terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Re-encontro

A indecisão era grande. Continuaria a falar com ele? Tipo, fazia quase dois anos que nós não nos falávamos.
Sei que muitas vezes exs namorados não se falavam... Mas comigo era diferente. Eu havia reencontrado com ele e havíamos até marcado e conversado numa dessas praças de alimentação no Runa.
Mandar mensagem pelo celular não matava ninguém. Não que eu conheça um caso assim... Não dói. Dói? Não é a primeira vez que eu entro em contato assim pós aquele encontro.
Ele havia terminado a pouco tempo com um relacionamento. Afirmara que poderíamos tentar. Tantas coisas vieram em meu pensar que nem sei... Penso que pode dar certo. Ao menos eu farei dar certo e acho que compartilho o mesmo desejo dele.
-tudo bem? - mandei essa mensagem para ele. Não sei bem se ele responderá agora. Guardo ele na minha bolsa. Sinto vibrar... Ele respondeu. Uma expectativa diferentemente singular aflorava no seio do meu ser todas as vezes que recebia uma mensagem dele.
-sim... tô namorando- gelei, juro! cara... ele... não acredito. Será mesmo? Será que ele faria isso comigo? Me deixara criar expectativa de voltar com ele e ele simplesmente... ilusão?
-voltou com a sua ex? - eu mandei essa resposta. Eu aqui me planejando toda para ele e ele nem teve a consideração de informar que nada havia o que reatar entre nós.
- sim, com ela mesma - ele respondeu.
Deveria, eu, parar? As coisas não estavam tão claras assim, não para mim.
- Eu a conheço? - Será que minha resposta foi tão assim sem noção? Mais do que eu imaginava? Ele disse que voltara com a ex dele. Ponto. Zé finir.
- você conhece e se encontra com ela todos os dias - essa era a resposta mais massacrante que eu poderia ouvir? Não sei. Sei que parei de responder àquela altura por não poder conter as lágrimas que eu não consegui mais segurar. Eu não procurei outro, não quis outro sabendo que queria ele, não queria me arriscar a me apaixonar e desejar outro. Mas se o desejo dele era realmente esse... fazer o que? Reconheço uma batalha perdida quando vejo uma... ou quando participo de uma.
- você não vai falar nada? - Respondera ele.
- falar o que? - perguntei já com raiva crescendo dentro de mim. Ele namorava outra e queria que eu desse os meus parabéns? Não conseguiria fazer tal cena.
- você está namorando? - disse ele
- eu não sei. Eu estou? - respondi. O que mais eu poderia dizer?
- se você que é dona da sua vida, não sabe. Imagine eu - ele disse.
Eu que estava sentada, mais uma vez, na mesma cadeira do primeiro encontro, me levantei. Ele havia brincado demais comigo. Não poderia permitir que isso continuasse. Ao pegar a minha bolsa e me virar, vejo que ele está olhando para mim a poucos metros.
- oi - dissera ele sorrindo onde se encontrava, pela distancia, só pude ler os lábios. Não deu para ouvir.
Eu não queria mais encontrá-lo. Não mais. Eu deveria seguir em frente. Ele mesmo já não o fizera? Por qual motivo eu não conseguiria? Me virei e tomei rumo para o caminho que não passasse por ele. Sendo que eu senti uma mão próxima ao meu braço. Senti que pressionava o meu músculo. Não numa força grande, mas, o suficiente que me fez parar. Me virei para ele. Ele estava tão belo e tão próximo a mim que não consegui me mover. Não sei o que seria de mim se ele estivesse com o óculos dele. Sempre achei que ele ficava mais charmoso com aquele simplório óculos de grau.
- o que você quer agora? - perguntei - não deverias procurar a sua namorada ao invés de ficar aqui comigo? - se eu estava nervosa? só o necessário. Ele estava com a cara assustada, como se não tivesse entendido nada.
- o que foi que você disse? - ele respondera.
- Que você deveria pro... - tentei dizer mais uma vez. Não consegui concluir o restante do pensamento na oralidade por um simples fato que me fez amolecer até o ossinho do dedo mindinho que fez uma sensação de saciação e ternicidade. Com vontade de tocá-lo e ser tocada.
O beijo simples que trocamos foi suficiente para brotar um mais profundo e mais agradável sensação de satisfação interna. Beijá-lo foi como se nunca tivéssemos nos separado.
Quando foi interrompido ele se afastou um pouco e ficou olhando para os meus olhos mantendo um dos braços na minha cintura.
- Por que choras? - Ele disse.
- Porque pensei que isso jamais aconteceria de novo - eu disse.
- você ser beijada ou beijá-la?
- engraçadinho você, não? Claro que é entre nós.
- eu sei, sua boba. E a propósito, minha namorada é você.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Liberdade

Ai quem me dera,
eu fosse um passarinho,
Livre pelo mundo...
Voando sem destino

Ai quem me dera,
Ter uma bela Fera,
Tendo um só sonhar
"Livre para amar"


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Have a nice

have a nice, have you can
live me for my life
have you can live for my life
can you love we

love me, for my life
i can speak now
love me, love me, love me
to love

Can I dancing for you?
Can you dancing for me?

Can't speak now
I love you,
Can I be your girlfriend ?
Can speak now!!!

Love me, for my life
love me for my all life
I can speak love you
You can speak love me

I with you
You and I

Have a nice, have you can
Live me for my life
Have a nice, have you can
Love
To Love!

Eu posso te amar!
Você pode assim também!
Have a nice, have you can
Vivermos juntos
Para sempre
You Live with me?
I live with you?
Nos meus sonhos!

Have a nice, have you can...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ele

A ele que em meus pensamentos vive agora,
agora que nos meus sonhos um dia foi embora,
embora eu esteja insegura de seus pensamentos,
não sei o que fazer...

A ele que meia hora- hora e meia tah de volta,
A ele que me deixa horas esperando sua resposta...
A ele que desejo que diga sim,
A ele que não sei o que sente por mim...

Será amor? Obsessão? Ou simplesmente ilusão???
Ele... num passado tão próximo, de uma vida tão distante...
Por que danado essa sensação?
de tê-lo e não tê-lo???

Questão que entra em meu ser e vai perfurando cada célula viva...
viva, viva...

Ele me apavora,
Ele que vai embora...
Ele que sempre vem numa hora não muito boa...

a ele, eu digo, é o unico ser que mais me apavora,
quando não consigo ler o que anda pensando...
Ele, ser pensador,
Ele, ser... uma Bela Dor?????

Dor...
Vida...

Anjo guardião?
Anjo de emoção?
Ser frio?

Quantos questionamentos...

Viver assim...
Será uma coisa simples que estou transformando num mar presente num dos filmes Ultra-Realista????
Ultra-Subjetiva??

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Reaproximação de Seus olhos

O que outrora eu não havia notado, hoje, você me fez ver. A máscara que colocou te deu um ar de mistério. Deu um ar de curiosidade.
Sabia que sua face junto com o seu carisma era suficiente para atrair atenção e amizade.
Mas nada pode ser comparado com a imensa vontade de está próxima àquela máscara e tirá-la de ti.
Qual será a resposta? Conseguirá, eu, interpretá-la?
Já foi um passo eu ter segurado o olhar. Ele, como eu, não conseguia olhar para outra coisa se não o olho direito de um ou do outro. Arriscar sempre foi o meu papel, mas ele me intrigava muito... Como era apenas uma festa, duraria pouco. A não ser que eu não quisesse que isso acabasse assim, numa festa e só com olhares... Eu quero algo real.
Como se algo tivesse relampeago os pensamento dele, ele interrompeu os olhares e colocou algo que bebia numa mesa ao lado e andou entre alguns que dançavam na direção oposta em que eu estava... Ele... quem sabe da próxima? Ele se enterrou entre outros dançarinos e sumiu...
Alguns trocentos segundos que se seguiram, nada dele. Você, o que faria? Se deixava ser conduzido, conduzida, pela festa? Ou tentaria procurá-lo? Antes mesmo de ouvir a sua resposta só posso dizer que senti um mão fria no meu ombro... Antes de você se perguntar, eu tava usando uma camiseta mesmo. Cara, é carnaval, é calor, não queria mangas. Me virei... Caramba, era ele...
Seus olhos eram de um castanho tão escuro que se assemelhava e muito com um preto. Seu sorriso poderia ser aqueles de praxes de comerciais de creme dental ou de enxaguante... Poderia haver outra sensação que pudesse ser comparada? A máscara, de longe, não dava para dizer quem era quem por detrás dela. Mas assim, a menos de dois palmos de distância pude perceber... Ele já tinha, em algumas eras atrás, participado de minha vida...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Foges comigo?

Fugi de minha mente.
Fugi do ser que rir tristemente.
Me expus sinceramente ...
Você, ser descontente,
fugiu e se escondeu,
nem aproveitou a felicidade eminente...

Hoje sou feliz incomparavelmente...
Queres ter esse mesmo pensamento em mente?
Convido a caminhares comigo contente...

Seles esse pensamento com algo real,
que não permita dúvida,
e pelas vias seguimos a nau,
e de mãos dadas não temeremos o mal...
Samanta Abramowicz