segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sete faces


Quando nasci, um anjo belo
desses que vivem nos céus
disse: Vai, Sam! ser desbravadora nesta vida.
A felicidade espia suas faces
que correm atrás dos sorrisos.
A vida talvez fosse nublada,
se não houvesse tantos amores.
O face passa cheio de curtidas:
curtidas curtas, falsas, com posições divertidas
Para que tanta curtida, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
A vida atrás das felicidades
é sério, simples e possui diversas habilidades.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
e eu atrás do aparelho e dos livros.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Sophia
seria sabedoria, não seria uma ouvinte.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é o que pulsa no meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua que brilha na madrugada
é um sinal de esperança
bota a gente como a iluminação da tenra noite...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Histórias Estranhas - Palavrões


            O que vou contar não é engraçado e tão menos romântico. Estarei analisando alguns palavrões. Querendo, continue. Do contrário, termine aqui. Considere-se avisado.
            1 – História do Fodah-se
As pessoas têm um costume de mandar ‘se fodehr’ pessoas que estão aporrinhando sua vida, seja numa breve irritação, como um choro ou algo do tipo, ou que estejam tirando do sério, como brigas e intromissões nada pertinentes.
A questão que vejo aqui chega a ser irônico, uma vez que ‘fodehr’ é algo que mexe com as genitálias dos seres humanos, ou seja, com os órgãos sexuais. Bom, seguindo o raciocínio que se encontra aqui presente, quando se manda alguém à praticar esta ação, que foi aqui mencionada, estamos nos referindo a uma prática de auto-cutuque, ou seja, a masturbahção.  Essa prática, a quem faz, está ligada a auto-busca de prazer, o que acaba ficando incoerente com o real desejo do interlocutor, uma vez que quando é dito esta palavra, o emissor carrega de significado pejorativo e terrivelmente ofensivo.
Mas como já dissemos, o ato de ‘fodehr-se’ é algo meramente bom... Ao menos na teoria.     

2 – a história do Caralhoh
Para quem usa essa palavra e as suas devidas variantes, deve-se te em mente o seu significado. Muitas vezes ligado ao órgão genital masculino, deve nem imaginar o que de fato é.
Caralhoh é o cesto que se encontra na poste mais alto das grandes embarcações. É o mesmo onde o ‘terra à vista’ foi proclamado quando as terras brasileiras foi descoberta.
Interessante ressaltar que, como há muita variação no mar, por causa das ondas, é difícil a estabilidade à bordo, o que acaba acarretando no balanço constante. Por ser um cesto situado na ponta mais alta, o balanço ali é terrível. Quando o capitão tinha em mente castigar um de seus subordinados, ele mandava ir ‘para o caralhoh’. Era, de fato, um castigo terrível, além do movimento constante, ficava enjoado e nada poderia comer...
3 -  A Porrah
Frases como ‘você é uma porrah’, ou as interjeições ‘porra!’ são comuns na boca de algumas pessoas, saberia, elas, o que de fato estão dizendo? Bem, vamos lá. Essa é uma palavra, cujo sinônimo é ‘espermah’. A partir do momento que você diz bem alto ‘porrah’, nada mais é do que ‘espermah’. Parabéns, você já sabe do que está falando agora. Substância que dá vida a outros seres, a semente do ser humano! Chera a ser sardônico, Afinal, todos já fomos isso, certo?
4 – A ‘Raparigah’
Esse ai é bem interessante. Para quem não sabe, seja pela ignorância de não pesquisar ou de desconhecer a origem que, está ligado intrínsecamente no contexto de sua raiz, achará estranho. A palavra é de origem de língua portuguesa de Portugal, um sinônimo masculino para ela é ‘rapaz’. Ainda se falava no português brasileiro no início do século XX com esse significado. Ao chamar uma pessoa do sexo feminino assim, estás dizendo nada mais que ela é uma jovem...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dúvidas de uma mente que escreve


If I'm a writer?
I don't know.
If I'm a teacher? Who can speak it?
but I know teach,
I know the power of words can do
but I don't understand completely the human soul
But I can use imagination
But I can use my heart
That's a question curious
What am I?
I'm a girl, aren't I?
I'm a poetry, aren't I?
I used to write when I were loving
I close my eyes for few minutes
I see nothing,
I see something
I see something that no longer exists
or is there?

I am Gusto ( gusto = entusiasmo)


I am gusto! Why? Because  I can love!
I can fly again.
You aren't a dreams,  I'm feeling it!
It's real.
When I say 'do you love me?', I know you love me, but I want you speak for me.

You are, for me, my guardian angel...
It's great! I'm very fine. I love again....
The funny to be irrigation my life again.
I'm interested in be happy...

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Príncipe e Sophia

Ela olhou e disse - gostaria de ser um pensamento e explorar o que anda em sua cabeça, senhor príncipe.
Ele, como quem não queria nada, falou - O que gostarias de saber?
Ela, meio sem jeito, procurou em seus pensamentos uma coisa, apenas uma, que fosse fácil de dizer, que ela não tivesse a chance de enrubescer. Mas todos os questionamentos, todas as dúvidas, todos os desejos, seus mais sinceros anseios iria denunciar seu verdadeiro sentimento. Ele a olhava de uma maneira bem curiosa. Saberia ele o que se passava em sua mente? Seria ele capaz de decodificar as alterações da minha face? Isso seria terrível... Seria terrível? Essa dúvida fez com que um leve sorriso aparecesse no meu rosto. Seria interessante se eu perguntasse a ele... Seria estranho se eu dissesse 'amarias uma plebeia como eu? Ou nem um beijo na minha mão darias?'. Essa pergunta pode parecer estranha para um leitor do século XXI, o beijo na mão, como eu posso muito bem explicar, era o sinal de gentileza na idade média, era o mesmo que beijos na bochecha hoje em dia. 
Ele olhava para mim, esperando a minha resposta. Ele sabia que viria, mas não sabia quanto tempo isso iria levar. Ele se aproximou e tocou na mão dela, pois ela estava amassando algo e não parava de mexer. 'Taria, ela, bem?', ele pensou.
Decidi perguntar, mas a mão dele tocara na minha. Nossos olhares se cruzaram e, pelo o que pareceu, duraram meio século. Minha boca entreabriu, meus olhos focaram a linha da boca dele. Minha respiração acelerou o que fez meus seios subirem e descer de uma maneira ritmada, que acelerava a cada instante. Ele baixou a cabeça dele um pouco, de uma maneira que alinhou seus olhos aos meus.  "Há algo errado, bela donzela?", o que eu poderia responder? Em minha mente passava doze mil pensamentos diferentes. Minha mão, que antes estava amassando  algo, subiu, de uma maneira nada tolhida, sobre o peitoral dele. Um sorriso intencionado surgiu no rosto dele. Ele alinhou, mas não tocou, seus lábios aos meus. Senti sua respiração acariciar meus lábios. Nossa respiração se tornou quase única. Nossos hálitos se misturavam... Um barulho no corredor fez ele virar o rosto, mas antes que eu o fizesse, ele já tinha virado e colado a mão direita no meu queixo. "Não há nada que seja mais interessante de olhar do que você.". Eu sabia que eu estava vermelha. Ele tinha dito aquilo, numa confusão de olhares. Estava claro a dúvida que a visão dele estava fazendo. Ele não sabia se olhava para meus olhos ou para a minha boca. Percebi que a respiração dele estava tão alterada quanto a minha. O beijo aconteceu. Algumas sensações estranhas, e claramente maravilhosas, estavam ocorrendo em meu corpo, algo que pulsava na minha cabeça, na minha cabeça e no centro de minha feminidade. Possessivamente, e altamente agradável, ele me abraçou. Meu coração estava completamente descompassado. O que iria acontecer agora? Será que isso iria, realmente, importar? Céus, quantas dúvidas! Será que eu realmente desejava fazer aquilo? Ah, sim, eu desejava. Ain! Que ódio! Sentia que iria ser usada. Será que eu não queria ser? Não! Não mesmo! E o beijo foi interrompido. Ficamos olhando um para o outro. Me lasquei! Eu pensei. O que ele iria pensar de mim agora? Isso seria realmente importante? Claro que era! Mil vezes droga. Droga, droga, droga! Me senti como a última das leoas da terra, onde todos ficavam a procura para não achar. Aos poucos minha respiração foi voltando para o  estado normal. Ele olhava para mim de uma maneira menos selvagem agora...
Ele disse: - Dirás para mim o que pensar? Ou terei que adivinhar? -
Eu preferia mil vezes que ele tentasse,  mas antes mesmo de eu dizer uma palavra, ele proferiu: - Meu nome é Príncipe Pedro. Acho que me antecipei. Minha intenção era saber... Era conhecer um pouco mais sobre você, minha doce jovem. – se isso era conhecer, o que irá ser um encontro? Céus! Agora era que minha  mente estava ainda mais embolada. – palavras foram criadas para serem usadas, sim? Então... Sugiro que comeces a falar. Minha cara. – Ele finalizou.
Seria mais simples se eu fosse muda, assim pegaria um papel e assim escreveria... Tola, tola, tola! Que pensamento era esse? Eu estava ali por um propósito. Eu tinha sido escolhida para tentar  uma aliança entre os dois reinos. Ou melhor, eu tinha sido enviada para isso. Era uma aliança que interessava aos dois reinos. Eu nasci um pouco depois da morte da rainha. Meu pai era o Rei Carlos II e tinha que arranjar um meio que soubesse que me deixaria segura. Havia outros filhos na  linha da sucessão ao trono e ele temia pela minha segurança, afinal, eu tinha sido um prazer a parte do casamento e tinha nascido. Em troca, o outro reino teria uma parte de terra muito fértil e outras coisas que eu não me interei muito bem. Eu sabia que isso seria o meu bem, mas ser beijada daquele jeito tinha me deixado tonta.
Ele observava cada palavra não dita que passava na feição dela. Seria uma retardada? Uma maluca? Eu não acredito. Pensei que ela não seria...
- Meu nome é  Sophia...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Poemeto - Sentimento

E do nada surge o sentimento...
E do nada surge o pensamento...
E de algum lugar do seu ser, pulsa um sorriso doce...
 

Trocadilhos: sono amor

Ao sono, uma taça.
Uma taça, um sorriso.
Ao sorriso, um beijo.
Ao beijo, uma tranquilidade.
Uma tranquilidade, ao amor.
Ao amor, o sonho.
Ao sonho, o sonho.
 

Lirica - poemeto


Oh lírica delicada, que demasiadamente sorrir...
Que de doce e estimada vida, brilha e brilhanteia a todos.
Lírica decidida, o que trás pra mim?
Um doce e amado e tão belo sorriso...
Um abraço apertado e um ser tão estimado...
Que das sombras das acolhedoras mangueiras, dos ventos acalentadores, do nego-bom derretendo em minha boca...
O que vens trazendo nas mãos?
Nada?
Sei o que trazes.
A felicidade.