sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011

Hoje não vou pedir coisas. Hoje vou lembrar.

Este ano foi o ano. Briguei, reconciliei. Perdi contatos, retomei amizade. Quase reprovei, passei com honra.
Fui a praia, encontrei antigos amigos.
Chorei no 13 de Maio, cuja as lágrimas  batizaram a minha bolsa. Passei o dia de Natal no hospital. Parei de respirar por duas vezes, uma por uma sms (algo como 'forte é o que você me faz sentir') e outra por uma frase posta no Facebook.
Reencontrei com alguém mega  especial.

Escrevi poemas, descobri que fazia crônicas, confundo com contos. Comecei a escrever dois livros, nos dois só fiz dois capítulos.

Aprendi que querer pode tornar verdade algo, pois quando se quer, encontra caminhos que o faz aproximar do seu desejo e obstáculos  só serviram para reforçar a importância, se você realmente quer, não cairá.

Emagreci, engordei, emagreci.
Dancei, cantei, desenhei, amei.
Liguei, mandei sms para mim.
Imaginei nós dois juntos novamente...
Fiquei feliz, fiquei deprimida.
Tive medo, muito medo.
Tive coragem, coragem para tentar, coragem de seguir em frente. Coragem de ir dançar músicas que eu não conhecia os passos...

Deixei meu primeiro trabalho: lá aprendi que se a primeira vez pode ser desastrosa e que pode acarretar no trancamento do curso, a segunda te dará mais segurança, te dará mais segurança, te dará oportunidades para rever e te dá força. Que nem todos com quem se trabalha, te quer bem. Que problemas podem ser evitados se desconsiderar ações ilegais  dos outros. Aprendi como pode ser prazeroso ensinar. Não penso em nada além de ensinar.

Reaprendi a dizer 'eu te amo' e me permitir a 'chorar'.

Não quero ser uma pessoa diferente do que fui em 2011.
Quero ser tudo o que eu fui e mais um pouco. 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

fluxo da consciência: Escolhendo o presente

Pensando em um presente...
Lá vai eu pensar num presente para dá a ele. Pleno Dezembro. Muita gente no centro. As americanas então? Quase não há espaços para se andar. Se prepare para passar uma boa hora na fila.
Chocolates? 
Não é uma boa ideia. 
Um livro, talvez? 
Mas o que levar? 
Auto-ajuda? Ele não precisa.
Algum Fantástico? Não sei se curte.
Um porta-retrato? Só é bom quando se coloca uma bela foto.
Tantas lembrancinhas com temas natalinos... Mas quem iria gostar de receber de aniversário algo que lembre outra coisa? Por qual motivo ele teve que nascer na Ante-véspera do Natal? Como se ele pudesse fazê-lo.
Fevereiro, Março... época de carnaval.
Eu só gostaria de ser um pouco mais fácil.
É fácil.
Como é fácil.
Pensei em fazer um desenho.
Pensei em fazer um poema.
Pensei em fazer tantas coisas...

Eu só queria ser um pouco mais inteligente,
Um pouco mais criativa,
Para dá a ele uma lembrança. 
Demonstrar a ele que já esperava por essa data a mais de um mês.

Como ele é?
Simpático...
Possui o sorriso mais belo,
Uma tração natural para ele...
Uma voz doce,
Um olhar... 
Que olhar...
Ele... Tantas coisas pra se dizer dele...
E nada vem em mente.

Pensei num anunciador de vento...
São tão legais...
Tenho um no meu quarto e há outro na varanda/terraço.

Simplicidade?
não.
Originalidade.

Vou pensar mais um pouco...
Alguma coisa que eu possa fazer que vai combinar com ele.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fluxo da Consciência - A recusa do coração.

Se eu pudesse estar a frente do mar...
Sem ninguém por perto...
Gritaria até dessufocar  o que estou sentindo...
Não há porque ficar assim... não há.
Me sinto como uma concha que é retirada a sua pérola...

Eu quero..
Eu tenho...
Eu faço.
Não faço
Choro?
Não choro...

Só queria poder desligar uma pouco dos meus pensamentos pesarosos,
Só queria ter um motivo para dizer que o que eu sinto não é nada demais...
Eu só queria...

Porque eu tenho que ser assim?
Porque eu não posso simplesmente seguir o que a minha razão me informa?

Não consigo,
Não dá...

Lágrimas não...
Não é suficiente chorar...
Talvez, só talvez, eu tenha que ser assim,
Passar por isso

Mágoa...
Intranquilidade...
Insuficiência...

Como? E para quê ficar assim?

Não dá.
Não quero.
Não dá.

Meu coração pulsa por algo que eu mesma não consigo entender,
De tantas maneiras que eu procuro ser,
Ele não quer entender,
Como um órgão que faz parte do meu ser,
Se recusa a compreender?

Não é sonho,
Sem fantasias,
Só não consigo...
O que ele tanto solicita?
O que ele tanto...

Tanto...
Tanto...
Tanto...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Conexão. :-)

Na me importava. Nada.
A música dominava o meu ser, as vozes eram como um sutil movimentos nos lábios, quase não se ouvia nada.
A batida, o jogo de luz, ajudavam ainda mais o desligamento da realidade.
Risos...
Tudo possuía a mesma conectividade.
Ele chegou...
Eu estava ali, dançando.
Estava anestesiada... Estava livre, por alguns instantes, das minhas prisões...
Eu podia tudo.
Tudo parecia tão simples agora...
Ele vinha olhando diretamente nos meus olhos...
A batida mudou... Agora era uma música mais agitada...
As luzes ficaram entre o azul e o vermelho...
Nada mais importava.
Ele sabia o que acontecia no meu ser todas as vezes que ele olhava pra mim daquele jeito?
Giros... Giros... Passos com pernas, ombros e cotovelos...
O ar ficava mais gelado...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Inglória da Véspera


O rio, de um tom vermelho vivo, lembrava sangue, transbordava corpos... Vestígio do grande ataque no Recife Antigo...
Não havia as lágrimas, não havia o desespero, nada além dos corpos boiando e do tom superficial no rio...
Que desastre para uma véspera Natalina.
Onde estavam as vozes? Onde estavam os repórteres que não haviam denunciado a grande inglória Recifense?
Estavam todos com medo...
Temiam uma nova invasão, temiam sofrer o mesmo destino daquelas centenas de corpos...
Os celulares tocavam... E ninguém ia atender...
Os carros parados... Os semáforos abriam... Não havia um automóvel que andasse...
E a dor... O esquecimento... Os familiares começavam a estranhar... 
Onde estavam seus filhos, maridos, amigos? Haviam marcado para  se encontrar para a ceia e simplesmente não apareceram?
Na net já possuía algumas cenas conturbadas que tinham sido enviadas por alguns... As 7 horas da noite... Foi a hora exata... Do grande ataque... Ônibus... Empresas... Casas... Nada foi esquecido naquela margem do rio...
E os corpos continuavam a boiar, como uma grande sopa de caldo avermelhado...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Amar assim

Na beira do mar, as 5 horas da tarde... O céu ainda estava com um delicado azul...
Estávamos de pé. O vento soprava...
Ele estava a uns 8 metros de distancia de mim, de costa...
Eu gritei pra ele
Me perdoa!
Ele virou pra mim, sem entender
Te perdoar de que?
Com lágrimas jorrando dos meus olhos, falei
Me perdoa por te amar assim...

domingo, 11 de dezembro de 2011

fluxo da consciência - Pós encontro

Já vai dah meia noite... e  nada do telefone tocar, onde ele estava? onde será que ele se encontra
só queria ser uma abelhinha neste momento e ir de encontro a ele e simplesmente observá-lo
só queria poder ouvir a sua voz poder ir além de minha imaginação e ir de encontro a ele
poder tocá-lo
poder poder

Conhecimento não é o que eu procuro por que isso veio em mente agora
não sei
confusão
eu não quero
eu não posso
céus o que é isso
eu quero poder só
sei lá

Se eu o encontra-se agora o que eu faria iria dizer o que como dizer
como deixar claro que tenho uma ligação forte com ele
e que eu não sei
não sei
se sei sei
se não sei

só imagino
só desejo
eu sei o que sinto
ele
nada sei
sei algumas coisas
o que sei
sei
se sei
sei

Oh dúvidas
Incertezas

O que quero na verdade
A verdade talvez

Indelicada...
Insustentável dúvida

Ele fala
Eu escuto
Ele entende
O que eu disse
O que faço
Faço


Ele não entende
entende
Ele disse que está incerto
incerto
incerto

Meus pobres pensamentos
pensamentos
inseguros
talvez
só por não saber o que de fato ele deseja
deseja
desejo

Como posso acompanhar isso
como posso
posso
.
.
.

Vontade de gritar
vontade de dizer o que eu estou sentindo
vontade de dizer
nada
tudo
nada de tudo
tudo do nada

Estou aqui
Consegues me ver

Não acredito no poder de materialização de  minha mente

Como podes pensar nisso

Como ele pode escutar o que penso

Pensas

O que direi do sonho passado da estrela mais brilhante do céu enluarado
O que posso pergunto ver o despertar do sol sem nenhuma proteção para os meus olhos

como posso
como podes
sim
não

sim
não

diga que sim
direi que não
não confundas o que penso
não confundas no que vejo
o que vês
o que sinto
o que sentes
o que o meu corpo fala
o que teu corpo fala
ele sente sua falta
que parte
por completo

NÃO MINTAS
não grites
NÃO FUJAS
não me negue
negar?
Negar

-Olhe para mim só mais uma vez e diga o que queres comigo

não farei isso
fará
não farei
fará sim
não quero fazer
mas você tem que fazer
não preciso
você necessita
não necessito
PEDIR PARA NÃO ME NEGAR

E ele pede mais uma vez para eu não negar ele.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Grande Rei

- Se te amo, grande rei?- Como uma cachoeira num centro do deserto, completei na minha mente. A cachoeira seria um refúgio... Um bom refúgio da inconstância no deserto... -  Não há palavras que possam medir o que um jovem coração como o meu pode sentir por alguém na face da terra. Mas junto a ti não desejarei passar uma única noite.- Quando terminei de falar isso, o rei pareceu não entender o que eu havia dito. Como eu pudera ser tão cega a ponto de dizer que o amava? Como pude ser tão egoísta comigo mesma? Eu poderia ter ficado calada e deixado que tal sensação tivesse ido embora. Eu tinha uma boa apreciação por ele, mas ele não era merecedor de tal consideração. Ele era adorado, desejado, cortejado, aparentemente belo e acarinhado por muitas mulheres. O que me atraía nele era o simples fato de que na infância havíamos prometido um ao outro ficar juntos. Nutria por ele algo que eu não sabia explicar, mas eu queria cultivar. Mas o Gran'Rei se achava superior e simplesmente não queria dá o braço a torcer e arranjava desculpas para o não cumprimento de tal promessa. Não sei se ele sabia disso, mas a cada desculpa que ele arranjava, mais interessada eu ficava. Eu não queria aceitar os pretendentes que meus pais me ofereciam. Eu já havia conhecido vários. Eles eram sempre divertidos, com uma grande capacidade de argumentar, o que normalmente eu adorava. Mas eu era teimosa e o meu coração e meus pensamentos me traiam mutuamente. O que eu poderia fazer? Eu estava cogitando mesmo em deixar a promessa de lado até que eu tive que revê-lo numa partida de Xadrez há dois meses. Desde lá não tive controle. Em meus sonhos ele aparecia. Ele não era tão interessante quanto os outros pretendentes, não possuía um nível de argumentação bom. Mas era ele que eu queria. Mas eu estava começando a ficar cansada disso. Já tinha passado por isso. Eu sentia que ele estava indeciso. Ele arranjava desculpas para não realizar porém não dizia o adeus. Eu já tinha dito adeus uma vez. Mas eu sabia, por teimosia, que não tinha como fazer isso, ou se isso realmente seria possível.

(CONTINUA).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

mil coisas.

mil coisas pra fazer,
muitas coisas pra tentar entender...
mas só consigo pensar em você...

há algo que pulsa no meu ser,
mas tenho medo do medo,
que possa crescer,
de amanhecer sem poder te ver...

há uma certeza...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sophia, a gênia (part.1)

Ele caminhava próximo a costa da Cidade das Praias, quando tropeçou em algo. Era um objeto pequeno...  Havia uma inscrição... Algo que se assemelhava ao latim... talvez com uma pitada de grego... Ou talvez uma língua mais antiga... o Indo Europeu!!! Não acredito, disse ele, Achei algo que pode ser uma nova ramificação que não foi achada... Mas está muito ruim de ler, acho que terei que limpá-la...

Mas em uma forma de nuvem castanho-aveludado, com mescla de rosas douradas-pueril,  saiu uma bela e jovem morena de cabelos castanhos-acobreados que chegavam abaixo da linha dos quadris. Usava roupas leves, dignos de países que estão localizados na linha do equador.

Eu sou Sophia, imagem da Sabedoria, sou uma gênia, me achaste nesse período tão perturbado da terra. Pelo agradecimento e pela tenra honra que estou envolvida, devo a ti um desejo. Mas escute bem, só há um desejo. Se usardes errado, nada poderei fazer. Há uma ressalva, do que fizerdes, poderás reverter, mas isso, haverá grandes modificações na tua vida.

Ele - Eu me chamo João Petros, a sua divida comigo será muito bem usada.
Com um olhar angelical, flutuou de onde estava e ficou ao lado dele. Já tens um desejo, JP?

Procura-se

Procura-se: ___________

Uma vaga destinada para o sexo masculino, que se enquadre em:

Ter disponibilidade mínima para:
 - dançar e fazer que a companheira o acompanhe sem gerar constrangimentos.
 - arranjar tempo de entrar na net e enviar uma frase de desejo, de carinho, de lembrança ou algo do gênero num site de torpedos grátis.
 - encontros.

Algumas Vantagens do cargo:
 - msg todos os dias para o seu celular (sem restrições quanto a operadora).
 - Carinho (em abundância).
 - Massagens.

Pagamentos:
 - a combinar.

Observação:
 - Não se apresente para o cargo se você tiver menos de 19 anos, tiver alguma espécie de rolo/namoro/casamento com outra e, acima de tudo, se não tiver interessado em ficar com o cargo permanentemente.

Interessados, mandem currículos para Sophia Vídeo.
sophiavideo@videosophia.com.muita.brincadeira

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poema Apaixonado

Se eu fosse um garoto
viajaria pelo mundo
descansaria no teu ombro
e veria o mundo de um modo torto...

Entenderia seu sono,
Transportaria seu sorriso
Te amaria até o seu último suspiro
E quando os suspiros acabassem...
Eu fabricaria mais...

sábado, 5 de novembro de 2011

O Bilhete

Ela me chamou. Eu a vi por trás da divisória.
-espera um pouco. - eu falei. Estava indo arquivar alguns documentos e isso seria rápido.
Ao chegar na nossa sala ela me entregou aquele pequeno bilhete, que dizia:

*Estas muito ocupado?
-> Se não, passa na minha sala depois!

Olhei para ela e demorou alguns segundos para a ficha cair.
-Entrega a ele.
Eu o fiz, fui na sala do lado e entreguei a ele.
Voltei para a sala.

Tive que mudar de computador e fiquei ao lado dele. Ivety teve que usar o computador que ele estava. Ele desapareceu.
Quando voltei encontrei o bilhete em baixo do meu teclado.
 Em baixo do escrito da minha amiga ele havia respondido:

Estive por aqui, mas vc não estava!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que leva alguém a gostar de beijar o outro?

O que leva alguém a gostar de beijar o outro? 
Talvez o encaixe que os lábios se tocam, o enlace da perfeita comunicação entre as línguas envolvidas possam ter alguma culpa nisso. Mas o que leva, afinal, o desejo da aproximação entre dois seres para entrar nessa dança que envolvem não só os macios e aconchegantes lábios? Onde as mãos são convidadas a apalparem, a sentir fisicamente o outro? Onde até o nariz vira um instrumento de acarinhamento?

Um lance de olhares pode ser suficiente para dizer se estou a fim de trocar salivas com alguém? Talvez esse pensamento, 'salivas', seja um pouco desagradável, ao menos colocadas desse modo. Pensemos no que realmente chegamos a sentir por aquela pessoa especifica, o nosso alvo. Se numa troca singela de olhar somos capazes de sentir como se uma carga de adrenalina invadisse o nosso corpo, do coração ao cérebro, o toque, por mais simples que seja, pode ser capaz de modificar a pulsação.

(como continuar? O que vocês acham?)


sábado, 29 de outubro de 2011

Foto d'ele

- Nossa mãe!
- o que foi????
- eu não sei o que dizer... ou como dizer isso.
- como??
- ele é tão diferente.
- diferente como?
- ele tá tão estranho naquela foto.
- como assim?
- eu não sei dizer... é que ele tá... feio.
- como ele pode tá feio?
- ele não é assim... não para mim.
- você está me deixando confusa.
- eu não o vejo assim. Ele é...
- ele não é como você ver, não é? Na foto ele não tem o encanto que você consegue ver nele quando ele está na sua frente, não é?
- é.
- O que você acha disso?
- Eu não sei.
- O que sentes por ele?
- Eu não sei dizer... É que...
- Depois desse tempo sem ele te procurar e você não falar com ele, você simplesmente está esquecendo, não?
- Talvez isso seja...
- Que talvez você esteja fantasiando um pouco. Que talvez que você esteja presa a um desejo que não existe. Que talvez você só sente algo diferente por ele quando estão juntos.
- Não... Eu sinto a falta dele...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quem sou eu?

Quem sou eu?
Alguém que admira o mar.
Alguém cujo o nome têm sete letras.
Onde tudo fantasticamente pode ser possível.
Em minha mente uma mera semente pode gerar grandes histórias.

Quem sou eu?
Uma morena garota, espevitada, de olhos castanhos, um mais claro, outro um pouco mais vívido.

Quem sou eu?
Escrevo minhas próprias linhas,
Desperto minha própria curiosidade,
Vivo minha criatividade,
Vou em busca do que quero,
Única capaz de me animar,
Alguém que rir das próprias brincadeiras,
Que dança com a própria sombra.
Alguém que rir só por lembrar algo engraçado e não se preocupa com isso.
Alguém que se liga muito fácil e que sabe muito bem que acidentes acontecem mesmo.

Que uma vez algo feito pode não mais voltar à acontecer, mas se um segunda houver, a terceira já está por vir...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

No silêncio... De um olhar...

Eu já tinha dito a ele... Ele já tinha dito o que ele pensava...
No dia 3, no congresso Fantástico, ele estava lá, assim como eu...
De longe eu o vi... De longe ele me viu... Olhei firmemente para ele e deixei meus olhos caírem um pouco, logo depois a minha cabeça foi pendendo para o lado... 
No silêncio do meu olhar... conheces muito bem o que eu sinto. Não tenho caminhos a seguir se não me guiares...
Não seria a mesma amizade... Se é que teve uma amizade...
Eramos distintamente diferente... 
O que mudou? O que eu senti? O que eu sinto?
No silêncio levantei meu olhar e me deparei com o dele... O que ele planejava fazer? Deixar-me daquele jeito? Não era mais como antes...
Talvez uma ponte separasse a gente de novo... Mas fica na imaginação o que poderia dá certo? O que eu posso fazer?
Ele continuava me olhando daquele seu jeito pensativo...
Era torturante saber que havia cem pessoas entre nós... Talvez essa seja uma simples metáfora do que realmente estava entre nós...
Eu o queria tanto... Tanto... Tanto... Que estava vendo que esse querer estava além do meu entendimento. Que este querer estava me sufocando aos poucos... Saber que ele estava logo ali e não mais...
No silêncio do meu olhar... conheces muito bem o que eu sinto. Não tenho caminhos a seguir se não me guiares...
Deixei cair novamente meus olhos...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Encanto dos olhos

Seus olhos!
Meus olhos...
Seus olhos de um castanho cobre-vivo- escuro... Belos? Não sei ao certo... Seu sorriso... Sua empatia é fantástica... Seus olhos? De um encanto além de meras palavras...
Sua boca? Que boca... Atitude? Não sei ao certo... Se por cima dos cálidos e atraentes cobres que permite o corpo o sentido dá-nos a conhecer os objetos os tons de cores que o mundo nos permite são de um agradável...  De um peculiar encanto... O que direi de um toque leve e suave de uma variação de um favorecimento de abertura de um simples sorriso?
Seus Olhos...
Meu encanto...
Meu doce encanto.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Se

Se pulsasse,
Arderia...

Se numa renda qualquer eu me jogasse...
Me prenderia.

Se num jardim eu andasse...
Me plantaria.

Lassante?
Talvez.

Veracidade?
Não sei.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Minha Infância

Pensei em escrever alguma coisa de como era ser criança. Cheguei a pedir um auxilio a um amigo.

Muito diria que é um período inocente, onde a visão de mundo é simples e tal ou que está corrompido atualmente.
Minha infância
Passeios ao 13 de Maio com irmãs e Júnior. Piquenique no Horto.
Desenhos? Caverna do Dragão, Popolocrois, Tom e Jerry, Pica-pau, Chaves, Chapolim Colorado, Ursinhos carinhosos, as meninas super poderosas, Dragon Ball...
O dentista era o seu mau, ele iria fazer coisas ruins... Maior temor terrestre? Ter que tomar vacina ou algo do gênero.
Queimado, vôlei, Barra bandeira, pega-pega, esconde-esconde, cada-macaco-no-seu-galho, bonecas, super Nintendo...
Farra? Era sempre feita por pote de 1 litro de sorvete, pipoca de panela, pizza ou chocolate em barra...
Lembro-me de na páscoa tia esconder os ovos pela casa e espalhar pistas, mas antes da procura nós recolhíamos os chocolates e os doces espalhados pelo jardim. Éramos  4 crianças na caça.
Joaldo com seus 9-10 anos se fazendo de humorista, eu com meus 7-8 anos, Sarah 6-7, Giovaninha 3-4 anos. Era sempre uma bela festa...
E quando era esconde-esconde na rua? Lembro-me de me esconder na casa de dona Julieta (atual casa de Henrique) e ao ser descoberta eu gritei um “Búu”. Acho que ainda faço isso... Mas sem gritar.
Ao lembrar das bonecas, Sarah me lembrou que Anna Carina( Inna como nós passamos a chamar quando a amizade se solidificou) sempre esquecia algo lá em casa, chegou a esquecer uma casa de boneca que tinha uns 50 cm, uma cozinha de uns 30 cm e outros objetos menores. Sempre dizíamos que ela só não esquecia a cabeça porque era grudada no pescoço.
Tive uma infância saudável. Pegava os sapatos de minha mãe e sempre os achavam enormes para os meus pés.
Nunca tive paciência de brincar de escolinha com a Sarah (hoje estudo para isso). Meu forte sempre foi os quebra-cabeças, legos e brincar de dinheiro (banco). Há um ou dois anos atrás montei um quebra-cabeça de 1000 peças, adorei. Não o fiz só, demorou só uma semana. Fantástico!
Aos 9 anos a minha mãe viajou numa longa viajem para a Alemanha e vive lá até hoje. Em tempos alternadamente inconstantes ela nos visita.
Aprendi a gostar de matemática e sobre raciocínios lógicos... Há alguns meses redescobri o desafio de Einstein e o resolvi. Há outros que tem a mesma ideia dele, já fiz um monte.
Apesar de ter 20 anos, saber que não tenho idade mais para isso, ganhei um Cosme-Damião e me senti como se eu tivesse 12 anos. “Eu quero comer a pipoca primeiro”
Eu saia com as minhas irmãs à procura dessas sacolas de doces. Sempre era divertido.
Inna brincava lá em casa comigo, Sarah e Giovana. A brincadeira favorita? Os Anéis. Inna até escreveu várias versões dessa história...
Minha infância foi infância. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nobre Cavalheiro e a Nobre Dama

Ao ver descer naquele cavalo único,  com cabeça quadrada de tamanho mediano, de fronte larga, com olhos vividos, com seu pescoço imperial, com o tronco musculoso e forte que cuja características mais fortes era de ser bem resistente, cascos grandes e cochas musculosas e com uma articulação resistentes e forte. Era o Bretão dele, era o Alazão. E ele estava montado nele... O que ele estava fazendo aqui? Fazia tempos que não aparecia por esses lados...
Ela – Você, nobre cavalheiro, por onde andais? – estava com a vontade mesma era de esganar ele... Por que ele ficara tanto tempo fora?
Ele – pelos campos, pelas cidades, por onde mais nobre Dama? – com curiosidade aguçada olhava para ela.
Ela – Por onde mais? Na terra que nasceste não colocas os pés, quem dirá no castelo longínquo das baladas escocesas?
Ele – não andei pelas minhas terras, pois estava ocupado, cassando terríveis dragões? – disse ironicamente, como se essa ideia fosse obvia de mais.
Ela – e achou algum?
Ele – creio que sim. Se um espelho agora eu tivesse, a ti eu mostraria.
Ela – o que estás querendo dizer com isso, nobre homem? Que dos seres viventes eu sou aquela, a mais detestáveis?
Ele – se assim compreendeu... – ela o corta antes dele terminar.
Ela – e eu preocupada com a sua segurança e você usando palavras vãs sobre mim. Deveria ter escutado dona Andreia e me posto a outro homem e...
Ele – o que você quer dizer com isso? Alguém... ou melhor, frangotes apareceu para cortejá-la?
Ela – frangotes? Se queres dizer homem de sua idade, inteligentes e forte, acertou em cheio.
Ele se aproxima um pouco dela, não muito, havia quase dois metros separando-os.
Ela – (continuando no mesmo tom, não percebera a aproximação dele) Você está longe, não ronda o que praticamente é seu. Sabes que meu coração por ti bate, mas sinto saudades e você nada faz.
Ele – o que praticamente é meu? Sua vida? Seus pensamentos? Sentimento?
Ela – minha vida é minha. Não necessito de você para viver. O oxigênio, a água, o alimento me alimenta, me faz viver. Os pensamentos? Estudo, estudo e estudo. Tento ocupar-me com assuntos diversos. Mas hora e meia você me aparece em mente, seu sorriso... Seu olhar... Sentimentos? Não sei ao certo quanto a isso... Você mexe comigo, de certo modo fazes parte de mim. Às vezes gosto disso, às vezes... Adoro. Mas o seu silencio, sua distancia me deixa aflita. Às vezes permito-me a curtir você, as vezes me repreendo... Nobre cavalheiro permitirá que eu continue com isso palpitando no meu ser? Querendo-o e não... E não...
Ele – e não...??

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pedido de casamento (part. 1)

Ela – Fui pedida em casamento hoje.
Prima – serio? E ai, o que foi que disseste?
Ela – ele disse assim “espere por mim”.
Prima – como???
Ela – Eu continuei... disse que dentro de 5 anos ele não iria lembrar mais disso.
Prima – 5 anos?
Ela – ele disse que esperaria 10 anos e que voltaria a me procurar.
Prima – voltaria a te procurar? Como assim?
Ela – eu me ajoelhei para ficar, sabe, na altura dele.  Apesar de eu ser baixinha e ele só ter 10 anos ele ainda estava sentado no chão...
Prima – eu não acredito! Foste fazer um estágio de observação e conquistas um garoto de 10 anos? Isso irá, com toda a certeza, entrar para o seu grupo de admiradores!
Ela – ahahah! Morrendo de rir. Me tira dessa. Tenho 20 anos. Ele poderia ser meu irmão ou... ou... meu filho se eu fosse rápida nesses quesitos...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

On'line Amigas!!!



No MSN, três amigas conversavam...
A – Ele foi kissado!
B –  Como?
C –  Kissado? Sério?
A –  Me desculpe. Sério. Eu devia ter contado.
B –  Contado?
C –  E por que não contou antes?
A –  Eu forgotei!
B –  Forg... o quê?
C –  Próxima vez seja mais up!
B–  up?
A –  Eles kissaram ontem.
B –  Fala sério. Alguém me explica?
C –  Ontem!!!!
A – Ali, no sentador, abaixo do sombrador que dá maçãs.

B saiu da conversa.

A– o que deu em ‘B’?
C –  Ela teve que tomar um norticionário.
A –  Um norticionário? E se vende isso?
C –  Não sei se vende, mas o que eu sei é que é difícil de achar um.
A –  HUM...
C –  E o que aconteceu?
A –  Eles foram para um... um... Movimentatório.
C – O Movimentatório?
A –  Uma espécie de lugar que é para mover-se... Partes do corpo. Normalmente em pares, as vezes homem com mulher...
C –  Como é isso?
A –  As vezes tem uma luzes piscando, coisas macias para usar de várias maneiras possíveis.
C –  E é legal?
A –  Não tenho idade para ir. Sei que é escuro e tem músicas com volume de incomodar os ouvidos. Muitas pessoas vão a esse lugar. Só sei que tem muitas pessoas lá.
C –  Sim, e ai?
A – eles ficaram bem juntinho. Moveram no ritmo. No RITMO!!!!
C – que ritmo?

B entra na conversa.
D entra na conversa.

D – oi gente!!!
B – oi.
C – oi?
A – D esta é C. C esta é D.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Diário de Sophia

Olinda, 27 de Setembro, do ano 1 da 2ª década.
Querido diário,

Não importa qual dos dois garotos que mandou aquela mensagem...
Eu enviei
Linda Estrela Cadente passou por mim e mandou dizer: boa noite!!
A resposta
Gostaria de ter visto essa estrela, pois ao final de desgastante dia seria meu bálsamo. Como fui desprivilegiado resta-me desejar-te boa noite (celo).
A primeira coisa que veio em mente foi o garoto GH. A segunda, o outro garoto. Não sei que me enviou a mensagem, mas não sei se queria ser o descanso eterno na terra de alguém. Mas desejaria acolher o menino que assim escreveu.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Motorista

Sardonista, imoralista, idiotilista, incapacilista!
Seu filho de uma parideira responsável!
Sua educação, onde esconde?
Fugiste de mim, seu ignoralista.
Eu estava te esperando, seu corredista.
Se eu estou brava? Claro que não.
Espero que mais encontre o seu patrão,
numa espera que nem a minha, seu corredista.
Queime sempre, agora prepare-se
um dia alguém te prende
e não mais correrás e queimarás,
Sardonista, imoralista, Idiotilista, incapacilista!

sábado, 3 de setembro de 2011

O Beijo

Bem devagarinho, numa lentidão proposital, nossos olhares, que já estava interligado foi se encontrando... A uma distancia menor de dois dedos nossos rostos ficaram. Um pouco frio foi o contato nos lábios, meu rosto estava esquentado, eu sabia que ele deveria estar vermelho. Num movimento de uma pétala caindo num lago ele moveu seus lábios sobre os meus. Minha mão, que antes estavam largadas sobre o meu corpo, subiu e parou no peitoral largo dele. Seu corpo estava mudado. Havia ondulações que serviam para a demarcação dos seu músculos. Sua mão esquerda ficou na curva do pescoço que liga a minha cabeça... Uma pequena onda invadiu minha boca no mesmo instante em que uma outra segurava alguns cabelos na minha nuca, me forçando me aproximar mais, ter um contato mais seguro, mais estável.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

sapo na esquina

Numa esquina dessas, próxima a minha casa, deparei-me num grande sapo!
Ele era enorme, verde. Havia algo estranho nele, algo que eu não conseguia identificar. Era apenas um sapo! Por qual motivo eu tinha que ficar olhando aquele pequeno ser? Continuei minha caminhada. Na volta vi que ele ainda continuava lá. 
Várias vezes eu andei, mas ele sempre estava lá. Estaria perdido? Acampando? Estaria procurando alguém?
Continuei a andar. 

Numa noite dessas ele há de sair de lá, enquanto isso eu só estou a observar.
Mas só era um sapo!
Que coisa.

Conceito do Amar

Amar
é derramar,
água doce no mar
É mergulhar
na sinceridade de um olhar,
é se encontrar
com alguém que te entende
não como se estivesse ao espelho
mas sem carne, sem osso.
O que passa do coração ao cérebro
É se entregar
sem medo de despertar.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Empurrãozinho


 - Posso dizer qualquer coisa aqui? - Ela disse.
- menos anunciar que tem um cururu aqui - ele disse.
- Então... eu posso ficar calada? - Ela disse, abaixando o tom em algumas oitavas.
- Qual parte de 'dizer' eu não entendi? - Ele fez aquela cara de incompreensão que eu não gostava.
- Posso ir pra casa? - Ela disse, olhando para baixo. Não estava com coragem de olhar pra ele. Provavelmente ele iria dá um carão só por ela ter pedido isso.
Ele se ajoelhou, ficando com os olhos  na mesma altura que a dela e disse: - você pode ir para casa sim - falou isso bem calmo e só continuou a falar quando ela olhou para ele - mas muitos estão esperando que você fale. Não vai ser difícil. Não precisa ter medo. -
- Você vai rir? - ela disse, com uma pontinha de dúvida na voz.
- Só se você quiser que eu ria, Sophia. - ele disse isso com o olhar mais tranquilizador possível. Passou a palma da mão direita sobre os cachos de sua filha. Ela riu. Foi uma excelente oradora da turma de alfabetização da Escola saber.  

< moral: As vezes só é preciso de um empurrãozinho para as coisas darem certo >

terça-feira, 2 de agosto de 2011

De Encontro

Acordei de madrugada e não consegui dormir novamente. O que havia acontecido? Não houve uma noite sequer que eu tinha perdido o sono. Ao mirar os meus pássaros, uma espécie de anunciador de ventos com 11 pássaros azul-arroxeado, tentei relaxar. 

Todas as vezes que eu fechava os meus olhos eu encontrava com um par de olhar que me fazia entrar num mar de dúvidas. Como eu poderia ter certeza se aquele olhar era um que eu mais desejava? Burlei o meu medo e cerrei os olhos para ver o que aconteceria.

Cai num lugar calmo e escuro. Eu não estava muito próxima, mas ouvia o som das ondas quebrarem na camada mais macia da praia. A praia a noite pode provocar medo, solidão ou nenhuma divisão. O mar a noite não tem a divisão que horizonte obriga o dia a fazer. Não há limite entre o que é o céu e o mar. Eles vivem numa harmonia cálida. Vivem pacificamente entre si.

Ao longe, alguém caminhava, na minha direção. Apesar de ser noite, eu já sabia quem estava por vir. Ele caminhava segurando seus óculos. Fazia tanto tempo que eu não o via com aqueles óculos. Ele, decididamente, não sabia o quanto mexia comigo só por estar usando aqueles simplórios óculos. Às vezes o meu olhar pairava no seu rosto. 

Eu tinha medo de olhar outra vez para ele, olhando através daquela proteção a ajuste para os olhos, de me trair e deixar-me levar por aquele simpático sorriso, por aquela agradável e doce voz. Eu tinha medo de estragar ou de deixar as coisas não irem bem novamente. 

O que ele fazia vindo em minha direção? Comecei a temer a me apegar novamente por aquele ser que caminhava lentamente de encontro comigo...

Como se eu soubesse que esse seria o meu maior desejo ou a intriga que eu lutava mentalmente. Algo em mim ainda desejava que isso desse certo, apesar de ter sempre a dúvida. A clareza que o mar separava me atormentava.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Redes - Online(s)


Muitos ficam grudados por horas a fio nessa rede que possibilita o contanto indireto que está sempre aberto. Falam, muitas vezes, coisas que estão fazendo no momento, como está jantando ou limpando um mero instrumento musical. Muitas vezes esse espaço pode ser de grande utilidade, uma vez que possibilita o contato com pessoas que a muito não se ver, outra vez tornando o contato mais impessoal possível.

"Impessoal?" Sim, impessoal. Mesmo com as possibilidades de poder ver as características de uma pessoa, de um amigo, seja como simples mensagens colocadas pela própria pessoa ou através de fotos que tenha colocado depois de uma viagem que tenha feito no feriadão, não é a mesma coisa de falar com ela Tetê à Tetê. 

"E a camera, o microfone?" Sim, não discordo que a tecnologia ajuda muito ao possibilitar ver e ouvir uma pessoa que, por exemplo, mora um atlântico de distância. Mas é uma ação fria, monótona. Nós, seres humanos, somos capazes de escolher o que queremos que os outros vejam, como estamos nos sentido, sendo que estamos quebrado, quando não estamos em nossa real controle. Numa gélida tela de um computador, não conseguimos sentir o calor humano.

Muitos podem até querer discordar, mas podemos ver que numa simples prosa, que não abrange muitos argumentos, vemos o quão insuficiente a tecnologia nos permite ser. Somos cada vez mais Inumano

"Celular? Jogos online?" 
Isso ficará para uma próxima postagem.

Saia de casa, olhe o céu, viva a vida lá fora!!!
Não deixe para olhar daqui a alguns anos e ver que passou boa parte da juventude colada a um instrumento que não faz nada para você, que reflete o que fazes a ela. 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Intensidade


Pude ver algo hoje que jamais negarei que aconteceu.
Tomei coragem e o fiz.O fiz mesmo.

Sei que as decisões são tomadas depois de várias analises, sei também que as vezes de tanto pensar, pesamos mais do que o suficiente.
Não é porque eu amo um ser que eu me deixarei me oprimir por ele, ou, por ela.
É tão inglorioso quando a intensidade torna tenso, quando o amor se torna explorador. Quando um desejo torna-se o torturador.
Não é uma visão romântica, não se trata de algo subjetivo e imaginário. É real. Existe.

Há coisas que queremos esquecer, há coisas que podemos esquecer, há coisas que não existiam a esquecer...

Quantas vezes eu tenho que dizer qual é a verdadeira forma de amar? O verdadeiro modo de entender o outro? De querer simplesmente estar perto e somente ver?

Uma vez que há um oceano atlântico que nos separa, uma gélida tela de um computador, ou um simples quarteirão de distancia... Não existe a prova de amor por palavras, só por ações. O que existe nas palavras só são consolos, atenção por ouvir... Nada além de uma superfície supérflua...

Não se pode dizer que se ama um ser sem levar em consideração que um precisa do outro, que necessita insingularmente de trocas de favores, atenção, carinho, critica, e, além de tudo, consideração de persona humana.

Aos amigos, existe certa parceria.
Aos irmãos, existe uma ligação eterna, amável e odilável.
Aos pais, que decidem ter filhos e depois no caminho os esquecem, lembre-se, somos seres imaturos para o mundo, dependemos de conselhos e da presença de vocês. São os nossos guias. Sei que hoje temos outras pessoas que se colocam nessa situação, como as avós, tias, ou até uma mãe ou um pai. Mas os filhos não são os responsáveis de estar aqui. Vocês que fizeram a situação. Vocês escolheram...
Aos que se colocam nesse lugar, agradeço e pesso desculpas, apesar de vocês se colocarem como tal, ainda sentimos falta. Não é culpa nossa. Algo foi retirado e não temos a resposta...


Se decidires amar alguém, decida de livre vontade de doar um pouco de si para cultivar isso. O amor, além de tudo, é como um berço...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Verdadeiramente Amar

Quem, eu?
Não mesmo.
Cantar, dançar, amar, sofrer, fazem parte de um círculo natural da vida. Mas o que fazer quando  uma série de acontecimentos começa a alterar o natural? Estamos preparados para tentar a mudança? Estamos preparados  a reagir? Ou simplesmente deixamos que o curso do rio nos guie? Não. Não devemos deixar que coisas que alterem nossa perspectiva de vida. Não podemos deixar nos abalar.

Vivemos dependentes de muitas coisas. O oxigênio, a água, alimento, descanso. É verdade que sentimentos são uma espécie de alimento, mas... Podemos? Devemos? Por acaso não vivemos uma parte da vida, esse período sabemos, enorme, sem esses "aperrengues"?  

Amar é muito mais que depositar em uma pessoa um sentimento bom, de desejo, de consumação. Amar é primeiramente e primordialmente um conceito de vida que deve ser concentrada mais do que tudo a si mesmo. Não posso depositar em alguém uma coisa que eu não dirijo a mim mesma.

Não podemos, também, colocar a culpa no tempo. "O tempo vai fazer que vocês fiquem juntos","não tenho tempo, trabalho, estudo", "ninguém me chamou a tempo de eu ir". Cara, coloca uma coisa em mente, o tempo, você que o faz. Não existe o futuro, tão menos o passado. O que existe é o agora. 

Se queres que algo seja feita, faça. Se queres que algo ande, corra. Não adianta depositar ou querer fazer isso com as pessoas. Pessoas não nascem para servir aos outros. Mas as vezes elas o fazem, ajudam, mas não por obrigação, sim por amor. Ninguém ensina outro a amar. Existem aqueles que "denominam" saber os mistérios disso. Há aqueles que "ensinam" a amar. Na verdade o que essas pessoas fazem é simplesmente é aconselhar sobre respeito, amizade, compreensão, convívio social.

Mas o que leva um amar outro ser? Ter aparência agradável? Nascer do próprio útero?? Ou adotar? Ou simplesmente cuidar dos netos enquanto são abandonados diretamente ou indiretamente pelos pais? Os questionamentos podem ser vários. Respostas podem até ser incontáveis. O ser humano tem algo natural, como outras espécies, de manter a própria espécie. 

Alguns procuram respostas nas religiões, outros, no sistema político do meio em que vive. Mas a real resposta é que simplesmente que nos auto-escalamos para isso, escolhemos

terça-feira, 12 de abril de 2011

A Última Carta


      Sabe? Em algumas horas farei 20 anos. Decidi há 15 dias findar umas pendências.
     Havia uma coisa que eu queria falar. Nesse ínterim  percebi que havia te transformado num amigo especial. Sei que de alguma maneira continuarei a te amar. Mais sei que entre nós laços não serão construídos. Dentre as coisas que aconteceram entre a nossa amizade algumas ficaram, com certeza, na minha terna mente.
    Outrora não imaginava  entre nós mas... nunca me senti muito bem ao seu lado, não como namorada.
     Sempre me sentia retraída. Quando estava me acostumando com a ideia você sempre vinha com uma história de uma ex-namorada. Acho que você, como amigo, era ideal.
     Eu me sinto diferente. Eu vivo diferente. Demorou  algumas semanas para eu começar a gostar da sua presença e um pouco mais para desejar estar ao seu lado.
      Percebi que não há encaixe entre nós. Uma vez que você permite que outras entre em sua vida enquanto aparenta uma indecisão para mim. Havia uma coisa a ser dita. Mas acho que não preciso mais dizer. Afinal, nada mudará mesmo.


      Espero que um dia consigas sentir essa intensidade que, por acaso, senti.
      Da primeira, fiquei chateada.
      Da segunda, magoada.
      Não esperarei uma terceira.
      Só assim escrevo para deixar claro que te liberto, se é que algum dia houve, de algo entre...
      Tenho plena consciencia que assim deveria ter feito a mui tempo.
      Se lerdes até aqui só posso dizer que sinto muito e que de alguma maneira tentei reescrever nossa história com algo novo, algo com mais... mais.


Finnis est.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Como posso perder uma coisa na Cama?

Estava deitada em cima de algo macio, ao menos era isso que eu sentia.
Tudo bem. Estava com aquela coisa em mãos. Na verdade, só em uma,
a outra manejava algo liso e leve.
Estava tentando achar uma melhor posição. Mexe de cá, mexe de lá. Ai!
Desapareceu!
Eu sabia que era pequeno, mas não sabia que era trabalhoso.
Está na cama com livros espalhados é o caminho mais fácil de perder pe-
quenos grampos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Compreensão

As emoções são geradas através da recepção e da interpretação das informações.

Hora do intervalo no Internato Santa Sophia já havia terminado. Como sempre eu havia burlado o horário e continuava a brincar... Estava brincando de amarelinha no pátio do colégio quando vi que minha mãe conversava com a diretora. Ela nunca parecia para me visitar, não naquele horário. E era estranho...
O que ela estava fazendo ali? Não tinha me avisado  que viria. Eu apresentaria a minha melhor amiga da minha sala... Ela já tinha 8 anos, que nem eu. Minha amiga tinha três irmãs e morava com a tia Clara, que era a mãe dela e minha professora...
Ela estava indo embora... Ela não viria falar comigo? Ela iria trabalhar o dia todo e que nem iria voltar hoje...
Ela havia avisado que não poderia chegar em casa em breve...
Ela estava dobrando a rua... Ela não me vira? Nem um mero até logo, um aceno seria suficiente...
Eu queria mais que isso. Queria um abraço, um beijo... Simplesmente saíra.
Ela não me vira...
Eu quero que ela sinta que eu existo, quero que ela me note... Eu quero que ela diga que sabe que sou sua filha... Não mais se via ela pelo corredor de janelas que se dava para ver a rua.
Ela não me buscou naquele fim de semana, nem naquele semestre, nem aquele ano.
Estava brincando de amarelinha no pátio do colégio quando vi que minha diretora estava vindo em minha direção com uma cara de quem queria conversar comigo.
O que eu não entendi foi o motivo dela vir falar comigo, não possuíamos a melhor das amizades uma com a outra. Mas ela viera. Ela queria falar... E era sobre a minha mãe. O que queria fazer comigo? Ela simplesmente fez um comentário de que eu não mais veria a minha mãe.
Aos 13 anos fiquei sabendo que não mais veria a minha mãe. 
Ela havia partido para não mais viver...

terça-feira, 8 de março de 2011

I'll be happy again ...

you do not know my heart
you just played with me
I am not a toy ...
My feeling was sincere ...
not worth trying, no more ...

do not want to see him again ...
you broke my heart.
I will be happy now!
I'll be happy again!
Thou shalt not part of my life.

Follow the sea,
follow my dreams,
follow my most sincere feelings ...
Follow the life that you deleted.

Do not want to have you in my life ...
You said you wanted me to go ...
But I see that you are giving back.
Do not want to indecision in my life again ...

I want to be happy
And you just want to play ...
You're still a child,
I. .. a beautiful girl.

Remember ... the decision was you.
I'm just moving on.

No more suffering for you ...
I will follow my way free ...
Sorry ... but all I can say.

I'll be happy again ...