, sabe?, imaginei correndo em sua direção e te dando um abraço... Nessa você me abraçava tão forte, assim como eu retribuía com a mesma força, ou com o mesmo intuito. Seria a tua princesa de você fosse o meu terno cavalheiro... Do que adianta? Só levo escanteiamento de sua parte... É por isso que a ideia de que você não liga para mim surgiu. Se você se importasse verdadeiramente comigo, não me faria sentir tal sensação. Dá última vez que falei contigo, te achei frio, distante... Não entendo o porquê de eu amar você. Você só me faz me sentir como a menor criatura existente na face da terra. Eu gostaria de um dia olhar para ti e pensar ‘não nutro nada. Não o desejo. Nem fisicamente nem psicologicamente’. Quando chegará esse dia? Não faço ideia... Só gostaria que eu amasse alguém com tal furor, com tal intensidade, e a mesma retribuísse tal zelo, tal carinho por mim...
Alguém que não me deixasse partir.    
Sinto que essas palavras  serão jogadas ao vento sem piedade e sem nenhuma reflexão... Mas como calar o que a minha mente teme em martelar? Acho que isso seria mais um desabafo do que outra forma de texto que eu poderia qualificar... Tenho quase certeza quem nem a este texto terás acesso...