A vontade que eu me alimento
Que não dá pra recusar
É essa minha vontade
De gritar
Essa dor que me acalenta
De vontade que me arrebenta
É essa minhas ânsia
De gritar
Dessa vontade quase cega
De pular o muro
Se alguém me aparece
Na cara vai levar
Esse enseio de ânseia
Dessa veia que pulseia
Dessa minha louca vontade
De gritar
Dessa alma viva,
Que de viva quase morre
Que vontade estressante,
De lhe mandar tomar um porre
Desse meu deleito,
Que a dor se expande em meu peito
Que vontade tão grande
De poder te odiar
Desse lance sufocante,
Desse seu egoísmo radiante
Que vontade tão grande
De poder lhe ignorar.
dessa raiva sufocante,
Desse seu orgulho ignorante
Que vontade grande
De poder lhe socar.
Que ser humano mesquinho
Que a outrem não lhe importa
O desejo de infernizar
Que idade tão corpulenta
De atitudes inodoras,
Desse seu jeito mesquinho
De a todos usar.
Se conhecesse essa dor,
Na qual provocas com suas ações
Jamais diria,
Que um dia esteves a amar.
Que vontade terrível,
Que vontade de crescer,
Mas se tive o azar de te conhecer,
Merecido deve ter me sido.
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