quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Água.

Água,
sonho.
Nuvens
Terra.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Declaração

Quero voar...
E entre as nuvens vou te amar...
além dos sonhos, além dos jardins,
além de qualquer desejo, além da extensão
do mar...
só além...
Além do que podemos imaginar.
Será que entendes a dimensão disso?
Só quero... Te quero...
Será loucura? Será um jogo de sedução? Uma
ligação entre almas?
vejo desejo em seus olhos,
vejo você me abraçando como se fosse a
última vez,
vejo você sorrindo com o propósito de dominar minha mente


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Meu mundo onírico - Labirinto

Estavam entrando e saindo. A casa estava cheia. Era uma casa nova, não sabia de quem era.
Tive a impressão de ter ido a igreja, mas não sabia se tinha ido mesmo.
Estava deitada numa das camas-colchões que estavam estendido no chão. Aquilo ali era esquisito, mas tudo bem. Eu sabia que estaca sonhando. Lógica em sonhos é o que menos importa. A sala era enorme. Cabia quatro dormidas da que eu estava deitada. Aquilo ali era um tipo de quarto-sala. Tinha uma televisão na outra ponta.
Meus tios chegaram com meus primos, passaram algumas horas e foram para a casa. Estava de noite, ou madrugada. Sei lá.
Me levantei e sai. Comecei a caminhar...
Acabo percebendo que não tem ninguém na rua. Na verdade, em canto nenhum. Estava deserto. Olho para os lados. Cadê a casa em que eu me encontrava? Havia sumido. Caramba! Sumiu mesmo! No lugar que deveria se encontrar aquelas construções, havia pedra. PEDRA! Andei. Andei... Não conseguia ver uma ala humana. Só via um monte de pedras. Não sei quanto tempo caminhei. Encontrei a praia, muitas árvores.  Subi numa delas e descansei. Uma sirene. Me acordei com esse barulho. Tentei ficar quieta. Não sabia se ficava feliz com o barulho ou se teria que ficar em alerta. Vi uma menina, de seus 3 anos e uma outra de 7 descerem da árvore correndo. Vi pavor nos olhos delas. O que eu poderia fazer? Ficar? Correr? Elas se afastaram de mim. De longe vi uma fumaça cinza de aproximando. Pelos filmes que já tinha assistido, aquilo ali não era um bom sinal. Como a árvore era frutífera, eu tinha pego alguns e colocado numa bolsa que estava comigo.  Sai. Fui em direção das garotas.
Não tenho a mínima ideia do quanto eu andei, só sei que o sol tinha esquentado e diminuído. Estava uma temperatura agradável, eu diria. Como é que eu estava numa casa aconchegante, rodeada da minha família, e agora caminha sozinha? Eu não tinha ideia do que iria acontecer a partir de agora. 
Encontrei uma coisa estranha, estava longe, verdade, mas era um monte de alguma coisa largada no chão. Ao chegar perto percebi, com grande horror, que era o corpo daquela garota de 7 anos. Onde será que iria estar a outra? Deveria estar por perto, principalmente por ela não ter a capacidade muito grande de deslocamento, principalmente pelo tamanho das pernas dela.
Que seja. Continuei andando. Olhei para os pequenos lugares por onde eu passava para ver se eu a encontrava. Ela estava num canto de baixo de algo que parecia um depósito de lixo.Estava com medo. Tentei me aproximar. Ela se escondeu ainda mais. "Está tudo bem", eu falei. Ela apontou para a irmã, assim me pareceu, elas eram muito parecidas.  Ela apontou para os próprios olhos, castanhos-esverdeados. E disse "azul o dela. Depois que eles fizeram assim" e fez gestos com as mãos. Os olhos dela começou a lacrimejar. "Ela disse: ela vai aparecer. Vá com ela. Ela é você?". Olhei para o corpo, parecia se mover. Algo em mim dizia para sair o mais rápido possível dali. "Sou sim. Vamos". E Fomos em direção ao mar. Encontrei uma vila pequena. Tinham pessoas lá. Eram estranhas. "É aqui que eu fico.",  garotinha disse. Me mostrou uma foto. Era uma casa grande que ficava a nossa frente. "Você tem certeza?!", ela olhou para mim e disse "é para onde estávamos indo. Quero ficar!". Não discordei. Bati na porta. Uma fresta se abriu na janela de baixo, na altura exata da garotinha. Depois a porta se abriu e uma mulher de olhos castanhos-azulados sorriu. "Sejam bem vindas, minhas jovens." Olhos azuis. Olhei para a menina e ela disse "tudo bem. Siga seu caminho. Obriigadaaa." Dei um abraço nela. "Você tem certeza?", e ela afirmou com a cabeça. Sai dali. A porta se fechou. Quando eu estava um pouco distante, um grito escutei. Era da menina, mas quando a cabeça virei, nada mais encontrei. Havia tudo sumido. Essa situação ainda iria me enlouquecer.
Continuei a andar. Não sabia o que eu iri poder encontrar, mas sabia que havia algo errado com as pessoas de olhos azuis. Andei, andei e andei. Cheguei no mar outra vez. Isso estava se tornando repetitivo, ou eu estava errando o caminho ou estava sendo atraída pelo mar. Sentei na areia e escutei o barulho das ondas, vi os pássaros voarem livremente pelo céu-azul-calmo-sem-nuvens.  Parecia uma tarde perfeita para férias com a família. Fechei meus olhos. Será que a criança havia sido executada? Não poderia ser. O estabelecimento parecia confiável de mais... Parecia uma daqueles lugares que tomam contam de crianças para a adoção. E por que eu tinha andando tando e não tinha encontrado pessoas? Onde estariam todos? Afinal, por que os lugares desapareciam? E por que tinha tantas árvores cheias d frutos na praia? Algumas delas ficavam até onde as águas tocavam. 
Um garoto andava por perto, talvez tivesse seus 12 - 13 anos. Me levantei e fui até ele. Tinham muitas crianças por perto. Ele andava calmamente. "Oi!", eu disse, na esperança que ele olhasse para mim. Ele parou e olhou para os lados, tentando ver de onde tinha vindo a voz. "Aquiiiiiiiiiii", gritei. Ele olhou para mim e acenou. Andamos um em direção ao outro. 

- Tudo bem? - eu perguntei.
- Sim. Finalmente alguém. Onde estão todos? Há dias eu estou vindo no norte e não encontro uma pessoa sequer. Estou andando pela orla, mas a única coisa que posso ver são árvores com frutos azuis e vermelhos, coisa que eu nunca tinha visto na vida, pássaros que voam e só. 
-você escutou alguma sirene?
-Não. 
-Podemos andar um pouco... - Conversamos algumas coisas estranhas que eu tinha visto e fomos em silêncio. Chegamos a uma outra vila. Desse vez estava lotada de pessoas. Todas elas possuíam olhos azuis, uma pela branca e listas amarelas nos braços. Céus, que coisas são essas? Quando passávamos, todos olhavam para a gente. Não sabia ao certo o que eles eram, mas possuíam uma beleza muito forte. Se não fosse a marca amarela nos braços, eu diria que pareciam com bonecos de porcelana.
A sirene tocou mais uma vez. Peguei na mão do garoto e disse "Correeee!".
Nem deu tempo para analisar o que acontecia a nossa volta. Enquanto corríamos, as pessoas a nossa volta parecia nos perseguir. 
- o que está acontecendo? - ele perguntou.
- daqui a pouco te explico, mas corre. - finalizei

Subimos em alguns montes próximos ao mar, (por que tudo estava ligado com o mar?). Subimos e encontramos um monte de pessoas jovens, não sei ao certo dizer se eram adolescentes ou jovens adultos, só sei que apareciam aos montes. Enquanto subíamos, algo estranho aconteceu. As paredes elevadas começaram a se fechar. Conseguimos entrar. Eles estavam a nossa volta. Mas o que parecia estranho, era que nenhum deles se aproximavam do mar. Corri e empurrei um, para dá passagem, ele caiu no mar e começou a fica velho, e , logo em seguida, desaparecer completamente. No lugar que ele caíra, nascera uma árvore de frutos azuis. Céus! Que coisa! Olhei para a minha bolsa, e percebi que os frutos ainda continuavam intactos. Droga, droga, droga!!! O que estava acontecendo, afinal? Eu tinha tocado na água mais cedo, com os meus pés, e nada havia acontecido com eles, eles só haviam ficado molhado. Apenas isso. Segurei mais forte na mão do garoto, eu não sabia o que eles fizeram com as irmãs, mas acho que elas não estão vivas para contar essa história, mas eu não iria deixar para trás esse garoto.
Saltamos dos montes, e chegamos a uma caverna onde a água do ma escorria. Talvez não fosse água do mar, mas eu não iria ter tempo para provar, só queria me esconder ali.

<< ai eu me acordei >>

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Construindo a vida

Já não sei
o que fazer..
Fazer?
Céus!
O que fazer?
Sou tão idiota assim?
como posso errar tanto?
Eu estou tentando acertar?
Ou estou errando querendo acertar?

Seria mais fácil encontrar uma estrela que brilhasse lilás
do que encontrar as respostas para as minhas perguntas...
Reconheço que hoje penso como era bom ter a dúvida: Ficar acordada até mais tarde para assistir o filme depois da novela? Estudar de manhã ou de tarde? Comer biscoito ou comer pipoca?

Crescemos, mas pedimos isso?
Conhecemos o amor, a ilusão, a amizade, o desafeto, a confiança, a desconfiança...
Aprendemos a ter domínio sobre os nossos sentimentos, aprendemos a ter dúvida, aprendemos que a vida é muito mais do que um jogo de 'idas e vindas para o trabalho e para a faculdade'.
Aprendemos a ter medo.
Vemos o medo.
Sentimos o medo.
Vivenciamos o medo.

Encontramos verdadeiros amigos.
Construímos verdadeiros sentimentos .
Brigamos com furor.
Desconhecemos a nós mesmo.
Conhecemos os nossos limites...

Perdemos o chão.
Encontramos o chão.
Perdemos nossa bussola.
Encontramos os pontos cardeais.

O que fazer?
Se não fazes, se perde?
Perde tempo por não agir?
Céus!
Sério!
Simplesmente não dá.
Ou dá?
As vezes temos a certeza de algo tão fielmente,
As vezes temos a dúvida cravada em nosso ser fortemente...

Só preciso de um tempo...
Mas quanto tempo?
O tempo do relógio ou do psicológico?
Ter medo de viver faz parte da maturidade?
Ou não?
Se você erra, tá errado?
Ou errado é o que você faz e não conserta?

Nascemos, aprendemos a falar, a andar e tudo o mais.
Mas o que nos impulsiona para continuar?
Amor? Família? Marido? Esposa? Namorado? Mãe? Filhos? Irmãos?
Amizade? Amigos? Vizinhos?
Religião?
Trabalho?

Todos querem viver, mas... Vivem?
Se vivem, como vivem?
O que é vida?
Vida é o ato de fazer os pulmões levarem o oxigênio para o corpo?
Vida é o ato de comer tudo que tiver vontade?
Vida é o ato de sair para todos os cantos em que se deseja?
É dançar, é entrar no face? É trabalhar?
O que é exatamente a vida?
Vida é ser feliz?
...

O que é felicidade?
É ter sempre um sorriso no rosto?
É ter a capacidade de conseguir não se intimidar com que os outros dizem?
É encontrar algo em si que traga razões para seguir em frente?
...

É mais fácil viver do que definir a vida.
é mais simples observar o pôr do sol na praia...
É mais prazeroso sentir os lábios nos seu do que explicar o que vem a ser um beijo...
é mais fácil amar, do que explicar o que é amar...
...

Vida, oh vida.
Simplesmente viva.
Porque não tem como colocar em palavras as respostas das perguntas que aqui se encontram.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Observando

Tava pensando... No encontro do rio com o mar. Mistura  do doce com o salgado. Será que é tão bom quanto pão doce e queijo coalho? Ou é estridente como o raio é com o resultado o frio e do calor?
Não sei.
Vai entender esse tempo, não?
Começa a chover , depois fica esse som com promessas de chuva.
Outra coisa em que eu pensei... Existe várias formas de viver a vida. Acho que sou observadora.
Quem iria notar a tranquilidade que as águas do rio se movem?
Observar os tons variados de azul e verde pode vestir?
Da distancia que me encontro, a Kombi parece um carrinho de brinquedo no Santa Isabel.
Alguém repararia?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Afinal, o que é o ser?

Você é aquilo que faz?
Você é o produto do meio?
Você é o ler? Se não leres, não é mais?
Você é os lugares em que frequenta? Se você deixar de ir, deixa de ser?
És a roupa que usa? Se você  não a usa, deixa de ser?
É a marca? É a música? É o que fala? É o que faz? Se não o faz, já não é?
Afinal, o que é o ser?
Um conjunto de adjetivos intricados ao contexto de uso?
O que é você quando meramente dorme?
O ser é algo estático? Mas se temos a capacidade de adaptarmos ao meio, isso não é mudar?
Se o ser pode ser modificado... O que é exatamente o ser?
Ser...
Ser?
Ser.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Manifesto

Sou brasileira e vejo brasileiros
Quem verdadeiramente se importa com os impostos que são imposto?
Quem se importa verdadeiramente pelos aumentos debochados que o governo  empurra para os brasileiros?
Você trabalha, trabalha e trabalha para está no mesmo sistema de vassalagem? Onde apenas uma pequena parte do seu ganho poderá ser destinada  com algo meramente ilustrativo, divertido, algo com a simples função de satisfazê-lo?
Brilhante! Ô povo! Como não se alegrar, não? 
O aumento das passagens antes do carnaval é uma boa tática, sabe por quê? Neste período há um fluxo maior de estrangeiros em terras brasileiras, e de turismo interno. Quem vem de fora curtir 'o carnaval', não tem ideia do quanto é o custo diário de transporte  local, como irá notar a diferença  que o aumento que foi imposto? O que ganhamos com isso? Uma escravidão implícita, licita, apoiada pelo PRESIDENTE. Os impostos são necessário? Talvez, mas não neste sanguessuga claramente visível. Se roubar é um crime, então porquê há um roubo diário nos bolsos quando fazemos compras, pagamos contas?
Pagamos por uma segurança, que não há.
Pagamos por uma água, que é nossa, que chega a custar R$ 3,00 por metro cúbico. Como assim?
O governo inventa mil auxílios para os que tem um certo limite de renda recebido por ano. Não estou criticando esta ajuda, mas os que não recebem acabam sendo a mira para cobrir essa ajuda.
Vamos brincar o carnaval!
Vamos nos iludir com o futebol!
A política do pão e do circo sempre funciona, não?
Vejo brasileiros indo protestar sobre o aumento da passagem. Como assim? Um grupo pequeno que está sendo acompanhado por policiais. 
COMO ASSIM?
Brilhante, governo! Ótimo ideia, não? A ideia de 'deixem eles pensarem que estão se movimentando para cobrar os seus direitos. Nós estamos deixando'.
Interessante . 
Alguém consultou os brasileiros se queríamos a copa? Esse lance de 2014 vai ter várias oportunidades... A QUEM? Novos estádios... QUEM PEDIU? Precisamos que a educação seja aprimorada, NÃO ALIENAÇÃO. Mas... Que motivo iria levar o poder público a instruir a população? Como se eles quisessem que o povo soubesse dos direitos e deveres e fossem MANIFESTAR. 


Encontro com o Ex.

 - Por favor - Ele dissera.
Do jeito que se encontravam agora, ela poderia sentir muito mais do que um leve abraço. Ela sabia que ele estava pronto. Ela sentia que ele estava feito uma pedra.
- Por favor - mais uma vez ele dissera. O que estaria acontecendo? Não entendia o motivo dele está pedindo, uma vez que eles eram... Eu não gostava de lembrar daquela palavra, mas não tinha como fugir, eles já não estavam mais juntos...  
Ele tocou com o nariz dele em meu nariz, o que provocou algumas sensações que se espalhou do meu rosto e fez surgir uma certa necessidade que ele prosseguisse. Este movimento fez com que eu entreabrisse os lábios. Senti o hálito dele se misturando ao meu. Era um movimento instigante. A mão ele recaiu sobre o meu corpo e a outra estava em meu pescoço.
- Não podemos fazer isso - eu disse quando consegui falar...
Contrações nervosas se espalhavam pelo meu corpo, a vontade de tocar era do mesmo nível de ser tocada. O que a princípio me assustou pelo tamanho, agora se sentia agraciada pelo poder viril que aquilo trazia sob o meu corpo. A respiração dele, junto com a barba por fazer,  fazia cócegas no meu pescoço. Seus lábios provocavam uma sensação peculiar, mas o NOVO trazia algo prazerosamente singular. 
Respiração acelerada, pulsos molhados, corpo a corpo, tornando-se apenas um. Agora não era o encanto que se sentia que me fazia explorar cada parte dele, era um instinto que me guiava. Meu desejo não era movido pela beleza dele, tão menos pela empatia e carinho e amor que sempre acompanhava os meus pensamentos. O corpo dele trazia uma pertubação nada hesitante. Estava ansiosa de mais por aquilo, percebi com espanto. Me senti desinibida. A possessividade de como nos abraçávamos, com todos os membros, era alucinante. 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Comprar sapato.

Bora lá...
Sai com duas irmãs minhas para comprar um sapato para a formatura... Haja paciência para isso, sabia? Entrar em loja, olhar os modelos, não se agradar de nenhum e ter que fazer esse circuito duas, três, quatro vezes... Você se agrada de um modelo! Ótimo, não? Em parte, sim. Agora é só encontrar o número adequado. Meu número é 36. Sapatos de saltos têm que ficar na medida, do contrário podes sofrer uma queda ou algo do tipo. Achei dois modelos. Provei o 37, folgado. Como era de se esperar. Coloco o 36. Um pé fica perfeito e o outro... O outro? Ain! Fica saindo pé. Anda pra lá, anda para cá. Não tem jeito, cai. Provo o outro. Um pé, perfeito. O outro? A princípio, bem. Eu disse 'a princípio'. Chego a conclusão que ou o meu pé direito é menor do que o do esquerdo ou o molde dos sapatos foram feitos erroneamente. A passar a vista nos outros modelos, me deparo com um lindo, mas era 35. Provei. Sabia que meu pé era de tamanho maior, mesmo assim eu  o fiz. PERFEITO! Não sobrava pé em canto nenhum! E o melhor era que o preço era bem menor, quase a metade. Não houve dúvida, o escolhi.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Pensamento

Deve-se ter coragem para fazer o que você sabe que consegue, e deve-se ter ainda mais para fazer aquilo que lhe atormenta...


Todos precisam um dos outros... Todos precisam que algo o inspire, algo que traga significado para a sua vida, principalmente quando se sente só... Não há garantia de facilidade para que a vida seja simples de ser resolvida, principalmente quando o nosso mundo parece simplesmente quebrar, sair da órbita. Principalmente, também, quando se procura a luz e não a encontra... E por pura mágica, algumas pessoas são capazes de trazer o sorriso para o nosso rosto, sem que a gente precise pedi-lo... E essas pessoas tem a capacidade de nos fazer sentir que não estamos mais só, que a crueldade do mundo pode ser menos pesada.



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Encontrar em mim

Eu já tinha atingindo o meu limite. Decidi finalmente deixar as coisas de lado. Assinando o fim

Dói pensar assim, mas não tenho como continuar... Eu lamento tanto,
Palavras perdidas, foi um tempo que desperdicei indo e tentando fazer reviver... 
Sensações vividas, que marcaram minha vida, o meu ser.
Eu anulo em mim
A promessa feita, de um amor que pensei que ainda poderia encontrar em ti.
Eu desfaço o sonho, viverei o que a minha vida está oferecendo agora.
De amor por toda vida que eu sei que não está em você.

Foi engano achar que você me amou, amar não é pronunciar ou abraçar,  
Nenhuma de suas ações demonstrava isso... Afinal de amor você não sabe nada
Foi um erro aceitar o seu gesto de amor, pois era apenas uma imitação de algo que você nunca sentiu
No final a dor me fez sua morada

Alguém pra me amar, precisa me conhecer, 

Precisa me aceitar, precisa me entender

Assim como eu sou, 
Imperfeita amor
Quem quiser me amar, conhecerá em mim algo além do metro e do centímetro, 
Precisa ter o dom do sentimento sentir
Algo que vai Bem mais que seduzir
Encontrar em mim, Navegar em mim, nascer e reviver

Eie... encontrar em mim

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Medos vencidos

   Nunca entendi esse meu mau estar por causa de estouro de bexigas e fogos. Com o tempo venho me orientando quanto a isto. E apenas barulho, não há porquê ter medo ou se incomodar tanto. Me lembro que nas festas onde estava presente um desses elementos ficava com um pavor singular. Não conseguia ficar quieta. Festas como São João, Carnaval e viradas do ano eu mau saia de casa, minha preferencia era dormir mais cedo ou algo parecido. Nunca entendi o porque d tanto barulho. O tempo foi passando e aos poucos consegui q isso diminuísse. As vésperas dos meus 22 anos, e dois patinhos na lagoa, sei q n preciso temer esses barulhos. O tempo foi passando e consegui suportar o barulho dos fogos o suficiente para querer ficar acordada e ver a virada, em casa, sem sair. Tomei coragem pra encher bolas, apesar de temer um pouco, mas isso esta relacionado mais o lance q me machuque do q do barulho em si. Houve um dia q peguei uma bola cheia e estourei. Isso foi estranho. Mas consegui. Depois consegui estalar traques de massa. Uma aventura pra mim, apesar de n desejar q aquilo estoure em alguma parte do meu corpo. Aprendi a gostar do colorido q os fogos trazem. Parece magico as vezes... Surpreendente as coisas maravilhosas que o homem pode fazer com uma mistura de pólvora e papelão .. Nunca pensei q algum dia eu iria ter coragem de soltar um, e ontem eu o fiz. Céus  Bom isso, sabia? Fiquei temerosa, confesso. Mas superei mais um grau. Sinto um pouco incomodada com fogos e bexigas, mas não como antes.