Eu

Poucas coisas poderiam ser ditas para me definir. Mas a principal delas é que eu sou uma garota bastante observadora. Gosto muito das amizades que eu considero verdadeiras.
Minha função neste mundo é a de relatar as coisas que se passam a minha volta. Seja elas fisicamente ou psicologicamente.

Minhas funções são claras como o mar num dia de verão numa ilha solitária recém descoberta. O meu relato sobre essas situações são o que vejo, não o que eu invento. :)

Aprendi muita coisa, principalmente quando percebo e analiso as situações que acontece a minha volta. Não  sei de tudo. Apenas tenho um prazer singular em transformar as coisas, que se passam no campo de minha visão, para um meio entre as palavras. Tenho prazer nisso.

Não vou dizer como eu sou, tão menos do que eu gosto de escrever. Isso iria me delimitar. Eu não sei até onde eu posso ir, mas sei que não estou limitada a certos gêneros.
Escrevo como  o vento sopra num dia de chuva, escrevo como uma impressora imprime, escrevo como respiramos, escrevo por simplesmente escrever. Não há como explicar isso.
Escrevo para saciar a minha vontade. Escrevo para me animar. Escrevo para você, caro leitor, conseguir ver o mundo como eu vejo.



Eu desejo poder fazer mil coisas, mas para elas serem feitas eu deveria ter mais de uma vida na terra. Mas como a certeza que tenho é que eu tenho essa, apenas uma, eu decidi aproveitar e dar vida todas esses meus desejos através das personagens das minhas histórias. Sei que algumas histórias são sonhos que eu tive, outras situações que eu vejo em minha mente, algo como uma seção de filmes particular. Me sinto como um deus ao escrever, porque sou eu a definir os caminhos que aparecem nas passagens dos meus breves personagens. Alias, essa é uma ideia genérica que eu tenho que todo o escritor, seja ela quem for, tem esse poder em mãos.
Se tenho uma vida para viver, a viverei, mas darei vida as outras vidas que estão dentro de mim.