segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Vontade


A vontade que eu me alimento

Que não dá pra recusar

É essa minha vontade

De gritar

 

Essa dor que me acalenta

De vontade que me arrebenta

É essa minhas ânsia

De gritar

 

Dessa vontade quase cega

De pular o muro

Se alguém me aparece

Na cara vai levar

 

Esse enseio de ânseia

Dessa veia que pulseia

Dessa minha louca vontade

De gritar

 

Dessa alma viva,

Que de viva quase morre

Que vontade estressante,

De  lhe mandar tomar um porre

 

Desse meu deleito,

Que a dor se expande em meu peito

Que vontade tão grande

De poder te odiar

 

Desse lance sufocante,

Desse seu egoísmo radiante

Que vontade tão grande

De poder lhe ignorar.

 

dessa raiva sufocante,

Desse seu orgulho ignorante

Que vontade grande

De poder lhe socar.

 

Que ser humano mesquinho

Que a outrem não lhe importa

O desejo de infernizar

 

Que idade tão corpulenta

De atitudes inodoras,

Desse seu jeito mesquinho

De a todos usar.

 

Se conhecesse essa dor,

Na qual provocas com suas ações

Jamais diria,

Que um dia esteves a amar.

 

Que vontade terrível,

Que vontade de crescer,

Mas se tive o azar de te conhecer,

Merecido deve ter me sido.

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